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NOVAS JOGADAS NO TABULEIRO POLÍTICO

Crise aberta: Jayme fez uma análise política, Favaro respondeu no pessoal

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Mato Grosso encontra-se a um passo de sofrer uma mexida radical no tabuleiro político, ou de continuar sem mudanças traumáticas, com as manchas e contra manchas que o tem animado desde 2014.

Tudo depende do governador Mauro Mendes Ferreira (UB), do Senador Jayme Veríssimo de Campos (UB), do ex-governador Blairo Borges Maggi (PP), grupo do G8, do ministro Carlos Henrique Baqueta Favaro (PSD), do menino da Rua Joaquim Murtinho, o emedebista Emanuel Pinheiro, do desempenho dos candidatos a Prefeito de Cuiabá e do posicionamento de alguns líderes partidários no tabuleiro político a ser formado, enquanto o Mauro estiver no comando da máquina até abril de 2026.

Além disso, serão decisivos os movimentos do vice-governador Otaviano Olavo Pivetta, que assumirá o comando da máquina do último ano do atual governo, e como se moverá no tabuleiro político o Senador Wellton Fagundes (PL), e de como se posicionará a Mulher Maravilha, caso o seu protegido vença a Prefeitura de Cuiabá.

É uma equação difícil de montar agora, mas não há como fugir das situações a serem criadas dependendo dos movimentos dos seus componentes e, quem não souber mexer no tabuleiro político de Cuiabá da sucessão que pode perder a “Rainha” ou o “Bispo”.

O que…, já está aberta a crise? O óbvio simplesmente aconteceu neste caso. Não venha falar que Zé Edu está envolvido? Afffiii…, então vamos com o Boteco da Alameda: as situações começaram a surgir:

1 – Jayme Campos fez uma análise política. Favaro respondeu no pessoal. Não tem estrutura para ser líder.
2 – Crise aberta, francos estão abertas. A costura de 2024 reflete 2026.
3 – Estremecimento de relação partidária. Edu Botelho não tem só convite do PSD.
4 – Favaro foi passear no Senado. Entretanto, porém, contudo, como um bom soldado obedece cegamente seu comandante. O voto de Favaro não surtiu efeito, mas agradou a Lula e mandou recado para Mauro e Jayme: não vai cair do Ministério da Agricultura e chancelou para a disputa para o Palácio Paiaguas ou na pior das hipóteses, para a sua reeleição ao Senado. Somente um aviso: temos 24,25 e 26, dois anos consegue juntar os cacos. Fechou uma grande porta.
5 – Sucessão é um tabu, mas o rei está seguro. São os peões que decidem. Quem é quem?
6 – Quem é quem no tabuleiro de xadrez que se joga no pleito de 2024?

A crise continua

Desde a eleição suplementar que elegeu Carlos Henrique Baqueta Favaro como Senador, um grande rompimento foi causado ele os lideres partidários, Jayme Campos e Carlos Favaro.

Jayme Campos que apoiava o amigo Nilson Leitão, na época candidato pelo PSDB, acusou Carlos Favaro de usar dinheiro do Agronegócio para comprar um grande número de prefeitos, vereadores e várias lideranças políticas. Magoado, chateado, o hoje ministro Carlos Favaro sempre negou as acusações de Jayme Campos, e se afastou dele.

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Caros leitores e amigos do Blog do Valdemir, a briga ainda promete novos capítulos ao longo desta eleição.

Peso dos padrinhos

Surpreendendo analistas políticos do Boteco da Alameda, que esperavam uma pré-campanha acirrada, as movimentações eleitorais se complicou nas últimas 56 horas.

Agora, como estratégia, os líderes políticos vão explorar com exaustão a estadualização das disputas e a lógica do “voto casado”, colando suas imagens na de seus padrinhos políticos: Jayme Campos, Mauro Mendes, Blairo Maggi, Lula e Bolsonaro.

Tanto em suas peças quanto as suas falas, associou negativamente a posição de Carlos Favaro, apresentando-se como alternativa ao projeto de Zé Edu Botelho.

Carlos Favaro, do ponto de vista de estratégia de comunicação política, para além da consolidação de uma legitima oposição antimaurista, buscou construir a imagem de político autoritário.

Chama a atenção as peças em que dialoga com lideranças políticas que será o cara, o governador dos mato-grossenses independente de apoio Jayme Campos e Cia. Tem o aval de Lula.

Favaro tenta furar a bolha e conquistar outros nichos eleitorais. Nesse sentido, não foca a partir de costumes (tema que não cabe à aliados), insiste na tese de que será o candidato de Lula e que é independente e que não tem padrinhos políticos em Mato Grosso.

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No entanto, uma crise mudará os rumos e resultará em diferentes obstáculos a sua candidatura. Dificultará o sucesso do grupo G8, lideranças importantes a exemplo de Júlio Campos e Zé Edu Botelho, ingressarem no PSD.

O ministro continua com a estratégia que sempre adotou: constantemente invoca a memória do eleitor de que foi vice-governador, foi Senador durante a gestão de dois governadores diferentes e que, portanto, não dependerá necessariamente do alinhamento com outras figuras políticas.

As bocas malditas do Boteco da Alameda, não perdoa e manda essa: depois de eleito, os padrinhos “vão embora” e o governador terá que governar “sozinho”, numa clara sinalização da relação entre os caciques políticos de Mato Grosso.

Por fim, abuse de ataques aos ex-aliados, como Zé Pedro, Mauro Mendes, Jayme Campos, o que, ao invés de estabilizar o crescimento do PSD na Terra de Rondon, produz o efeito bumerangue, aumentando seus índices de “soberba” e empurrando de vez Edu Botelho para a campanha pepessista.

Afinal, qual o tamanho de Favaro e dos irmãos Campos em Mato Grosso após a eleição de 2022?

Amanhã no Blog do Valdemir. Segue o fluxo!

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Política

“As escolas estão proibidas de recusar matrículas sem justificativa”

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Esta semana, na Câmara Federal, a deputada federal Gisela Simona (UB) conseguiu que fosse incluso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por meio do PL 9133/17, medidas administrativas para as escolas que recusarem a matrícula de alunos sem justificativa legal. A alteração foi acatada pela relatora do projeto, a deputada Adriana Sauthier Accorsi, conhecida como Delegada Adriana Accorsi (PT/GO).

Proposta reforça legislação sobre direito à educação

Embora o acesso esteja garantido na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para todos os níveis e modalidades de ensino, a deputada Adriana Sauthier Accorsi argumenta que muitas escolas criam obstáculos para matricular estudantes, sobretudo com deficiência.

A justificativa, segundo o parecer, é que não dispõem de condições ideais para o atendimento dos estudantes ou que já tem alunos nessa condição e atingiram a “cota” de matrículas.

Aprovado por maioria de votos no plenário, a proposta obriga que a escola explique por escrito suas razões e as instituições que descumprirem a Lei ficam sujeitas a medidas administrativas como advertência, suspensão temporária de admissão de novos alunos, até suspensão do funcionamento.

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Para a deputada federal Gisela Simona (UB), que por anos comandou o Procon, em Mato Grosso, sua sugestão tem um olhar humanista, já que seu propósito é garantir a inclusão de todas as crianças e adolescentes no sistema educacional brasileiro. Principalmente, estudantes que apresentam deficiência ou algum tipo de síndrome. A alteração no PL ainda garante segurança jurídica aos pais e aos fornecedores, visto que será concedido um documento com as justificativas que fundamentam a recusa do aluno.

Em sua fala, a parlamentar que ainda hoje é conhecida como ‘Gisela do Procon‘, relembrou as inúmeras denúncias que recebeu de pais que buscavam os direitos de seus filhos, no órgão.

A inclusão na LDB, de medidas que penalizam as recusas injustificadas destes estabelecimentos é uma vitória. Em especial, para as pessoas com deficiência ou transtornos como o autismo. Nos mais de 23 anos de Procon observei que a maioria das recusas feitas pelas escolas são por esses motivos. Com a aprovação do PL podemos comemorar pois é, sim, uma grande vitória de todos os consumidores!“.

Gisela Simona fez questão ainda de frisar que as instituições terão, igualmente, seus direitos resguardados.

O registro de inadimplência é uma recusa justificada, amparada por Lei para não fazer a rematrícula atualmente. Assim, esse projeto não interfere na liberdade econômica“.

O projeto que prevê punições para as escolas que recusarem matrícula sem justificativa, foi enviado para análise do Senado. À jornalistas, a deputada prometeu se articular politicamente para que ele seja igualmente aprovado na Casa.

Tive a honra de contribuir com esse projeto aqui na Câmara e agora podemos fornecer aos consumidores o devido direito de informação e, aos empresários, segurança jurídica necessária. Lamento que alguns parlamentares, inclusive, de Mato Grosso, tenham votado contra pelo fato da relatora ser do PT. Precisamos entender que inclusão não tem partido! Agora, vamos nos articular para que a proposta seja também aprovada no Senado e se torne lei o mais rápido possível“.

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