DOIS MDB EM UM
União entre membros do mesmo partido político? Depende de quem é o líder

Estão cada vez mais nítidos que existem dois MDB’s, um governista e o outro que deseja ser “autêntico”, que quer recuperar os ideais e as bandeiras éticas que foram a base da sua fundação e conduzirem a agremiação até a primeira eleição do cacique de mãos de ferro do MDB, Carlos Gomes Bezerra ao Governo do Estado.
Deste quadro pode se tirar a conclusão de que Emanuel Pinheiro voltou ao poder, para um segundo mandato, sem o MDB ou apenas com uma fatia dele.
A vitória de Emanuel Pinheiro para o segundo mandato parecia ter aparado as arestas existentes desde, que um grupo fisiológico, porém majoritário dobrou-se as manobras. Muitos desde grupo denominado “Emanuelzitos” mamaram nas tetas de um sistema político em que a ética passou a ser luxo pequeno burguês desprezível.
Velho MDB
Dia 5 de outubro de 1988, foi um dia histórico para o país. Em Cuiabá caiam às primeiras chuvas depois de uma estiagem três meses. As folhas pálidas dos arbustos retorcidos do cerrado começavam a ganhar vida e cor, quando Ulysses Guimarães em reunião do Congresso Nacional, convocada especialmente para promulgação da nova Constituição, ergueu o volume da Carta Magna e pronunciou as seguintes palavras:
“A nação quer mudar. A nação vai mudar. A nação deve mudar. A nação vai mudar!“.
O PMDB consumava ali seu projeto de consolidação da democracia em nosso país. Entrega ao Brasil a institucionalização do Estado Democrático de Direito.
Hoje um novo desafio se impõe o agora MDB, trabalha para retomar o protagonismo de outrora em Mato Grosso. E quem se apresenta como timoneiro da retomada da sigla é o prefeito cuiabano Emanuel Pinheiro.
Neste final de semana ele empreendeu o mais contundente gesto de “ódio ao Mauro”. Nos últimos dias Emanuel Pinheiro se mostra cansado de tudo e, principalmente com os emedebistas que segundo o alcaide são serviçais do Governo do Estado administrado pelo Mauro Mendes.
Agora só falta Emanuel Pinheiro mandar uma carta acusando Mauro de não trata-lo com respeito, de despreza-lo e de confiar no Prefeito de Cuiabá. Caso mande a carta, no futuro poderá ficar na história como o marco da inflexão do MDB. E do próprio prefeito cuiabano.
Para entender o significado do movimento político de Emanuel e do quão difícil deve ter sido para ele faze-lo, primeiro é preciso conhecer um pouco do seu perfil, ao longo de sua trajetória política.
O emedebista notabilizou-se por ser um político que sempre esteve apoiando gestores que estavam no poder. Discreto e polido sempre atuou melhor em meio aos holofotes do que nos bastidores.
Emanuel tem motivos para ficar no holofote e apresentar como o timoneiro para aqueles interessados em desembarcar do governo Mauro Mendes e anseia um pacto para recolocar o MDB nos trilhos.
PS: Emanuel os ventos não estão soprando a sua direção. Estas intriguinhas entre “Emanuelzitos” e a “Mulher Maravilha”, já deu né? Vamos trabalhar, ou vamos até 05 de outubro 2024?

Política
MPF consegue na Justiça que trecho da BR-158 que intercepta a TI Maraiwatsédé (MT) seja fechado

O Ministério Público Federal (MPF) garantiu na Justiça Federal o fechamento do traçado da rodovia BR-158, que corta o interior da reserva indígena Marãiwatsédé, localizada na região de Barra do Garças. O procurador da República Everton Pereira Aguiar Araujo ajuizou ação civil pública (ACP) contra a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
A ACP foi motivada pela não resolução consensual entre os entes, e inclusive foi realizada audiência pública promovida pela Câmara dos Deputados em 2018. Na ocasião, o procurador ressaltou que o traçado cortando o interior da Terra Indígena (TI) foi uma das causas e um dos catalisadores da ocupação da área por não indígenas, bem como por novos posseiros.
Conforme a ACP, o traçado da BR-158, que intercepta de norte a sul a TI Marãiwatsédé, afeta diretamente aspectos culturais e existenciais dos povos Xavantes ali residentes. Além disso, o trânsito interno de veículos pesados, além de ocasionar a morte de espécies da fauna nativa, traz risco de acidentes para a população indígena.
O MPF argumentou também que a presença de pessoas alheias à cultura indígena no interior da TI pode gerar conflitos com os residentes. Da mesma forma, uma rodovia que serviria para escoar a produção agrícola da região, de alta demanda, embaraçaria o livre exercício da posse de terra tradicionalmente ocupada.
Nesse sentido, uma rodovia pavimentada no interior desse território facilitaria a perpetração de delitos ambientais como, incêndios e desmatamentos, que prejudicam sobremaneira as atividades de subsistência dos povos indígenas, mormente considerando que eles utilizam preponderantemente a caça para obter alimentos.
Na sentença, a juíza federal Danila Gonçalves de Almeida afirma que “a medida mais importante e urgente para preservar os interesses dos indígenas de forma definitiva seria a conclusão do traçado leste, extraindo o trânsito de veículos do interior da TI Marãiwatsédé”.
Dessa forma, a União e o Dnit devem abster-se da pavimentação do trecho que corta a TI Marãiwatsédé, promover o seu fechamento e reflorestamento para garantir a recuperação ambiental.
Devem também iniciar, de forma urgente, as obras referentes ao traçado leste da BR-158, respeitando, na elaboração do trajeto, as aldeias antigas, cemitérios e demais locais sagrados para a comunidade indígena. Devem ainda, no prazo de dezoito meses, apresentar o Plano Básico Ambiental e o Estudo de Componente Indígena, como condicionante para a licença de instalação.
Em relação ao Ibama, a instituição não deve expedir licença ambiental quanto ao trajeto da BR-158 que corta a TI Marãiwatsédé.
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