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Republicanos mantém candidatura de Paccola

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Na sexta-feira (22), o inquérito policial, que possui mais de 500 páginas, foi divulgado. O documento aponta que o agente penitenciário Alexandre Miyagawa foi morto com três tiros nas costas cerca de três minutos depois de sair do próprio carro.

Nesta segunda-feira (25), a Câmara Municipal de Cuiabá recebeu o inquérito policial que pede o indiciamento do vereador Ten. Cel. do Partido Republicanos, Marcos Ticcianel Paccola por homicídio qualificado do agente penitenciário Alexandre Miyagawa, em Cuiabá, no começo do mês.

O documento foi enviado à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar e à Comissão de Constituição, Justiça e Redação para análise e, assim que forem concluídos os pareceres, o Legislativo Municipal deve avaliar se agendará uma sessão extraordinária ou espera o fim do recesso parlamentar, marcado para 2 de agosto, para discutir o pedido de cassação de Marcos Paccola.

Futuro político de Paccola

Nesta terça-feira (26), a Executiva Estadual do partido Republicanos em Mato Grosso decidiu por manter a pré-candidatura do vereador, Marcos Paccola, para deputado estadual nas eleições de 2 de outubro.

O vereador foi indiciado por homicídio qualificado no inquérito sobre a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. Paccola argumenta legítima defesa, mas é acusado de ter extrapolado na ação.

A avaliação da sigla, que tem como grandes nomes o ex-deputado federal, Adilton Sachetti, e o atual vice-governador, Otaviano Olavo Pivetta, é que o caso pode até agregar positivamente à figura do atual vereador.

O presidente estadual da sigla, Adilton Sachetti disse que o melhor julgador é a sociedade e, por isso, o nome de Marcos Paccola será aprovado na convenção estadual, como candidato a uma das vagas para a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), em 2 de outubro, e o eleitor vai decidir se vai ou não votar em Paccola.

Não estamos aqui inocentando ninguém. Mas não podemos condenar a pessoa antes de ter a condenação. Ele foi indiciado, o que é normal, já que houve uma morte. No processo, ele fará sua defesa e a Justiça vai decidir”.

Na campanha, ele será julgado pelo maior juiz de todos, que é o eleitor. É o eleitor que vai decidir se concorda com ele ou não. O partido não pode tirar o direito dele de participar do processo eleitoral”, acrescentou.

O caso

O caso ocorreu perto de uma distribuidora de bebidas no Bairro Quilombo, em Cuiabá, no dia 1º de julho. Presidente do Republicanos no Estado, o ex-deputado federal Adilton Sachetti afirmou que os membros da Executiva entenderam, de forma unânime, que não podem barrar a pré-candidatura do parlamentar, uma vez que não há condenação.

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Paccola e o inquérito

A investigação policial sobre o caso indiciou Marcos Paccola por homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O vereador, que é policial militar, interferiu em uma confusão que acontecia em frente à distribuidora.

Na ocasião, o agente penitenciário Alexandre Miyagawa estava armado, atrás de sua namorada, Janaína Sá. O agente estava de costas, quando Paccola teria o ordenado para que ele baixasse a arma. Como Alexandre Miyagawa não obedeceu, o PM o atingiu com os disparos.

O vereador Ten. Cel. do Partido Republicanos, Marcos Ticcianel Paccola, em nota, afirmou que tomou conhecimento da conclusão do inquérito pela imprensa. Ele garantiu que o indiciamento não foi recebido como uma surpresa e que aguardará o processo para apresentar a defesa.

Enquanto não tivermos acesso aos autos, não tem como fazer qualquer manifestação sobre algo o que não temos conhecimento”.

Conforme já manifestado pelo meu advogado, Ricardo Monteiro, o indiciamento é recebido com naturalidade já que existe autoria e materialidade definida. A fase da instrução processual é que será possível apresentar as razões de defesa e o contraditório, acrescentou.

Por conta do assassinato do agente, o Republicanos, Marcos Ticcianel Paccola, é alvo também de um pedido de afastamento imediato e outro pedido de cassação do mandato. A tendência é que saia temporariamente do mandato no próximo dia 2 de agosto.

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Em abril, o Partido dos Trabalhadores (PT) também chegou de apresentar uma denúncia na Câmara Municipal de Cuiabá por quebra de decoro parlamentar contra o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), por causa das afirmações que teriam sido feitas por ele na tribuna da Casa de Leis de que teria armas e munições suficientes para enfrentar 500 petistas e a de que vagabundo tem que morrer mesmo e ir para a vala. – (Com Midia News)

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Política

Sem noção e sem proposta: besteirol sem limites em busca de votos

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Discretamente começam a surgir adesivos em carros lançando pré-candidatos a vereador. É claro que ninguém se assume por enquanto, até porque a legislação não permite, mas já se vê por aí “Fulana pela Educação” ou “Beltrano da Justiça Social”, “Sicrano eu apoio”. Quem olha distraidamente se entusiasma: as questões que afligem a população estão aí, contempladas, há quem se ocupe com elas.

Muita gente não sabe, mas as novas regras eleitorais estão afunilando essa coisa de candidaturas. Antigamente cada partido lançava chapa completa, era uma festa, chovia candidato nos programas eleitorais. Agora, não. Segundo as novas regras, cada partido pode lançar só 100% mais um candidato do total de vagas disponíveis nas Câmaras Municipais.

Aqui na capital de todos os mato-grossenses, por exemplo, cada partido pode lançar de 1 a 40 candidatos a vereador. Antes, a regra cravava 150%, ou 33 postulantes. Uma farra em que nomes inexpressivos, folclóricos ou histriônicos, divertiam o eleitor na tela da tevê. Tudo indica que parte da diversão vai acabar. Afinal, o número de candidaturas vai encolher.

Folclóricos e o uso de nomes de famosos

Alguns são folclóricos e outros buscam confundir com nomes semelhantes a artistas, jogadores ou políticos. De tudo, tem um pouco de profissões e outras atividades. São candidatos padre, reverendo, apóstolo, bispo, pastor, motoboy, bombeiro, lava rápido, cabo, coronel, sargento, tenente, capitão, policial, corretor, repórter, podóloga e muitos outros.

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Mas quem ganha disparado são os classificados como Prof., Profª e Professor(a) em suas aparições. Em seguida, os advogados registrados com as siglas de Dr. e Dra. também aparecem. De um modo ou de outro, esses candidatos tentam marcar os nomes e números na memória dos eleitores. Usam até a linguagem subliminar para ser lembrado na hora do voto. Sem noção e sem proposta: besteirol sem limites em busca de votos.

Tem vereador candidato a reeleição e aqueles que estão pretendendo sentar em uma das 27 cadeiras da Câmara Municipal de Cuiabá, que já empunharam suas bandeiras em busca de votos, como é o caso do buracos na Capital de todos os mato-grossenses que são muitos, outros usam de sua bandeira ligado a Saúde Municipal, já para alguns, sua bandeira é a cassação do Prefeito de Cuiabá, o emedebista Emanuel Pinheiro, alguns já cassados e voltaram a sentar na cadeira da Casa de Leis, por força da Justiça, querem se aparecer diante de seus eleitores pedindo cassação do presidente da Casa de Leis.

Bom…, agora fica a escolha direta do eleitor cuiabano. Será que esses vereadores assim como os demais não sabem para que vieram na Câmara de Cuiabá merecem seu voto? E a proposta de seu vereador, você conhece? já leu? já viu?

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Isso, no entanto, não vem inibindo quem já distribui seus adesivos entre amigos, ou cabos eleitorais tentando firmar-se desde já na memória do eleitor. O fato é que a fantasia da vereança, com todos os seus privilégios ainda faz a cabeça de muita gente.

A maioria sai das eleições endividada e frustrada, enganada por eleitores ardilosos. Há quem prometa voto para qualquer postulante que aparecer.

Daqui da minha casa ninguém sai triste. Prometo voto pra todo mundo”, confidenciou-me, certa vez, um eleitor.

Nesta semana, as redes sociais estavam cheias de vídeos e fotos de candidatos interessados na cadeira da Câmara de Cuiabá fazendo visitas, comendo pastel, abraços, beijos e aperto de mão depois de 4 anos sumidos.

Muito aspirante a político acredita nessas conversas. Político matreiro, porém, costuma desconfiar dessas manifestações de amizade mais exaltadas. Quase sempre o sorriso e o aperto de mão, firme, são ciladas. Convém ter atenção, não se entusiasmar nem mesmo com o sucesso dos adesivos nos vidros dos carros.

Aqui em Cuiabá, em 2020, alguns inconformados foram procurar a Polícia Federal, reclamar que seus votos “sumiram”. O gesto, patético, incorporou-se ao anedotário político local. Era ano de pandemia, a Covid-19 matando a torto e a direito.

Em 2024 o País ensaia uma normalidade e, talvez, gestos do gênero, caso se repitam, divirtam mais que no passado recente, denso e pesado.

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