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CANDIDATURA PRÓPRIA EM 2024

Delegados do PT defendem pré-candidatura de Lúdio à Prefeitura de Cuiabá

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Com 726 votos favoráveis à chapa “Cuiabá Mais Feliz“, os filiados ao PT de Cuiabá elegeram, neste domingo (26), os delegados que vão definir a pré-candidatura do partido à Prefeitura de Cuiabá. No total, 740 petistas foram às urnas em nove locais de votação espalhados pela capital. Além dos votos na chapa única, foram registrados dois votos nulos e 12 em branco.

O encontro do partido está marcado para o próximo sábado (2), quando os 152 delegados e delegadas vão escolher entre as pré-candidaturas do deputado estadual Lúdio Cabral e da diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rosa Neide para representar o PT.

O nome definido pelos petistas vai ser apresentado à Federação Brasil da Esperança. A chapa eleita no fim de semana defende o nome de Lúdio como pré-candidato. Apesar de não ter retirado oficialmente sua pré-candidatura, Rosa Neide não inscreveu chapa de delegados.

Não é uma tarefa simples fazer a mobilização que nós fizemos. Nenhum outro partido dá conta de mobilizar espontaneamente seus filiados e filiadas como o PT faz. Hoje 740 pessoas foram às urnas, em pleno domingo, para manifestar a posição em defesa de uma candidatura do PT em Cuiabá. Muito obrigado e parabéns às pessoas que se esforçaram nessa tarefa, disse Lúdio.

A apuração foi na Central Única dos Trabalhadores (CUT), onde também funcionou a urna da região central de Cuiabá. Havia urnas também nos bairros Tijucal, Jardim Fortaleza, Pedregal, Pedra 90, CPA, Planalto, Jardim Florianópolis e Coxipó.

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O número de filiados que votaram ultrapassou com folga o quórum exigido para a eleição, que era de no mínimo 172 votantes, equivalente a 25% dos eleitores do último processo de eleição direta do PT, que em 2019 levou 685 petistas às urnas para eleger a atual direção do partido, presidido por Bob Almeida.

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Política

Tabuleiro Eleitoral: tem peça que não encaixa no jogo

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Sabadão! O jogo eleitoral, mesmo faltando cerca de 20 meses (mais ou menos 590 dias) já está começando a esquentar. Que ninguém se engane: todas as peças estão se mexendo!

Entretanto, contudo, todavia, tudo que se imaginar hoje sobre o que vai acontecer em 2026 na política mato-grossense é puro exercício de lucubração em relação a sucessão governamental.

SE o vice Otaviano Pivetta, do partido Republicanos, SERÁ candidato a reeleição (já que provavelmente assume em definitivo o governo em março de 2026), SE Jayme Campos SERÁ candidato pelo PSD ou vai para reeleição, SE a esquerda vai optar pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), formando chapa com Nenel Pinheiro. A Federação Partidária SERÁ o balizador.

A Federação entre as siglas partidárias tem tudo a ver com as disputas na Terra de Rondon.

O cacique número 1 do União Brasil (UB), o nosso “AMIGO”, o Homem de Ferro, o governador Mauro Mendes Ferreira, tem o controle absoluto do poder político, com uma base municipal robustecida nas eleições passadas, assim como a maioria parlamentar sustentando suas realizações.

Mauro Mendes está bem articulado com o setor empresarial, além de um programa de ações que alcança tanto o combate à pobreza e a fome com a agricultura familiar e agro quebrando recordes de produção no estado, quanto a melhoria nos empregos e na renda.

Os avanços nos setores econômicos inegavelmente produzem um cenário facilitador das eleições majoritária e parlamentar em 2026.

Como os fatos mais recentes apontam para uma ruptura entre Mauro Mendes e alguns partidos com as novas Federações que estarão sendo montadas para 2026, a eleição em Mato Grosso entrará num novo patamar político-eleitoral.

Mauro Mendes não vai mergulhar de cabeça num projeto de definição política antecipada, sabendo que dois anos é muito tempo tanto para desgastar uma administração quanto para construir a imagem positiva de governança.

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Portanto, unido ou rompido com algumas siglas partidárias, pouco altera o cenário das eleições de 2026.

Se Mauro Mendes for candidato a Senador, o sucessor natural é o vice Otaviano Pivetta, candidato a reeleição. Se ficar no cargo até o último dia do mandato, a engenharia política muda totalmente o organograma.

Segue o fluxo!

Peças tentando se encaixar

Tudo que está acontecendo nos bastidores da política mato-grossense, faz parte do tabuleiro de xadrez que já sendo montado para a grande jogada, porque a meta de todos os partidos e os postulantes ao cargo eletivo é o Governo do Estado (prêmio maior); da eleição para a bancada federal e para uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) em 2026.

Só para ter uma pequena noção do que está por vir: Otaviano Pivetta deve ESTAR como candidato ao Palácio Paiaguás, que teria o apoio de Mauro Mendes que, poderá ir para a Casa Alta.

Aparece então Cidinho Santos, porém, ele e Otaviano Pivetta só confetes, resumindo: caminha para consenso; Carlos Fávaro, será candidato de Lula, dependendo da posição de Jayme Campos.

Agora pega essa: Nenel Pinheiro pode ir para o sacrifício (já que tem possibilidade de se eleger deputado estadual), e disputar o Palácio Paiaguás. Não se elege, mas faz um estrago.

O Senador pelo Partido Liberal (PL), Wellton Fagundes, o grande sonho seria ser governador do Estado de Mato Grosso. Ele se for candidato em 2026 ao governo e em caso de derrota, teria mais quatro anos de mandato como Senador até 2030.

Eis que surge José Carlos do Pátio, o menino maluquinho, ex-prefeito da cidade de Rondonópolis.

Para o Senado os nomes pipocam: Mulher Maravilha”, José Medeiros, Antônio Galvan, Mauro Mendes, Margareth Buzetti, etc.…etc.…etera.

Neste caso, como ficará o quadro? Ou seja, faltando 596 dias para o pleito eleitoral, as peças começam a se mexer no tabuleiro eleitoral, buscando novos espaços.

Obviamente que tudo está ainda muito distante dos fechamentos de acordos e fusões, mas já se pode ter uma noção que o xadrez político começa a movimentar suas peças, algumas com mais rapidez, outras mais lentas.

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O Boteco vai falar

Neste momento temos três campos políticos se organizando para a disputa. Eles não são formados por três partidos, ou três figuras proeminentes.

São três aglomerados de agentes políticos (que podem ser pessoas, partidos ou movimentos), representando diferentes visões.

O primeiro é Otaviano Pivetta, a direita liberal, ou direita “democrática”, apresenta suas cartas para o pleito de 2026.

São representados, pelo chamado “núcleo duro do Palácio Paiaguás”, liderados por Mauro Mendes, Jayme Campos, Otaviano Pivetta e outras figuras como os deputados estaduais Max Russi, Júlio Campos.

Após perderem terreno para o bolsonarismo, tentam recuperar o apoio de parte da população se apresentando como “moderados” em meio a polarização e atrair setores da extrema e centro direita.

Há o campo da esquerda, ou mais precisamente, um campo “Progressista”, que enfrenta um processo de reorganização depois de sucessivas derrotas políticas e eleitorais.

Em 2026, o desafio da esquerda vai além da via eleitoral. O objetivo deve ser recuperar o apoio e a confiança da população, em especial dos setores populares.

Para isso, é preciso mostrar que é à esquerda que se preocupa com combate à desigualdade, a geração de empregos e as garantias de direito. E nessas bases, reconstruir um programa político.

Enfim, o jogo já começou. Mas só saberemos quais peças restarão no tabuleiro eleitoral em julho de 2026. Até lá, muitas jogadas serão feitas e é nossa tarefa é analisar, refletir e imaginar as próximas cartas do jogo.

Por isso, o Boteco da Alameda, irá escrever sobre cada uma desses campos e seus movimentos e suas jogadas.

Segue o fluxo!

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