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SUPERDIVIDAS HERDADAS

“Rombo herdado da gestão de Emanuel Pinheiro ultrapassa R$ 170,9 milhões”

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Durante a 3ª Sessão Extraordinária de 2025, os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá, aprovaram os dois Projetos de Lei enviados pelo Executivo Municipal sobre o parcelamento de dívidas da Prefeitura Municipal de Cuiabá.

Os débitos são referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT (Cuiabá-PREV), e à dívidas de Tributos Federais.

Os dois Projetos de Lei enviados em regime de urgência pela Prefeitura de Cuiabá, foram aprovados de forma unânime na tarde desta sexta-feira (24), no Plenário das Deliberações. A aprovação ocorreu durante uma sessão extraordinária convocada pela presidente da Casa de Leis, Paula Calil (PL).

Do que tratam os projetos

1. Processo nº 040/2025:

Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que dispõe sobre o parcelamento e pagamento dos débitos da Prefeitura Municipal de Cuiabá referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Cuiabá-PREV (Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT).

2. Processo nº 041/2025:

Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que autoriza o poder executivo a firmar acordo de parcelamento ou reparcelamento de dívidas de tributos federais.

A presidente da Casa de Leis, Paula Calil (PL), ponderou sobre a importância da aprovação em regime de urgência das duas matérias, porque as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), poderiam prejudicar a gestão do atual prefeito, Abilio Brunini (PL).

Nós aprovamos de forma unânime as duas proposições que vieram do Executivo. Elas são importantes porque Cuiabá está sem certidão e nós não poderíamos receber recursos do Governo Federal, nem do Governo Estadual se nós não tivermos essa certidão. Então, foi muito importante nós darmos esse passo, fazermos esse parcelamento e deixar muito claro: são dívidas herdadas da antiga gestão. Eles não fizeram o pagamento dos débitos das contribuições do PIS/PASEP e do INSS, e o outro parcelamento é referente ao Cuiabá-PREV”, afirmou.

O líder do Prefeito de Cuiabá, na Câmara de Vereador, Dilemário Alencar (UB), o rombo herdado da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) nos dois regimes ultrapassa R$ 170,9 milhões. A dívida com o Cuiabá Prev é de R$ 89 milhões, enquanto a do regime geral chega a R$ 77 milhões. Segundo o prefeito Abilio Brunini, esses débitos se arrastaram por um período de quatro a cinco anos.

A prefeitura de Cuiabá têm dois regimes de previdência: o Cuiabá-PREV (vinculado aos servidores efetivos) e o regime geral, vinculado ao INSS, ali contribui o pessoal comissionado, contratados, enfim. Os vereadores de oposição estão cientes do rombo deixado pelo ex-prefeito e essa montanha de dívidas vai ser, evidentemente, com o consentimento do Ministério da Previdência, parcelada em 60 vezes. Isso traz um atraso tremendo na cidade de Cuiabá. Porque, veja, com essa montanha de dinheiro dava para o prefeito Abilio, praticamente, acabar com o déficit na falta de asfalto em nossa cidade”.Disse o líder do prefeito na Casa de Leis.

O parlamentar ainda apontou que o rombo na previdência é fichinha perto do rombo de R$ 1,6 bilhão que a gestão de Emanuel Pinheiro deixou de herança para o atual prefeito, e que esta situação absurda, não pode ser encarada como normal, pois certamente esse rombo escandaloso fez muitas pessoas morrerem nas unidades de saúde e atrasou o desenvolvimento de Cuiabá.

Eu sempre alertei que a gestão de Emanuel estava devendo milhões para a previdência e para fornecedores. O ex-prefeito tem que ser punido! Na verdade ele tem que ser preso pelo mal que fez a Cuiabá e ao povo cuiabano. Com o valor de R$ 1,6 bilhão daria de asfaltar todos os bairros que não tem pavimentação, melhorar a saúde, a educação e investimento em muitas outras melhorias”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.

Dilemario Alencar reforçou ainda que caso essas pendências não sejam quitadas, o município poderá ser impedido de receber recursos federais.

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Política

Tabuleiro Eleitoral: tem peça que não encaixa no jogo

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Sabadão! O jogo eleitoral, mesmo faltando cerca de 20 meses (mais ou menos 590 dias) já está começando a esquentar. Que ninguém se engane: todas as peças estão se mexendo!

Entretanto, contudo, todavia, tudo que se imaginar hoje sobre o que vai acontecer em 2026 na política mato-grossense é puro exercício de lucubração em relação a sucessão governamental.

SE o vice Otaviano Pivetta, do partido Republicanos, SERÁ candidato a reeleição (já que provavelmente assume em definitivo o governo em março de 2026), SE Jayme Campos SERÁ candidato pelo PSD ou vai para reeleição, SE a esquerda vai optar pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), formando chapa com Nenel Pinheiro. A Federação Partidária SERÁ o balizador.

A Federação entre as siglas partidárias tem tudo a ver com as disputas na Terra de Rondon.

O cacique número 1 do União Brasil (UB), o nosso “AMIGO”, o Homem de Ferro, o governador Mauro Mendes Ferreira, tem o controle absoluto do poder político, com uma base municipal robustecida nas eleições passadas, assim como a maioria parlamentar sustentando suas realizações.

Mauro Mendes está bem articulado com o setor empresarial, além de um programa de ações que alcança tanto o combate à pobreza e a fome com a agricultura familiar e agro quebrando recordes de produção no estado, quanto a melhoria nos empregos e na renda.

Os avanços nos setores econômicos inegavelmente produzem um cenário facilitador das eleições majoritária e parlamentar em 2026.

Como os fatos mais recentes apontam para uma ruptura entre Mauro Mendes e alguns partidos com as novas Federações que estarão sendo montadas para 2026, a eleição em Mato Grosso entrará num novo patamar político-eleitoral.

Mauro Mendes não vai mergulhar de cabeça num projeto de definição política antecipada, sabendo que dois anos é muito tempo tanto para desgastar uma administração quanto para construir a imagem positiva de governança.

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Portanto, unido ou rompido com algumas siglas partidárias, pouco altera o cenário das eleições de 2026.

Se Mauro Mendes for candidato a Senador, o sucessor natural é o vice Otaviano Pivetta, candidato a reeleição. Se ficar no cargo até o último dia do mandato, a engenharia política muda totalmente o organograma.

Segue o fluxo!

Peças tentando se encaixar

Tudo que está acontecendo nos bastidores da política mato-grossense, faz parte do tabuleiro de xadrez que já sendo montado para a grande jogada, porque a meta de todos os partidos e os postulantes ao cargo eletivo é o Governo do Estado (prêmio maior); da eleição para a bancada federal e para uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) em 2026.

Só para ter uma pequena noção do que está por vir: Otaviano Pivetta deve ESTAR como candidato ao Palácio Paiaguás, que teria o apoio de Mauro Mendes que, poderá ir para a Casa Alta.

Aparece então Cidinho Santos, porém, ele e Otaviano Pivetta só confetes, resumindo: caminha para consenso; Carlos Fávaro, será candidato de Lula, dependendo da posição de Jayme Campos.

Agora pega essa: Nenel Pinheiro pode ir para o sacrifício (já que tem possibilidade de se eleger deputado estadual), e disputar o Palácio Paiaguás. Não se elege, mas faz um estrago.

O Senador pelo Partido Liberal (PL), Wellton Fagundes, o grande sonho seria ser governador do Estado de Mato Grosso. Ele se for candidato em 2026 ao governo e em caso de derrota, teria mais quatro anos de mandato como Senador até 2030.

Eis que surge José Carlos do Pátio, o menino maluquinho, ex-prefeito da cidade de Rondonópolis.

Para o Senado os nomes pipocam: Mulher Maravilha”, José Medeiros, Antônio Galvan, Mauro Mendes, Margareth Buzetti, etc.…etc.…etera.

Neste caso, como ficará o quadro? Ou seja, faltando 596 dias para o pleito eleitoral, as peças começam a se mexer no tabuleiro eleitoral, buscando novos espaços.

Obviamente que tudo está ainda muito distante dos fechamentos de acordos e fusões, mas já se pode ter uma noção que o xadrez político começa a movimentar suas peças, algumas com mais rapidez, outras mais lentas.

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O Boteco vai falar

Neste momento temos três campos políticos se organizando para a disputa. Eles não são formados por três partidos, ou três figuras proeminentes.

São três aglomerados de agentes políticos (que podem ser pessoas, partidos ou movimentos), representando diferentes visões.

O primeiro é Otaviano Pivetta, a direita liberal, ou direita “democrática”, apresenta suas cartas para o pleito de 2026.

São representados, pelo chamado “núcleo duro do Palácio Paiaguás”, liderados por Mauro Mendes, Jayme Campos, Otaviano Pivetta e outras figuras como os deputados estaduais Max Russi, Júlio Campos.

Após perderem terreno para o bolsonarismo, tentam recuperar o apoio de parte da população se apresentando como “moderados” em meio a polarização e atrair setores da extrema e centro direita.

Há o campo da esquerda, ou mais precisamente, um campo “Progressista”, que enfrenta um processo de reorganização depois de sucessivas derrotas políticas e eleitorais.

Em 2026, o desafio da esquerda vai além da via eleitoral. O objetivo deve ser recuperar o apoio e a confiança da população, em especial dos setores populares.

Para isso, é preciso mostrar que é à esquerda que se preocupa com combate à desigualdade, a geração de empregos e as garantias de direito. E nessas bases, reconstruir um programa político.

Enfim, o jogo já começou. Mas só saberemos quais peças restarão no tabuleiro eleitoral em julho de 2026. Até lá, muitas jogadas serão feitas e é nossa tarefa é analisar, refletir e imaginar as próximas cartas do jogo.

Por isso, o Boteco da Alameda, irá escrever sobre cada uma desses campos e seus movimentos e suas jogadas.

Segue o fluxo!

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