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ELEIÇÃO PARA 2026

Lideranças estaduais veem dificuldades de acomodar interesses na “Superfederação”

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Formação de uma Federação Partidária entre o Partido Progressista (PP), Republicanos e União Brasil (UB), devem avançar. Líderes das siglas conversam sobre a ideia desde 2023. A intenção é chegar a um consenso até fevereiro. O atual presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP/AL), sinalizou, a aliados, a intenção de se dedicar nas articulações para tirar essa ideia do papel, apesar de reconhecer que não é uma tarefa fácil.

O foco será a aliança entre as três siglas, mas a possibilidade de um federação com apenas duas delas não está descartada. A maior dificuldade está no trabalho de articulação com as bases dos partidos nos estados, onde as alianças locais prevalecem e nem sempre refletem as mesmas que existem no Congresso Nacional.

Se for consolidada, a Federação Partidária terá impacto no cenário político em nível municipal, estadual e nacional. Isso porque, juntos, os três partidos somam, atualmente, 153 deputados e seria a maior bancada da Câmara Federal, com possibilidade dos participantes da negociação que estimam chegar até 200 deputados após a Janela Partidária em 2026.

Pelo que se desenha até aqui, o futuro grupo político não tem planos para lançar um candidato próprio à Presidência da República. A eventual aliança tem potencial para ser disputada por possíveis candidatos da esquerda e da direita, já que os partidos envolvidos têm articulação tanto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As Federações Partidárias funcionam como uma única agremiação. Elas podem apoiar qualquer candidato e devem permanecer no mesmo bloco por pelo menos quatro anos.

Federação em Mato Grosso

No Estado de Mato Grosso o União Brasil (UB), partido comando pelo governador Mauro Mendes, o foco é mesmo as eleições de 2026. E caso venha acontecer essa união, o grupo terá pelo menos 3 nomes para uma eventual disputa em 2026 com o Republicando, Otaviano Pivetta, o progressista Cidinho Santos, e com possibilidade de surgir o nome do Senador unista Jayme Campos. Nesse caso, Mauro Mendes estaria colocando seu nome como candidato ao Senado da Republica pelo União Brasil (UB).

Nas ultimas eleições, o União Brasil (UB), em Mato Grosso. foi o partido que conseguiu o maior numero de prefeituras no Estado, sendo o partido que detém hoje o maior numero de eleitorado, a maior bancada na Assembleia Legislativa Mato-grossense, e um Senador.

Fabio Garcia, secretario Chefe da Casa Civil, disse que a meta do partido para as próximas eleições será traçada com estratégias para 2026.

O União Brasil vai apresentar metas para 2026, estratégias como sempre tem feito durante as eleições passadas. Anunciamos que faríamos um grande numero de prefeitos eleitos e conseguimos, anunciamos que faríamos 2 deputados federais, e conseguimos, anunciamos que conseguíramos 4 deputados estaduais, e conseguimos. Muita gente tinha duvidas sobre o União Brasil, e apesar da criticas que recebemos, o resultado foi positivo durante as eleições, e aqueles que estavam com a gente no partido que reclamou, conseguiu se eleger e reeleger, e hoje mostramos que ninguém e eleito sozinho, sempre com união“.

Federação inviável

A suplente de Senadora Margareth Buzetti (PSD), que atualmente, ela exerce o cargo no lugar de Carlos Henrique Baqueta Fávaro (PSD), licenciado para atuar como Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do governo Lula, disse que a união entre as siglas Partido Progressistas (PP), Republicanos e União Brasil (UB), é considerada pela parlamentar como inviável. Ela deve voltar ao PP para tentar viabilizar sua reeleição ao Senado em 2026.

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Para Margareth Buzetti, hoje os três partidos, Partido Progressistas (PP), Republicanos e União Brasil (UB), são muito grandes para conseguir conciliar as necessidades em uma Federação Partidária. Atualmente, com 153 deputados, seria a maior bancada da Câmara Federal.

E esse seria um dos motivos para a Senadora avaliar a união de uma Federação Partidária entre as siglas como positiva para os deputados federais.

Estou pagando pra ver essa Federação dar certo, é muito problema para ser unificado e ser resolvido numa Federação. Porém, não seria boa para majoritária a governador e senador”.

A articulação com as bases dos partidos nos estados é vista inclusive como a maior dificuldade para a efetivação da Federação Partidária, uma vez que as alianças locais nem sempre refletem as mesmas do cenário nacional. As Federações Partidárias funcionam como uma única agremiação. Elas podem apoiar qualquer candidato e devem permanecer no mesmo bloco por pelo menos quatro anos.

Ainda não há uma decisão definitiva sobre a união das legendas comandadas por Ciro Nogueira (PP/PI), Antônio Rueda (União Brasil) e Marcos Pereira (Republicanos/SP). Na ausência de consenso, pelo menos duas delas devem se aliar.

Divisões internas da ‘Superfederação’

Com uma série de divisões internas e ainda sem definir se estará ao lado do presidente Lula em 2026, o União Brasil vem se afastando da formação de uma ‘Superfederação’ com PP e Republicanos e de incorporar o PSDB, que busca uma legenda maior para se unir.

Ainda que integrantes das cúpulas de PP e União Brasil sejam favoráveis à aliança, dirigentes dos partidos envolvidos nas negociações passaram a ver a possibilidade com mais ceticismo. No Republicanos, a hipótese já era encarada há mais tempo com ressalvas.

O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o secretário-geral da sigla, ACM Neto, são entusiastas da Federação que se tornaria a maior força do Congresso, com 153 deputados e 17 senadores. O olhar de dirigentes estaduais, no entanto, explicita as barreiras para o acordo avançar.

Líderes do União Brasil (UB), avaliam não ser possível acomodar os diferentes interesses das legendas em cada unidade da federação. O argumento é de que são três partidos grandes, de tamanho semelhante, e seria difícil escolher quem comandaria a federação em estados importantes, como Rio e São Paulo.

Novas conversas

Para Rueda, porém, são questões possíveis de superar por meio de uma boa “governança”.

Vai ter discussão porque vai ter três partidos que vão querer, por óbvio, (comandar) em cada estado. (Mas) Se implementa uma governança muito forte para os três partidos continuarem a ter relevância a nível nacional e a nível estadual. É a saída que a gente propõe para todo mundo ficar bem colocado“, afirma o presidente do União Brasil.

Rueda se reuniu recentemente com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e com o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), provável novo presidente da Câmara, para tratar do assunto. Uma nova rodada de conversas está prevista para ocorrer após a volta dos trabalhos do Legislativo, em fevereiro.

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Na visão de integrantes do União Brasil, contudo, há questões internas para serem resolvidas antes. Uma das principais discussões é se o partido terá uma candidatura de oposição em 2026 ou se vai se manter na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O partido na Câmara indicou os ministros do Turismo, Celso Sabino, e das Comunicações, Juscelino Filho, enquanto o senador Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), favorito para comandar o Senado, apadrinhou a escolha de Waldez Goes para o Ministério da Integração Nacional. Por outro lado, a cúpula nacional do partido é próxima do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e já marcou um pré-lançamento de sua candidatura para março.

O racha entre governistas e oposição no União também tem deixado indefinido quem será o líder da sigla na Câmara em 2025. Os deputados tentaram fazer a escolha em dezembro, mas agora o tema só será retomado em fevereiro.

PSDB resistente

Do lado do PSDB, a percepção é de que uma federação que envolva o União Brasil dificilmente sairia do papel. O presidente do partido é Marconi Perillo, ex-governador de Goiás e adversário histórico de Caiado no estado.

Mais favorável (para uma aliança com) outros partidos. Com Caiado, impossível“, disse Perillo.

As Federações Partidárias impõem uma aliança eleitoral nos âmbitos municipal, estadual e nacional, além de obrigar os partidos a agirem como um só no Congresso por no mínimo quatro anos.

As legendas passaram a buscar o instrumento para escapar dos efeitos da cláusula de desempenho, que limita acesso a recursos públicos e tempo de propaganda na TV. O PSDB avalia até mesmo a possibilidade de ser incorporado a outras legendas maiores, como PSD, MDB e Republicanos, caso não consiga se juntar a uma Federação relevante para continuar existindo como partido independente.

Já no caso do União Brasil, PP e Republicanos, que não correm risco de descumprir a cláusula de desempenho, o objetivo é se fortalecer eleitoralmente e ter protagonismo na montagem de chapas para as eleições, além de aumentar o poder de barganha no Congresso.

Uma alternativa estudada caso a federação não dê certo é construir blocos parlamentares na Câmara e no Senado, o que não amarraria as legendas em um compromisso eleitoral em todo o Brasil, mas reforçaria o poder de barganha por cargos no Congresso.

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Política

Tabuleiro Eleitoral: tem peça que não encaixa no jogo

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Sabadão! O jogo eleitoral, mesmo faltando cerca de 20 meses (mais ou menos 590 dias) já está começando a esquentar. Que ninguém se engane: todas as peças estão se mexendo!

Entretanto, contudo, todavia, tudo que se imaginar hoje sobre o que vai acontecer em 2026 na política mato-grossense é puro exercício de lucubração em relação a sucessão governamental.

SE o vice Otaviano Pivetta, do partido Republicanos, SERÁ candidato a reeleição (já que provavelmente assume em definitivo o governo em março de 2026), SE Jayme Campos SERÁ candidato pelo PSD ou vai para reeleição, SE a esquerda vai optar pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), formando chapa com Nenel Pinheiro. A Federação Partidária SERÁ o balizador.

A Federação entre as siglas partidárias tem tudo a ver com as disputas na Terra de Rondon.

O cacique número 1 do União Brasil (UB), o nosso “AMIGO”, o Homem de Ferro, o governador Mauro Mendes Ferreira, tem o controle absoluto do poder político, com uma base municipal robustecida nas eleições passadas, assim como a maioria parlamentar sustentando suas realizações.

Mauro Mendes está bem articulado com o setor empresarial, além de um programa de ações que alcança tanto o combate à pobreza e a fome com a agricultura familiar e agro quebrando recordes de produção no estado, quanto a melhoria nos empregos e na renda.

Os avanços nos setores econômicos inegavelmente produzem um cenário facilitador das eleições majoritária e parlamentar em 2026.

Como os fatos mais recentes apontam para uma ruptura entre Mauro Mendes e alguns partidos com as novas Federações que estarão sendo montadas para 2026, a eleição em Mato Grosso entrará num novo patamar político-eleitoral.

Mauro Mendes não vai mergulhar de cabeça num projeto de definição política antecipada, sabendo que dois anos é muito tempo tanto para desgastar uma administração quanto para construir a imagem positiva de governança.

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Portanto, unido ou rompido com algumas siglas partidárias, pouco altera o cenário das eleições de 2026.

Se Mauro Mendes for candidato a Senador, o sucessor natural é o vice Otaviano Pivetta, candidato a reeleição. Se ficar no cargo até o último dia do mandato, a engenharia política muda totalmente o organograma.

Segue o fluxo!

Peças tentando se encaixar

Tudo que está acontecendo nos bastidores da política mato-grossense, faz parte do tabuleiro de xadrez que já sendo montado para a grande jogada, porque a meta de todos os partidos e os postulantes ao cargo eletivo é o Governo do Estado (prêmio maior); da eleição para a bancada federal e para uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) em 2026.

Só para ter uma pequena noção do que está por vir: Otaviano Pivetta deve ESTAR como candidato ao Palácio Paiaguás, que teria o apoio de Mauro Mendes que, poderá ir para a Casa Alta.

Aparece então Cidinho Santos, porém, ele e Otaviano Pivetta só confetes, resumindo: caminha para consenso; Carlos Fávaro, será candidato de Lula, dependendo da posição de Jayme Campos.

Agora pega essa: Nenel Pinheiro pode ir para o sacrifício (já que tem possibilidade de se eleger deputado estadual), e disputar o Palácio Paiaguás. Não se elege, mas faz um estrago.

O Senador pelo Partido Liberal (PL), Wellton Fagundes, o grande sonho seria ser governador do Estado de Mato Grosso. Ele se for candidato em 2026 ao governo e em caso de derrota, teria mais quatro anos de mandato como Senador até 2030.

Eis que surge José Carlos do Pátio, o menino maluquinho, ex-prefeito da cidade de Rondonópolis.

Para o Senado os nomes pipocam: Mulher Maravilha”, José Medeiros, Antônio Galvan, Mauro Mendes, Margareth Buzetti, etc.…etc.…etera.

Neste caso, como ficará o quadro? Ou seja, faltando 596 dias para o pleito eleitoral, as peças começam a se mexer no tabuleiro eleitoral, buscando novos espaços.

Obviamente que tudo está ainda muito distante dos fechamentos de acordos e fusões, mas já se pode ter uma noção que o xadrez político começa a movimentar suas peças, algumas com mais rapidez, outras mais lentas.

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O Boteco vai falar

Neste momento temos três campos políticos se organizando para a disputa. Eles não são formados por três partidos, ou três figuras proeminentes.

São três aglomerados de agentes políticos (que podem ser pessoas, partidos ou movimentos), representando diferentes visões.

O primeiro é Otaviano Pivetta, a direita liberal, ou direita “democrática”, apresenta suas cartas para o pleito de 2026.

São representados, pelo chamado “núcleo duro do Palácio Paiaguás”, liderados por Mauro Mendes, Jayme Campos, Otaviano Pivetta e outras figuras como os deputados estaduais Max Russi, Júlio Campos.

Após perderem terreno para o bolsonarismo, tentam recuperar o apoio de parte da população se apresentando como “moderados” em meio a polarização e atrair setores da extrema e centro direita.

Há o campo da esquerda, ou mais precisamente, um campo “Progressista”, que enfrenta um processo de reorganização depois de sucessivas derrotas políticas e eleitorais.

Em 2026, o desafio da esquerda vai além da via eleitoral. O objetivo deve ser recuperar o apoio e a confiança da população, em especial dos setores populares.

Para isso, é preciso mostrar que é à esquerda que se preocupa com combate à desigualdade, a geração de empregos e as garantias de direito. E nessas bases, reconstruir um programa político.

Enfim, o jogo já começou. Mas só saberemos quais peças restarão no tabuleiro eleitoral em julho de 2026. Até lá, muitas jogadas serão feitas e é nossa tarefa é analisar, refletir e imaginar as próximas cartas do jogo.

Por isso, o Boteco da Alameda, irá escrever sobre cada uma desses campos e seus movimentos e suas jogadas.

Segue o fluxo!

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