DOBRADINHA POLÍTICA EM 2026
Disputa para o Senado em 2026 agita articulação política em MT; Maggi cadê você?
As peças no tabuleiro político em Mato Grosso estão se movimentando, envolvendo acordos mirabolantes e negociações nos bastidores e corredores palacianos. Resta saber como essas articulações serão recebidas pela sociedade e quais serão os desdobramentos nos próximos capítulos da nossa política.
Senão vejamos e acompanhamos: o cacique número 1 do União Brasil (UB), o nosso “Homem de Ferro”, o governador Mauro Mendes (UB) tem o ano de 2025 inteiro para consolidar a liderança que ampliou nas urnas municipais deste ano perante os partidos da base aliada que elegeram mais de 100 prefeitos.
Vai ser o ano de resultado do primeiro plano de governo com um portfólio recheado de ações para sacudir a poeira do atraso estadual e cuidar de preparar o futuro curto prazo para 2026.
O governador mato-grossense está no centro político que bombou nas eleições municipais deste ano e tem no governo praticamente os mesmos partidos dos pleitos eleitorais de 2018/2022.
Ele perdeu a eleição em Cuiabá apoiando o companheiro de partido José Edu Botelho (UB), mas ganhou em várias outras cidades, sem dúvida um fato histórico.
Segue o fluxo!
Futuro incerto
O futuro político do Estado de Mato Grosso está coberto por uma névoa de incertezas, o que alimenta um mar de especulações, plantados a torto e a direito nas redes sociais.
O próprio “Homem de Ferro”, o governador Mauro Mendes não tem interesse em abrir esse debate fora de tempo sobre sua sucessão e, obviamente, a disputa dos dois mandados no Senado Federal. Tranquilo, governa num raro período político em que a “oposição” foi engolida pela forma insaciável do “centro-direita” por “PODER”.
Ele não tem direito de precipitar a construção do cenário de 2026. Afinal, a eleição estadual tem relação direta com a nacional que está ainda sem qualquer articulação para o próximo pleito.
Os personagens que se destacam no momento na política mato-grossense são: Mauro Mendes (UB), Jayme Campos (UB), Otaviano Pivetta (Republicanos), Wellton Fagundes (PL), Carlos Fávaro (PSD), a “Mulher Maravilha” pelo MDB, Odílio Balbinotti a procura de um lugar ao sol.
São pedras postas sem qualquer organização no jogo das eleições majoritárias daqui a dois anos. Os partidos têm uma posição burocrática na política, mas na hora da decisão são eles que ditam as regras e fazem a escalação de cada participante do jogo.
Mauro é o técnico
A eleição majoritária daqui a dois anos tem quatro cargos em disputa e uma intrincada matemática política a ser resolvida por Mauro Mendes e seus aliados.
Ele deixará o governo em 06 de abril de 2026, para disputar o Senado Federal. O vice dele, o Republicano, Otaviano Pivetta, pretende concorrer ao Governo do Estado, porém, precisa de algumas definições para acertar sua vida política.
Jayme Campos (UB), “TALVEZ”, concorra à reeleição ao Senado, hoje a caminhada é rumo ao Palácio Paiaguás.
Wellton Fagundes (PL) e sua nora, a “Mulher Maravilha” do MDB, até o momento não sabem o que querem na disputa eleitoral. Precisam reunir a família para chegar a uma conclusão: Governo do Estado, Senado Federal ou Câmara Federal.
Já o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro nunca mais falou de eleição ou reeleição. Tenta se viabilizar com apoio de Lula.
Odílio Balbinotti, que tenta um lugar ao sol, será o candidato do Partido Liberal (PL), ao Governo do Estado.
Então pega a visão: tirando Mauro Mendes, o resto do cenário está ainda desmontado à espera dos autores se aprontarem para o que der e vier.
Vem surpresa
Não será surpresa se, em 2026, alguns dos rostos mais frequentes na mídia entrarem na disputa eleitoral. Muitos já estão investindo pesado no marketing pessoal, aproveitando as redes sociais para projetar seus nomes e conquistar simpatizantes. E não é só conversa: essa turma vem com bala na agulha para brigar por espaço no cenário político.
Desafios 2026
Em 2026, será raro encontrar um partido que não tenha pelo menos um deputado com mandato. A estratégia da maioria das siglas é esvaziar espaço para atrair bons nomes e fortalecer suas chapas.
No entanto, as composições prometem ser pesados, com três ou mais parlamentares disputando a reeleição.
Para os partidos políticos sem nenhum deputado no exercício do mandato, o desafio será ainda maior: conquistar relevância em meio a um cenário tão competitivo.
Quer saber!
O núcleo duro do Palácio Paiaguás, estaria se movimentando para avaliar o desempenho político do deputado federal licenciado Fábio Garcia (UB), de olho na disputa de vice para Governo do Estado na chapa de Otaviano Pivetta ou de Odílio Balbinotti. Também em avaliação se encontra a primeira dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes para disputar uma das oito cadeiras na Câmara Federal.
O Boteco da Alameda informaaa: um levantamento será realizado para testar a força junto ao eleitorado, especialmente, após as articulações da Virgínia Mendes para se consolidar como uma potencial candidata.
Os números do Boteco da Alameda, até agora favoráveis a Virgínia Mendes, serão um termômetro importante para ajustar suas estratégias diante de um cenário em formação.
Sozinho não dá!
É fundamental lembrar que ninguém conquista o “PODER” sozinho. Para chegar lá, é preciso construir apoios sólidos e alianças estratégicas.
Um nome forte, por si só, não garante a vitória. As últimas eleições deixaram claro que parcerias bem articuladas são essenciais para transformar intenções em resultados nas urnas.
Atenção!
Abilinho e os novos gestores, não se deixem iludir pelo doce e sedutor aroma do “PODER”. Na política, é essencial romper a bolha que cerca os governantes, ouvir as reais necessidades da população e ter a humildade de reconhecer erros. Mais do que isso, é preciso coragem para recalcular rotas e alinhar ações com o que o povo realmente espera e precisa.
O Boteco vai falar
As movimentações políticas, nos corredores dos Palácios: Paiaguás, Dante de Oliveira e Pascoal Moreira Cabral, estão a todo vapor.
Nos últimos dias tem-se intensificado a articulação entre o ex-governador, ex-ministro, ex-senador, o nosso “Homem de Gelo”, Blairo Borges Maggi (PP), e o “Homem de Ferro”, Mauro Mendes (UB), com vistas às eleições de 2026.
Apesar de Blairo Maggi negar publicamente qualquer intenção de retornar a vida pública, fontes do Boteco da Alameda indicam que ele tem sido um dos principais conselheiros políticos de Mauro Mendes.
O nosso “Homem de Gelo”, Blairo Maggi, embora insista em seu afastamento da vida pública, tem desempenhado um papel estratégico nos bastidores. Sua experiência e habilidade em transitar pelos meandros do “PODER” o tornam um aliado valioso para Mauro Mendes.
A possível formação de uma chapa entre os dois para 2026 tem sido ventilada, apesar das “negativas” oficiais.
Blairo Maggi já demonstrou ser um articulador habilidoso, capaz de construir acordo complexos. Com a possível volta do “Homem de Gelo”, no jogo político, os partidos reorganizam.
A fragmentação ou união desses grupos determinará os rumos das próximas eleições.
Política
“Rombo herdado da gestão de Emanuel Pinheiro ultrapassa R$ 170,9 milhões”
Durante a 3ª Sessão Extraordinária de 2025, os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá, aprovaram os dois Projetos de Lei enviados pelo Executivo Municipal sobre o parcelamento de dívidas da Prefeitura Municipal de Cuiabá.
Os débitos são referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT (Cuiabá-PREV), e à dívidas de Tributos Federais.
Os dois Projetos de Lei enviados em regime de urgência pela Prefeitura de Cuiabá, foram aprovados de forma unânime na tarde desta sexta-feira (24), no Plenário das Deliberações. A aprovação ocorreu durante uma sessão extraordinária convocada pela presidente da Casa de Leis, Paula Calil (PL).
Do que tratam os projetos
1. Processo nº 040/2025:
Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que dispõe sobre o parcelamento e pagamento dos débitos da Prefeitura Municipal de Cuiabá referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Cuiabá-PREV (Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT).
2. Processo nº 041/2025:
Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que autoriza o poder executivo a firmar acordo de parcelamento ou reparcelamento de dívidas de tributos federais.
A presidente da Casa de Leis, Paula Calil (PL), ponderou sobre a importância da aprovação em regime de urgência das duas matérias, porque as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), poderiam prejudicar a gestão do atual prefeito, Abilio Brunini (PL).
“Nós aprovamos de forma unânime as duas proposições que vieram do Executivo. Elas são importantes porque Cuiabá está sem certidão e nós não poderíamos receber recursos do Governo Federal, nem do Governo Estadual se nós não tivermos essa certidão. Então, foi muito importante nós darmos esse passo, fazermos esse parcelamento e deixar muito claro: são dívidas herdadas da antiga gestão. Eles não fizeram o pagamento dos débitos das contribuições do PIS/PASEP e do INSS, e o outro parcelamento é referente ao Cuiabá-PREV”, afirmou.
O líder do Prefeito de Cuiabá, na Câmara de Vereador, Dilemário Alencar (UB), o rombo herdado da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) nos dois regimes ultrapassa R$ 170,9 milhões. A dívida com o Cuiabá Prev é de R$ 89 milhões, enquanto a do regime geral chega a R$ 77 milhões. Segundo o prefeito Abilio Brunini, esses débitos se arrastaram por um período de quatro a cinco anos.
“A prefeitura de Cuiabá têm dois regimes de previdência: o Cuiabá-PREV (vinculado aos servidores efetivos) e o regime geral, vinculado ao INSS, ali contribui o pessoal comissionado, contratados, enfim. Os vereadores de oposição estão cientes do rombo deixado pelo ex-prefeito e essa montanha de dívidas vai ser, evidentemente, com o consentimento do Ministério da Previdência, parcelada em 60 vezes. Isso traz um atraso tremendo na cidade de Cuiabá. Porque, veja, com essa montanha de dinheiro dava para o prefeito Abilio, praticamente, acabar com o déficit na falta de asfalto em nossa cidade”.Disse o líder do prefeito na Casa de Leis.
O parlamentar ainda apontou que o rombo na previdência é fichinha perto do rombo de R$ 1,6 bilhão que a gestão de Emanuel Pinheiro deixou de herança para o atual prefeito, e que esta situação absurda, não pode ser encarada como normal, pois certamente esse rombo escandaloso fez muitas pessoas morrerem nas unidades de saúde e atrasou o desenvolvimento de Cuiabá.
“Eu sempre alertei que a gestão de Emanuel estava devendo milhões para a previdência e para fornecedores. O ex-prefeito tem que ser punido! Na verdade ele tem que ser preso pelo mal que fez a Cuiabá e ao povo cuiabano. Com o valor de R$ 1,6 bilhão daria de asfaltar todos os bairros que não tem pavimentação, melhorar a saúde, a educação e investimento em muitas outras melhorias”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.
Dilemario Alencar reforçou ainda que caso essas pendências não sejam quitadas, o município poderá ser impedido de receber recursos federais.
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