NATAL PROMETE MOVIMENTAR ECONOMIA DE MT
Pesquisa aborda a perspectiva de compra do consumidor para o Natal

Mais de R$ 2,05 bilhões. Esse é o valor que as compras de Natal devem injetar na economia mato-grossense em 2023. Com objetivo de analisar as perspectivas de compra para o Natal deste ano, o Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL Cuiabá), realizou mais uma pesquisa, que contou com a participação de 407 pessoas de todo o Estado.
Os dados foram coletados no período de 26 de outubro a 09 de novembro com 60,7% homens e 39,3% mulheres, que tem em média 40 anos e 53% tendo o ensino médio e renda de R$ 6.672,81.
Análise
A constatação positiva dos consumidores em relação à sua situação financeira, acompanhada de um menor otimismo em relação à economia, sugere um comportamento de cautela dos consumidores, evidenciado pela propensão da maioria em pagar suas compras à vista, de gastar menos do que gastou no ano passado, de quitar dívidas em atraso com recurso do 13º salário e de poupar, entre outras pistas indicadas pela pesquisa.
A pesquisa
De acordo com a pesquisa, 79,6% pretendem realizar compras para este período e os presentes mais desejados na hora da compra são: roupas e calçados (47,8%), brinquedos/pelúcia (16,1%), produtos de beleza (15,7%), celulares/smartphone (4,9%), artigos esportivos (3,5%), eletrodomésticos (3,4%), móveis em geral (2,5%), acessórios (2,1%), itens para decoração de casa (1,2%), viagens (0,5%), itens para decoração (0,5%), livros (0,4%) e outros (1,4%). A média de presentes apresentada ficou em 4 itens.
Os principais presenteados nesta data serão os familiares, sendo filhos (23,9%), esposo(a) (20,4%), mãe (18,2%), pai (13,6%), sobrinho(s) (5,5%), irmão(ã) (3,8%), seguidos por namorado(a) (1,8%), amigos (1,7%) e outros (11,1%).
Para 34,6% dos entrevistados, o gasto médio nos presentes será maior do que em 2022. Nesse ano o valor médio dos gastos com presentes será de R$ 1.252,59, além disso, para 57,6%, a principal forma de pagamento ocorrerá pelo meio parcelado, com destaque para: cartão de crédito (80,9%), crediário (13,7%) e boleto (5,4%). E para quem optou por pagar à vista os destaques são: cartão de débito (35,8%), dinheiro (32,1%) e PIX/transferência (32,1%).
O local preferido de compras ficou como destaque o comércio de rua localizado no centro da cidade com 45,1%, seguido pela internet/sites on-line (22,1%), shopping center (13,5%), lojas próximas nos bairros onde mora (9,9%), mídias sociais (2,3%) e outros (7,1%).
Outro dado que a pesquisa apresenta é se participará de confraternizações no fim do ano, 66,1% disseram que vão participar, destas, 88,5% disseram que comemorarão na sua cidade. Além disso, outra ação que promete movimentar as vendas é a participação em brincadeiras como o amigo oculto, já que 43% relataram que trocarão presentes nestes tipos de brincadeiras.
A pesquisa também procurou saber se os mato-grossenses viajarão no fim do ano, 24,6% falaram que sim, sendo 78,5% para outros estados do Brasil, 19,1% dentro de Mato Grosso e 2,4% para outros países.
Sobre o planejamento para comprar, 72,9% dos entrevistados ainda não começaram a pesquisar seus presentes e sobre quando pretendem comprar, 73,2% pretendem na semana do natal, somente 25,1% comprarão antes da última semana da principal data do varejo brasileiro.
Conforme o superintendente da CDL Cuiabá e responsável pelo núcleo, Fábio Granja, após analisar todos os dados apresentados pela pesquisa, ficou constatado que a expectativa de vendas terá alta próxima a 14,86%, descontada a inflação de 2023, e quando comparada com o mesmo período do ano passado.
“Nesse ano o valor médio gasto nos presentes obteve alta de 24,93%. Com mais de 1,64 milhão de pessoas percorrendo pelos corredores comerciais do Estado, a estimativa é termos um movimento de mais de 2,05 bilhões de reais em gastos, o que faz do período natalino o principal em vendas do ano“, afirmou ele.
Granja também destacou ser importante pontuar que “no ano passado não conseguimos atingir as expectativas de vendas devido as eleições e a copa do mundo que ocorreram no fim do ano, o movimento no comércio foi muito afetado com esses dois eventos, porém, agora em 2023 o foco está sendo total no período natalino e com isso poderemos ter o melhor natal dos últimos cinco anos, tanto para o comércio, quanto para o turismo e entretenimento“, disse ele, reforçando que “tivemos incremento nas vendas em todas as datas comemorativas de 2023 e com o natal não será diferente, ainda mais com os dados apresentados pela pesquisa, a expectativa torna-se ainda maior. Além disso, campanhas como a do Natal Premiado CDL estimula e muito, as compras no comércio local, já que quase 70% dos consumidores do Estado gostam de participar de campanhas como essa para concorrerem a prêmios“.

ECONOMIA
Cesta básica volta a ultrapassar os R$ 800 no início de fevereiro

Cuiabá iniciou a primeira semana de fevereiro com aumento no custo da cesta básica, o segundo consecutivo, elevando o preço para R$ 801,56. O valor observado nas últimas semanas, segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), contribui para diminuir o poder de consumo das famílias, sendo este o maior valor registrado no ano. Além disso, o preço atual está 3,23% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado.
“O custo atual da cesta básica se tornou o maior valor de 2025, com o tomate e a carne sendo os principais responsáveis pelo aumento do custo da cesta nesta semana”, disse o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ao destacar, principalmente, a forte variação de preço do tomate em Cuiabá.
Após registrar duas quedas consecutivas, o fruto apresentou variação positiva de 9,4% no seu preço, custando R$ 6,39/kg na média. O forte aumento de preço vai contra as expectativas do mercado, que esperavam mais um recuo no seu custo, em razão do aumento da oferta do produto. Ainda assim, em relação ao ano passado, o valor atual está 21,34% inferior.
Outro produto que apresentou variação expressiva na semana foi a batata, que recuou 7,75% e está custando R$ 4,04/kg na média, o menor valor já apurado pelo IPF-MT na série histórica. Ainda conforme análise do Instituto, o recuo observado também vai contra as expectativas do mercado, que esperava um ligeiro aumento, em razão das dificuldades de plantio registrada na última safra.
O feijão também apresenta queda nesta primeira semana de fevereiro, de 3,35%, e seu preço médio chega a R$ 6,15/kg. O recuo pode estar associado a perda da qualidade do produto, resultando no menor preço. Comparando ao mesmo período do ano passado, o preço atual do feijão está 21,19% inferior.
Wenceslau Júnior ressaltou o impacto no poder de compra das famílias, em razão dos custos elevados de produtos da cesta.
“Apesar da maioria dos produtos registrar variação negativa ou permanecer estável, suas variações nominais não foram tão expressivas como foi o tomate, o que colaborou para deixar o preço do mantimento mais caro no ano. Tal situação inibe o consumo por parte das famílias, prejudicando a alimentação e, consequentemente, qualidade de vida dos consumidores”.
O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
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