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ELEGER O SEU VEREADOR

Entenda como elege um vereador em Cuiabá com a matemática eleitoral

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Para o eleitorado a eleição trata-se de um processo de escolher o seu representante na política. Mas, para os políticos, especialmente os vereadores, envolve muitos cálculos matemáticos.

Depois que todos os votos são registrados pelas urnas da Justiça Eleitoral, entra em cena os quocientes eleitoral e partidário. Também são contabilizados os votos válidos e descartados os brancos e nulos. No fim do cálculo, nem sempre o candidato com maior número de votos é eleito o que gera confusão na cabeça de alguns eleitores, mas faz sentido dentro do sistema proporcional.

Porém, o Blog do Valdemir aqui está para acabar com a “confusão” dos amigos internautas.

Em Cuiabá mais de 378 mil eleitores estão aptos a votar, hoje dia 15 de novembro, no primeiro turno das eleições. Além do prefeito da Capital, serão escolhidos os representantes da Câmara Municipal pelos próximos 4 anos entre 2021 a 2024, e um representante para o Senado da Republica para os próximos 7 anos.

No segundo turno a votação será no dia 29 de novembro, segundo calendário eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A capital de todos os mato-grossenses irá eleger um total de 25 vereadores para a Câmara Municipal de Cuiabá. No pleito deste ano 30 partido terão representantes nas urnas.

Metodologia eleitoral

Estarão eleitos os candidatos que tenham obtido 10% do Quociente Eleitoral (QE), tantos quantos o respectivo Quociente Partidário (QP), indicar na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

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O Quociente Eleitoral é determinado pela divisão de quantidade de votos válidos apurados pelo número de cadeiras, no caso de Cuiabá são 25 vagas.

A partir daí, é analisado o quociente partidário, ou seja, o resultado do número de votos válidos obtidos pelo partido dividido pelo quociente eleitoral. O saldo da conta corresponde ao número de cadeiras a serem ocupadas.

Matemática eleitoral

Vamos supor que todos os cuiabanos compareçam e não anularam o seu voto. Então teremos 378.099 votos válidos, então vamos dividir os 378.099 pelo número de cadeiras em disputa, neste caso são 25. O final desse cálculo matemático resulta no quociente eleitoral, que neste caso é 15 mil votos.

Assim ao atingir o patamar de 15 mil votos, o partido elege um vereador. E se outro partido não conseguir o Quociente? Pois muito bem, neste caso, os outros partidos vão dividindo as cadeiras, conforme o Quociente Eleitoral.

Não se esqueçam de que na eleição de hoje, ocorreram duas mudanças. Uma delas foi o fim das coligações para o cargo de vereador, ou seja, todos os partidos tiveram que lançar chapa isolada para disputar o cargo no Legislativo cuiabano.

Outra mudança importante está na destinação das sobras das cadeiras das eleições para o cargo de vereador. Se das 25 cadeiras, por exemplo, elas serão disputadas por quem alcançou a melhor média em termos eleitorais. Disputam as vagas todos os partidos que participaram do pleito. Isso faz com que partidos menores passam até eleger vereadores, mesmo sem alcançar o quociente eleitoral, porque eles podem ter nessa sobra uma melhor média. Será eleito desse partido o mais votado.

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Então não se esqueçam: a média de cada legenda é determinada pela quantidade de votos válidos a ela atribuídos divididos pelo respectivo quociente partidário acrescido de um.

Salário de R$ 75 mil por mês

Em Cuiabá, os vereadores da Câmara Municipal ganham um salário de R$ 15.031,00, além de uma verba indenizatória de R$ 18.906,097, que pode ser gasta sem nenhuma prestação de contas.

O edil cuiabano conta com um recurso de R$ 35 mil para contratar até 17 funcionários para trabalhar em seu gabinete. Ainda não acabou. O vereador em Cuiabá tem uma verba de R$ 7 mil destinada a seu chefe de gabinete.

Tá achando pouco? Os vereadores ainda tem o direito de um carro e telefones celulares. Quem vai pagar? Nós cuiabanos, através dos impostos.

Então meus amigos internautas, hoje nós vamos eleger os vereadores mais caro do Brasil. Em 2015, era o oitavo mais caro. Mas fazer o que? Você pensa que está no Rio de Janeiro? Você está enganado. Aqui é Cuiabá. Aqui que tudo acontece. Na cidade que dorme em berço esplêndido e, vamos dormir por mais quanto tempo? Quando acordarem me chama.

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Destaques

Técnicos da UFMT aceitam reajuste de benefícios, mas aguardam proposta salarial

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Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), decidiram aprovar o Termo de Compromisso 01/2024 apresentado pelo Governo Federal como parte da negociação de greve. Pela proposta, a União fará o reajuste a partir deste mês de maio dos benefícios assistenciais recebidos pela categoria.

O auxílio alimentação aumenta de R$ 658 para R$ 1.000, a assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484, o valor do auxílio saúde em 51% conforme renda do servidor e faixa etária. É importante destacar que a greve continua.

Este termo de acordo é referente aos auxílios, negociados através da Mesa Nacional Permanente de Negociação. Porém a remuneração, o salário, passará a ser debatido na Mesa Específica de Negociação, que além de tratar da Reestruturação da carreira, vai tratar do reajuste salarial. Então as negociações vão continuar em três mesas específicas: uma que trata da educação como um todo (sem impacto orçamentário), outra da reestruturação e reajuste no plano da carreira dos trabalhadores técnico-administrativos, inclusive com discussão de recomposição salarial, e última uma mesa geral de negociação permanente, com praticamente todas as carreiras do Executivo Federal para tratar de pautas históricas como a data base e o reajuste geral anual”, explicou a coordenadora administrativa do Sintuf-MT, Marillin Castro.

A assembleia geral da categoria foi realizada na sede do sindicato em Cuiabá e contou com a presença de 450 servidores da UFMT e UFR. Uma caravana com representantes da categori está em Brasília ajudando na pressão junto ao Governo Federal, pressão que já deu resultado.

Este termo de compromisso já é uma versão melhor que a originalmente apresentada pelo Governo. No primeiro momento ele praticamente condicionava este reajuste dos benefícios ao fim da greve e ao aceite de reajuste salarial 0 em 2024, o que não podíamos aceitar. Mantemos a greve justamente para que essa negociação tenha celeridade, para que o acordo seja firmado rapidamente e não eternamente negociado, reforçou Marillin.

Porém a aceitação não quer dizer que o Governo irá pagar de imediato a proposta. Durante a negociação, ficou condicionado o pagamento somente com a ampla aceitação por parte dos servidores públicos.

Nós aprovamos na UFMT e na UFR. Estão acontecendo assembleias em todo o país, em todas as categorias. São pelo menos 30 categorias que estão negociando essa proposta. A resposta dessas assembleias será levada para Brasília até a sexta-feira 19, e somente aí teremos um quadro geral para saber o funcionalismo público federal aceitou e se irá virar realidade”, destacou a sindicalista.

Mesa Setorial da Educação

A Mesa Setorial da Educação conta com a participação de entidades como o Ministério da Educação, FASUBRA, SINASEFE, ANDES, PROIFES e SINDSEP-DF. Ela foca em temas gerais da educação que não impactam diretamente o orçamento. As discussões abrangem o fim das intervenções nas universidades, questões relativas à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), a jornada de trabalho de 30 horas e a implementação de políticas de saúde do trabalhador. A mais recente reunião ocorreu em 11 de abril de 2024.

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Mesa Específica e Temporária para Reestruturação do PCCTAE

Dedicada exclusivamente à reestruturação e à recomposição salarial dos TAEs, esta mesa é composta pelo Ministério da Gestão e Inovação, Ministério da Educação, FASUBRA e SINASEFE. Já foram apresentadas propostas de reestruturação nas reuniões, e um grupo de trabalho foi estabelecido para análise técnica dessas pautas, incluindo representantes do governo e das pró-reitorias de gestão de pessoas das universidades e institutos federais. A próxima reunião está agendada para o dia 19 de abril de 2024.

Mesa Nacional de Negociação Permanente

A Mesa Nacional de Negociação Permanente aborda pautas gerais que afetam todas as carreiras do poder executivo. Composta por representantes de diversos ministérios e entidades sindicais, esta mesa trata de questões como o reajuste de benefícios e a campanha salarial de 2024.

Desde o lançamento da campanha em julho de 2023, várias rodadas de negociação ocorreram, focando em temas como a recomposição das perdas salariais, a equiparação de benefícios e a revogação de legislações dos governos passados que são consideradas prejudiciais aos trabalhadores.

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