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Medeiros pede afastamento de Mendes por favorecer Fávaro na disputa pelo Senado

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O uso da máquina pública estadual para favorecer o candidato ao Senado pelo PSD, Carlos Fávaro, levou o deputado federal José Antonio Medeiros (Podemos) pedir o impeachment do governador Mauro Mendes Ferreira (DEM). O pedido foi protocolado nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

De acordo com o documento, o governador pode ser afastado do cargo por ferir a probidade administrativa, uma vez que a Lei n. 9.504/97, em seu artigo 73, proíbe determinadas condutas aos agentes públicos em períodos eleitorais com o objetivo de impedir que a máquina seja utilizada indevidamente para influenciar as eleições e, por conseguinte prejudicar a igualdade entre os candidatos‘.

O governador Mauro Mendes vem desrespeitando essa vedação legal, uma vez que, a pretexto de divulgar seus feitos vem fazendo propaganda na mídia de atos rotineiras da administração com clara intenção de popularizar sua imagem e beneficiar, indiretamente, a candidatura de Carlos Fávaro, sobretudo porque o governador virou o maior cabo eleitoral desta campanha como se pode verificar nas propagandas eleitorais do candidato Fávaro, diz Medeiros no pedido de impeachment.

Além de tentar beneficiar Fávaro usando a máquina pública, meses antes da eleição suplementar para o Senado da República o governador usou a Procuradoria Geral do Estado para ingressar com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que Carlos Fávaro fosse imediatamente empossado no cargo vago de Senador. Ocorre que, Fávaro ficou em terceiro lugar na disputa pelo Senado na eleição de 2018.

A soma de todos esses fatores deixam evidente a intenção do Mauro Mendes em usar a máquina pública para beneficiar seu candidato a senador. É alarmante o que está acontecendo. Antes e durante o processo eleitoral nos deparamos com o uso da máquina para beneficiar o senador tampão. Mauro chegou a dizer na propaganda eleitoral do senador tampão que o governo está apoiando Carlos Fávaro. Alguns podem achar que o pedido de impeachment não vai dar em nada, vai acabar em pizza, mas eu não poderia me calar diante de tudo que está acontecendo. Denunciei e pedi o afastamento do governador. Agora, espero que a Assembleia Legislativa tome uma atitude e coloque um fim no notório ato de desrespeito com a população mato-grossense. Eu esperava, quando o Mauro foi eleito, que as coisas seriam diferentes, mas vejo que a velhas práticas continuam imperando em nosso estado“, ressalta Medeiros.

O deputado federal e candidato pelo Podemos ao Senado da Republica, José Medeiros, que também é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, protocolou nesta ultima terça-feira (10), o pedido de impeachment do Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), por improbidade administrativa e crime de responsabilidade cometido no período mais crítico da pandemia do novo coronavírus. Mesmo recebendo mais de R$ 40 milhões do Governo Federal para aplicar no combate ao Covid-19, o prefeito não criou nenhum leito novo de UTI para tratamento de pacientes com o vírus.

Nós elegemos e temos o direito de tirar quem não está agindo corretamente ou defendendo os interesses da população“, finaliza o parlamentar.

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Política

Sem noção e sem proposta: besteirol sem limites em busca de votos

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Discretamente começam a surgir adesivos em carros lançando pré-candidatos a vereador. É claro que ninguém se assume por enquanto, até porque a legislação não permite, mas já se vê por aí “Fulana pela Educação” ou “Beltrano da Justiça Social”, “Sicrano eu apoio”. Quem olha distraidamente se entusiasma: as questões que afligem a população estão aí, contempladas, há quem se ocupe com elas.

Muita gente não sabe, mas as novas regras eleitorais estão afunilando essa coisa de candidaturas. Antigamente cada partido lançava chapa completa, era uma festa, chovia candidato nos programas eleitorais. Agora, não. Segundo as novas regras, cada partido pode lançar só 100% mais um candidato do total de vagas disponíveis nas Câmaras Municipais.

Aqui na capital de todos os mato-grossenses, por exemplo, cada partido pode lançar de 1 a 40 candidatos a vereador. Antes, a regra cravava 150%, ou 33 postulantes. Uma farra em que nomes inexpressivos, folclóricos ou histriônicos, divertiam o eleitor na tela da tevê. Tudo indica que parte da diversão vai acabar. Afinal, o número de candidaturas vai encolher.

Folclóricos e o uso de nomes de famosos

Alguns são folclóricos e outros buscam confundir com nomes semelhantes a artistas, jogadores ou políticos. De tudo, tem um pouco de profissões e outras atividades. São candidatos padre, reverendo, apóstolo, bispo, pastor, motoboy, bombeiro, lava rápido, cabo, coronel, sargento, tenente, capitão, policial, corretor, repórter, podóloga e muitos outros.

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Mas quem ganha disparado são os classificados como Prof., Profª e Professor(a) em suas aparições. Em seguida, os advogados registrados com as siglas de Dr. e Dra. também aparecem. De um modo ou de outro, esses candidatos tentam marcar os nomes e números na memória dos eleitores. Usam até a linguagem subliminar para ser lembrado na hora do voto. Sem noção e sem proposta: besteirol sem limites em busca de votos.

Tem vereador candidato a reeleição e aqueles que estão pretendendo sentar em uma das 27 cadeiras da Câmara Municipal de Cuiabá, que já empunharam suas bandeiras em busca de votos, como é o caso do buracos na Capital de todos os mato-grossenses que são muitos, outros usam de sua bandeira ligado a Saúde Municipal, já para alguns, sua bandeira é a cassação do Prefeito de Cuiabá, o emedebista Emanuel Pinheiro, alguns já cassados e voltaram a sentar na cadeira da Casa de Leis, por força da Justiça, querem se aparecer diante de seus eleitores pedindo cassação do presidente da Casa de Leis.

Bom…, agora fica a escolha direta do eleitor cuiabano. Será que esses vereadores assim como os demais não sabem para que vieram na Câmara de Cuiabá merecem seu voto? E a proposta de seu vereador, você conhece? já leu? já viu?

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Isso, no entanto, não vem inibindo quem já distribui seus adesivos entre amigos, ou cabos eleitorais tentando firmar-se desde já na memória do eleitor. O fato é que a fantasia da vereança, com todos os seus privilégios ainda faz a cabeça de muita gente.

A maioria sai das eleições endividada e frustrada, enganada por eleitores ardilosos. Há quem prometa voto para qualquer postulante que aparecer.

Daqui da minha casa ninguém sai triste. Prometo voto pra todo mundo”, confidenciou-me, certa vez, um eleitor.

Nesta semana, as redes sociais estavam cheias de vídeos e fotos de candidatos interessados na cadeira da Câmara de Cuiabá fazendo visitas, comendo pastel, abraços, beijos e aperto de mão depois de 4 anos sumidos.

Muito aspirante a político acredita nessas conversas. Político matreiro, porém, costuma desconfiar dessas manifestações de amizade mais exaltadas. Quase sempre o sorriso e o aperto de mão, firme, são ciladas. Convém ter atenção, não se entusiasmar nem mesmo com o sucesso dos adesivos nos vidros dos carros.

Aqui em Cuiabá, em 2020, alguns inconformados foram procurar a Polícia Federal, reclamar que seus votos “sumiram”. O gesto, patético, incorporou-se ao anedotário político local. Era ano de pandemia, a Covid-19 matando a torto e a direito.

Em 2024 o País ensaia uma normalidade e, talvez, gestos do gênero, caso se repitam, divirtam mais que no passado recente, denso e pesado.

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