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UM GRANDE "ABACAXI"

Flávia Moretti herda “presente de grego” de Kalil Baracat

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Em apenas 9 dias de gestão, muitos prefeitos mato-grossenses já perceberam o tamanho da encrenca que terão que administrar. Entre os problemas “herdados” estão desde cofres vazios e salários dos servidores atrasados, coleta de lixo abarrotado por toda a cidade, falta de pagamento e interrupção de serviços de Saúde à população.

Em algumas cidades, o absurdo é ainda maior, como por exemplo, sumiço de carro oficial e até computadores com arquivos apagados, o que impede que os novos gestores tenham informações sobre a real situação das contas públicas. Em tempos de crise, o “presente de grego” das administrações anteriores impõe mais arrocho para os municípios. Outro “abacaxi” para ser descascado corresponde às folhas de pagamento relativa a dezembro e ao 13 º salário.

Um enorme “abacaxi” em Várzea Grande

Você já recebeu um presente de grego? No Natal ou em qualquer data, não é incomum. Quando o assunto é repassar presentes, as pessoas se dividem, existem os que não estão nem aí, e os outros…, rsrsrsrs! Mas…, seguindo ali na corrente oculta dos acontecimentos, já aconteceu, por exemplo, de voltar pra você?

Com Prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), sim: de receber, poucos dias depois de assumir o comanda da Cidade Industrial, do ex-prefeito várzea-grandensse, Kalil Baracat (MDB). Que se transformou em..? Presente de grego, claro.

Diante de uma dívida de mais de R$ 94 milhões de reais, a Cidade Industrial de Várzea Grande, na Região Metropolitana de Cuiabá, e empossada há poucos dias, Flávia Moretti (PL) afirmou ter encontrado uma dívida deixada pela gestão anterior, Kalil Baracat (MDB), e já definiu algumas prioridades: uma força-tarefa emergencial para melhorar o pronto-socorro e medidas para garantir a regularização do abastecimento de água.

A prefeita várzea-grandense também anunciou cortes na folha de pagamento e reafirmou a intenção de conceder o serviço de água à iniciativa privada, prometendo levar o projeto à Câmara Municipal. Mas…já encontrou barreira do novo presidente da Casa de Lei.

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A Prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), detalhou que os valores correspondem a despesas empenhadas e não quitadas pela administração anterior. Apenas 48 horas após tomar posse, Flávia afirmou que o levantamento inicial aponta que a dívida pode ser ainda maior, principalmente no setor de água e esgoto.

Além da questão financeira, a Prefeita de Várzea Grande destacou heranças estruturais críticas, como as condições do Pronto Socorro Municipal, que enfrenta falta de macas, camas e leitos insuficientes. Durante uma visita técnica, foram identificadas várias necessidades urgentes. Diante dessa situação, a nova gestão iniciará uma força-tarefa para reestruturar o ambiente de trabalho e garantir melhor atendimento aos usuários.

No plano de 100 dias, a prefeita estabeleceu como prioridades a melhoria no abastecimento de água e o fortalecimento da Saúde Pública. O Departamento de Água e Esgoto (DAE) foi acionado para mapear vazamentos, identificar bairros mais afetados e adotar soluções rápidas, como envio de caminhões-pipas.

Em relação ao transporte público, a chefe do Executivo Municipal informou que realizará um diagnóstico para reavaliar o sistema e considerar a abertura de licitação para novas empresas, caso necessário. Sobre os servidores municipais, a prefeita reconheceu as perdas salariais acumuladas, mas destacou que, no momento, a recomposição salarial não será possível. Um levantamento funcional está sendo realizado para planejar futuros reajustes, sempre considerando o impacto financeiro.

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Apesar dos desafios iniciais, Flávia Moretti reafirmou seu compromisso com a transformação de Várzea Grande. A prefeita pediu paciência à população e enfatizou que seu foco é garantir serviços de qualidade.

Estamos à frente da prefeitura há pouco tempo, mas já estamos trabalhando para mudar a realidade da cidade. Planejamento e articulação são nossos pilares para fazer diferente, concluiu.

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Política

Eleições 2026: quais os rumos de Mauro Mendes e Jayme Campos?

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Com expectativa de um clima inflamado nesta semana na política na Terra de Rondon, o núcleo duro do grupo político do Boteco da Alameda armou uma estratégia para tentar driblar a insatisfação de alguns de nossos políticos.

O plano é buscar relação mais diretas com os líderes partidários, intensificando a participação do governo na articulação e de integrantes do núcleo duro do Palácio Paiaguás, que se mantiveram mais distantes de negociações.

Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, o Legislativo já costuma ser tenso no penúltimo ano de mandato do governador mato-grossense, (estão se preparando para pular do barco. É de praxe), porque a máquina de liberação de recursos, fica parada.

A situação, agora, seria pior em função do desgaste entre a deputada estadual emedebista, Mulher Maravilha, com sangue nos olhos, e o menino Fabinho Garcia, secretário Chefe da Casa Civil, que não se falam em razão da insatisfação da parlamentar com as regras de liberação de “EMENDAS”.

Bom…, o Blog do Valdemir faz um questionamento: Será que é só as EMENDAS mesmo ou……….

Além desta crise, há outros fatores contribuindo para tensão naMARAVILHOSA” Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), como os vetos as emendas das Comissões do Legislativo, fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, com 300 leitos, 430 pacientes em tratamento contra o câncer, 30 crianças na oncologia, pediatria e serviços de radioterapia e quimioterapia e as Federações Partidárias que miram mudanças de estratégia no pleito eleitoral de 2026, inflamando os ânimos dos nobres políticos mato-grossenses.

É, Mauro Mendes além de lidar com os “descontentes”, terá que contornar as divergências internas dentro do próprio partido, como a pré-candidatura do Senador pelo União Brasil (UB), Jayme Campos e a saída de aliados da base.

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Quais são os rumos…

De Mauro Mendes e Jayme Campos nas eleições gerais de 2026? Essa é uma pergunta central que não será decidida agora. Até porque, uma decisão definitiva não será tomada neste momento. Essa é uma fase de construção.

Partindo do básico das possibilidades: eles podem optar por uma campanha de retaliação eleitoral um contra o outro.

Essa possibilidade pode resultar em uma eleição polarizada entre os dois? Sinceramente…, não parece factível, dado tudo que foi dito anteriormente. É mais plausível que ambos dividam o mesmo eleitorado, em geral, firmado por aqueles que reconhecem o avanço experimentado pelo Estado nos últimos anos e optam por não mudar o rumo, podendo votar tanto em um quanto ao outro para a Casa Alta.

No patamar mais alto dessas possibilidades eleitorais, está uma composição. Isso mesmo, nobre eleitor, Mauro e Jayme juntos. É impossível que isso ocorra?

Não é bastante improvável, para dizer o mínimo. Há um legado e conquistas construídas por eles, os quais ambos desejam proteger e que, somados ao pragmatismo político, poderiam conceber uma união que abalaria e alteraria todo o cenário político, criando um dos casos mais interessantes da política mato-grossense.

Contudo, para chegar a tal ponto, a confiança mútua é o grande limitador; seriam necessários garantia de ambos os lados, que talvez eles não possam oferecer.

Sem contar, que o tempo corre contra essa possibilidade, já que seria necessária uma construção de caminho, narrativa, argumento e motivos que explicassem essa hipotética desistência do vice-governador, o Republicanos, Otaviano Olavo Pivetta.

Mas pode acontecer, com maior probabilidade de Otaviano Pivetta desistir do jogo, hipoteticamente falando.

O cenário político…

Em Mato Grosso está passando por uma verdadeira reconfiguração com a movimentação de lideranças estaduais rumo as novas legendas, mirando as eleições de 2026, destacam-se a saída de Max Joel Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (UB), Alberto Machado, o Beto 2 a 1 (UB), Juarez Costa (MDB), Nininho (PSD), Emanuelzinho Pinheiro (MDB), entres outros.

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Essas movimentações indicam um cenário político dinâmico em Mato Grosso, com novas alianças e estratégias sendo desenhadas para 2026.

A migração de partidos e a formação de novas Federações Partidárias devem influenciar significativamente o equilíbrio de forças políticas no Estado de Mato Grosso.

Partido na Terra de Rondon…

Que, caminha para extinção virou “banco particular” e Fusão ou Incorporação vai deixar caititu de fora para chamar de seu.

Assim, preocupação com as conversas sobre Fusão ou Incorporação nem é garantir legenda para quem quer (e precisa) concorrer nas próximas eleições.

Medo é perder acesso e controle irrestrito ao caixa do Diretório. Eitaaa lasqueiraaa!

O Boteco vai falar

– Atualmente, alguns políticos baseiam seu discurso nas emoções. São mais convincentes com mensagens de medo ou promessas de segurança do que com programas ou projetos razoáveis para resolver problemas específicos.

– Da mesma forma, os eleitores querem propostas que possam ser soluções para suas dificuldades, mas também querem propostas que transmitam paixão e entusiasmo;

– Na Terra de Rondon, cada político escolhe um inimigo e lança toda sua artilharia contra ele. Tal inimigo pode ser o desemprego, segurança, saúde, a esquerda, a direita ou qualquer coisa. A questão é construir um discurso em torno de propósito de conter uma ameaça. Vê-se que em muitos lugares isso funciona:

– As emoções, como raiva, frustração e medo, podem estar intensificando o conflito, tornando mais difícil a busca por soluções racionais e construtivos.

Segue o fluxo!

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