UMA SEMENTINHA PLANTADA
Deputados: continuam alimentando tretas na política mato-grossense

Olá, estamos de volta, mas encontramos tudo como antes: a treta entre a “Mulher Maravilha” e o menino Fabinho Garcia não terminou, o Partido Liberal (PL) de Wellton Fagundes naufraga, o vice-governador Otaviano Pivetta do partido Republicanos continua o mesmo, e o cacique do União Brasil (UB), Mauro Mendes, segue dando as cartas.
Nos acompanhe neste novo mês, que parece a prorrogação do mês de abril. Pode-se dizer que é apenas uma prorrogação do tempo normal.
Segue o fluxo!
Sem combinar com ninguém…
A “Mulher Maravilha” fez um movimento brusco causando espanto e reboliço entre os integrantes do Parlamento Estadual.
Há muitas variáveis que giram em torno desse movimento, porque até acontecer ainda estará no campo da possibilidade.
Pega aí: com esse jogo, a “Mulher Maravilha”, pressionou o núcleo duro do Palácio Paiaguás para mantê-la na condução ao Senado.
O grande problema é que já deixaram claro, que a parlamentar emedebista tá fora do jogo eleitoral do núcleo. Só restando uma candidatura avulsa por seu partido.
Entretanto, contudo, todavia, a saída da “Mulher Maravilha”, implodiu o projeto político de muita gente que já contava como certo. Por fim, o tempo vai dizer qual foi o real motivo desse movimento.
É triste, porém, é verdade: a sementinha da discórdia entre os parlamentares, Fábio Garcia e a “Mulher Maravilha” começou cedo com os ataques mútuos.
A oposição na ALMT…
Vai dificultar a votação do Orçamento do Estado para 2026, se o governo insistir na prática de não respeitar as emendas dos deputados.
Em forma de protesto, a bancada de oposição avalia a possibilidade de não apresentar emendas, ou então apresentar 2 mil emendas e mandar uma por uma, ficando até 2 de janeiro discutindo porque eles têm o tempo regimental para ser discutido.
Se liga: é notório, público, que sempre houve atraso no pagamento de emenda individual.
Assim sendo, não há porque criar uma expectativa na população que depois não se concretiza e ainda pelo contrário, serve de princípio do governador com relação a Assembleia Legislativa Mato-grossense (AL/MT).
Para finalizar esse assunto por hoje: o que resolve as emendas é o que está na Constituição. Elas necessitam, como todo orçamento público, de transparência e rastreabilidade.
A oposição alerta que o Orçamento Geral do Estado 2026, só será aprovada se as emendas parlamentares forem liberadas.
A Federação União Progressista…
Idealizada, especialmente para eleger deputados federais é, hoje, motivo de preocupação para todos os demais partidos, em especial o Partido Liberal (PL).
E que sem que seja permitida a coligação para eleições proporcionais, cada partido tem que ir às urnas sozinho ou Federado, Coligado, Juntado, Unido, Amigado, ou, num casamento de quatro anos sem direito a separação.
Assim, o Partido Liberal (PL), comandado pelo Senador Wellton Fagundes, que não tem Federação com ninguém, terá que se virar com a popularidade de Jair Bolsonaro para se manter como um grande partido.
Enquanto isso, União Brasil (UB) e o Partido Progressista (PP), Federados, em breve casados, têm tudo para ampliar o poder de fogo no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) e, manter esse status na próxima Legislatura.
Essa disputa ficará mais claro nos próximos meses, com a anistia capitaneada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB/AP), um projeto bem mais “light” do que aquele defendido pelo Partido Liberal (PL).
O Partido Liberal (PL) resiste, a concentração promovida por Davi Alcolumbre. Porém, se os parlamentares conseguirem tirar daí uma solução para os mais humildes que terminaram enroscados na trama do 8 de janeiro, a Federação União Progressista conquistará pontos junto ao eleitorado mais oposicionista, pegando, quem sabe, um naco daqueles eleitores que, em 2022, ficaram com o PL de Bolsonaro.
Esse é um jogo que começou e está nos seus primeiros lances rumo a 2026.
Entretanto, contudo, todavia, se demorar, atrapalha. A Federação União Progressista trata de resolver os problemas neste ano, para evitar confusão no ano eleitoral.
Enquanto isso…
Na Câmara dos Deputados, o deputado federal Emanuelzinho Pinheiro (MDB), é único membro da bancada federal do Estado de Mato Grosso a compor a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
A Comissão Mista é responsável por analisar e propor mudanças no Orçamento da União, que em 2025 deve movimentar R$ 5,7 trilhões, sendo R$ 2,1 trilhões destinados ao refinanciamento da dívida pública.
A atuação da Comissão Mista neste ano será ainda mais importante por marcar a aplicação plena do novo arcabouço fiscal, exigindo equilíbrio entre responsabilidade fiscal e investimentos sociais.
Segue o fluxo!
A sementinha da discórdia…

Política
Eleições 2026: quais os rumos de Mauro Mendes e Jayme Campos?

Com expectativa de um clima inflamado nesta semana na política na Terra de Rondon, o núcleo duro do grupo político do Boteco da Alameda armou uma estratégia para tentar driblar a insatisfação de alguns de nossos políticos.
O plano é buscar relação mais diretas com os líderes partidários, intensificando a participação do governo na articulação e de integrantes do núcleo duro do Palácio Paiaguás, que se mantiveram mais distantes de negociações.
Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, o Legislativo já costuma ser tenso no penúltimo ano de mandato do governador mato-grossense, (estão se preparando para pular do barco. É de praxe), porque a máquina de liberação de recursos, fica parada.
A situação, agora, seria pior em função do desgaste entre a deputada estadual emedebista, “Mulher Maravilha”, com sangue nos olhos, e o menino Fabinho Garcia, secretário Chefe da Casa Civil, que não se falam em razão da insatisfação da parlamentar com as regras de liberação de “EMENDAS”.
Bom…, o Blog do Valdemir faz um questionamento: Será que é só as EMENDAS mesmo ou……….
Além desta crise, há outros fatores contribuindo para tensão na “MARAVILHOSA” Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), como os vetos as emendas das Comissões do Legislativo, fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, com 300 leitos, 430 pacientes em tratamento contra o câncer, 30 crianças na oncologia, pediatria e serviços de radioterapia e quimioterapia e as Federações Partidárias que miram mudanças de estratégia no pleito eleitoral de 2026, inflamando os ânimos dos nobres políticos mato-grossenses.
É, Mauro Mendes além de lidar com os “descontentes”, terá que contornar as divergências internas dentro do próprio partido, como a pré-candidatura do Senador pelo União Brasil (UB), Jayme Campos e a saída de aliados da base.
Quais são os rumos…
De Mauro Mendes e Jayme Campos nas eleições gerais de 2026? Essa é uma pergunta central que não será decidida agora. Até porque, uma decisão definitiva não será tomada neste momento. Essa é uma fase de construção.
Partindo do básico das possibilidades: eles podem optar por uma campanha de retaliação eleitoral um contra o outro.
Essa possibilidade pode resultar em uma eleição polarizada entre os dois? Sinceramente…, não parece factível, dado tudo que foi dito anteriormente. É mais plausível que ambos dividam o mesmo eleitorado, em geral, firmado por aqueles que reconhecem o avanço experimentado pelo Estado nos últimos anos e optam por não mudar o rumo, podendo votar tanto em um quanto ao outro para a Casa Alta.
No patamar mais alto dessas possibilidades eleitorais, está uma composição. Isso mesmo, nobre eleitor, Mauro e Jayme juntos. É impossível que isso ocorra?
Não é bastante improvável, para dizer o mínimo. Há um legado e conquistas construídas por eles, os quais ambos desejam proteger e que, somados ao pragmatismo político, poderiam conceber uma união que abalaria e alteraria todo o cenário político, criando um dos casos mais interessantes da política mato-grossense.
Contudo, para chegar a tal ponto, a confiança mútua é o grande limitador; seriam necessários garantia de ambos os lados, que talvez eles não possam oferecer.
Sem contar, que o tempo corre contra essa possibilidade, já que seria necessária uma construção de caminho, narrativa, argumento e motivos que explicassem essa hipotética desistência do vice-governador, o Republicanos, Otaviano Olavo Pivetta.
Mas pode acontecer, com maior probabilidade de Otaviano Pivetta desistir do jogo, hipoteticamente falando.
O cenário político…
Em Mato Grosso está passando por uma verdadeira reconfiguração com a movimentação de lideranças estaduais rumo as novas legendas, mirando as eleições de 2026, destacam-se a saída de Max Joel Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (UB), Alberto Machado, o Beto 2 a 1 (UB), Juarez Costa (MDB), Nininho (PSD), Emanuelzinho Pinheiro (MDB), entres outros.
Essas movimentações indicam um cenário político dinâmico em Mato Grosso, com novas alianças e estratégias sendo desenhadas para 2026.
A migração de partidos e a formação de novas Federações Partidárias devem influenciar significativamente o equilíbrio de forças políticas no Estado de Mato Grosso.
Partido na Terra de Rondon…
Que, caminha para extinção virou “banco particular” e Fusão ou Incorporação vai deixar caititu de fora para chamar de seu.
Assim, preocupação com as conversas sobre Fusão ou Incorporação nem é garantir legenda para quem quer (e precisa) concorrer nas próximas eleições.
Medo é perder acesso e controle irrestrito ao caixa do Diretório. Eitaaa lasqueiraaa!
O Boteco vai falar
– Atualmente, alguns políticos baseiam seu discurso nas emoções. São mais convincentes com mensagens de medo ou promessas de segurança do que com programas ou projetos razoáveis para resolver problemas específicos.
– Da mesma forma, os eleitores querem propostas que possam ser soluções para suas dificuldades, mas também querem propostas que transmitam paixão e entusiasmo;
– Na Terra de Rondon, cada político escolhe um inimigo e lança toda sua artilharia contra ele. Tal inimigo pode ser o desemprego, segurança, saúde, a esquerda, a direita ou qualquer coisa. A questão é construir um discurso em torno de propósito de conter uma ameaça. Vê-se que em muitos lugares isso funciona:
– As emoções, como raiva, frustração e medo, podem estar intensificando o conflito, tornando mais difícil a busca por soluções racionais e construtivos.
Segue o fluxo!
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