Search
Close this search box.

NOVELA SEM FIM

Demora do União Brasil em Cuiabá, prejudica pré-candidaturas do partido

Publicados

em

Bom dia, sexta-feira! O dia mais aguardado do ano chegou: chegou o tão esperado Carnaval. Já que para muitos brasileiros, o Brasil só começa a funcionar depois do Carnaval.

Pensando de forma operacional, o Brasil nunca para ou, pelo menos, achamos que não!

Normalmente, as áreas de bens e serviços não geram pausas, estão quase sempre disponíveis. Lojas, bares, restaurantes, shoppings, parques, hospitais, etc., continuam em plena atividade. Isso significa que o “Brasil Operacional” nunca para.

O que de fato para do Natal até o Carnaval, são as tomadas de decisões. Mas será que isso realmente acontece?

Via de regra, o momento de festividades de final de ano, e grande parte do mês de janeiro, são utilizados como período de descanso, recesso ou “férias” pelos executivos e tomadores de decisão. E essa “pausa” pode reduzir o número de decisões estratégicas, o que significaria que o “Brasil Estratégico” fica em suspensão até o retorno dos mesmos.

No entanto, vivemos um momento diferente em nosso planeta, a Pandemia do COVID-19, e, por conta do alto risco de contágio com as aglomerações de foliões, o Carnaval não foi cancelado. O que nos preocupa.

Caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, aproveite os dias carnavalescos, se cuidem, muita diversão, que esses dias sejam marcados por obstáculos vencidos. E se nada estiver bom para você, pega a sua canoa e vai pescar.

O Boteco da Alameda começa o dia com uma reflexão: quando estiver mesmo de saco cheio, não jogue a toalha.

Antes, avalie o quanto você já fez, do seu talento, do seu trabalho, da realização dos seus sonhos, da sua felicidade, da sua alegria. Pense em você mesmo! Segue o fluxo!

Últimos capítulos da novela União Brasil

Na escolha do nome do candidato do União Brasil (UB), a Prefeito de Cuiabá, foram utilizadas cinco cartas, entenda o significado de cada uma delas: Blefe, não é bem assim, Tá certo, mas peraí, e candidato em crise.

Vejam em que casos foram aplicadas.

Blefe – a afirmação foi falsa.

Não é bem assim – a frase foi exagerada, distorcida ou discutível.

Tá certo, mas peraí – a declaração foi correta, mas faltou contexto.

Zap – a afirmação estava correta.

Candidato em crise – a frase é contraditória.

Pedidos de truco – o Boteco da Alameda checava as frases, fizemos desafios para que os unistas explicassem falas aparentemente infundadas, como no jogo de baralho, pedíamos truco! Agora, só nos resta o último capítulo que foram gravadas nesta quinta-feira (8).

Demorou, mas saiu

A demora do Palácio Paiaguas para escolher um nome para ser candidato a Prefeito de Cuiabá pode trazer sérias consequências a campanha.

Leia Também:  “R$ 4,10 é um roubo”, disse um organizador do movimento quer invadir a Câmara para cobrar os vereadores

Para o meu amigo do bairro Alvorada, trata-se de uma candidatura que ainda precisará ser construída, face as pré-candidaturas do polêmico deputado federal pelo Partido Liberal (PL), Abílio Jaques Brunini, com apoio de Jair Bolsonaro e da Federação Brasil da Esperança, que também terá o apoio do emedebista Nenel Pinheiro, que mesmo desgastado tem apoio de 18% dos eleitores cuiabanos.

Segundo disse o meu amigo do bairro Alvorada, quanto mais demora para escolher, mas difícil vencer. Você tem que construir uma candidatura, enfrentando uma candidatura bolsonarista e outra com apoio de Lula.

O candidato apoiado pelo Palácio Paiaguas por características próprias da cidade de Cuiabá, faz mais de duas décadas que não elege um prefeito na Capital de todos os mato-grossenses.

Cuiabá tem características muito próprias. É um eleitorado que não é organizado partidariamente, ao mesmo tempo é independente e faz escolhas baseadas em coisas concretas.

Grande parte da população tem trabalho informal, não é organizado em sindicato nem em partido, mas tem autonomia individuais.

Tem lideranças de bairros, lideranças de Igrejas, em partido, mas por incrível que pareça, tem organização por origens. Tem determinados bairros, cuja população veio de determinado interior. Tem muita gente, por exemplo, que veio de Várzea Grande, Livramento, Acorizal, Santo Antônio de Leverger e mora a maioria no CPA. E é um tipo de estrutura que é uma rede, mas não é uma rede que não passa por dentro dos partidos e dos sindicatos.

A família Campos, que hoje chamam União Brasil, tem raízes antigas; mas o resultado da eleição depende de uma opinião pública que é meio flutuante. Que já elegeu Jayme Campos, Júlio Campos, Blairo Maggi, Mauro Mendes e tantos outros.

Leia Também:  Mendes e Taques discutem repasses de recursos da saúde para Cuiabá

Mas um eleitorado desse tipo é muito sensível a obras, a coisas concretas. E em coisas concretas e obras, embora o Estado possa competir, a prefeitura compete melhor.

Até porque as coisas boas que acontecem na cidade são associadas à Prefeitura (veja a festa de ontem na Avenida dos Trabalhadores).

O Estado nem sempre tem condições de passar isso para a população. Então, no fundo, quanto mais tempo demorar para se definir uma candidatura, mas chance de garantir a vitória dos opositores ao governo Mauro Mendes.

Edu e Fábio, em qual deles se vê mais competitividade?

O comandante da cadeira número 1 da Casa de Leis, Edu Botelho, parece mais competitivo porque ultrapassou o nicho do União Brasil (UB) e do movimento social organizado, e tem ligação com vários candidatos a vereador, porém, não sabemos se sintonizaram com ele.

Claro que ideologicamente ele não é fraco, mas o eleitorado não leva isso muito em conta e ele tem suas vidraças.

E o maior de todos, que vai ser explorado na campanha é a ligação dele com o prefeito cuiabano, o emedebista Nenel Pinheiro. Ele também vincula a imagem dele do PSD de Carlos Favaro, apoiado por Lula. Esse é o problema que os organizadores de campanha já devem estar prevendo para vacinar.

Vacina é quando você sabe que há um problema é faz uma manifestação, uma fala desde o começo para desmistificar e responder a esse problema.

O deputado federal licenciado, e hoje secretario Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, não sabemos se vai precisar de uma vacina mostrando que ele continua, mas é diferente, que ele é ativo e vai fazer mais ainda que seu padrinho político na Prefeitura de Cuiabá. Não é Nenel e vai fazer muita coisa.

Os marqueteiros dos dois lados vão ter problemas. Vão tentar associar a imagem do governador Mauro Mendes que tem apoio da grande maioria da população cuiabana.

Todos vão ter problemas para tentar desconstruir as candidaturas adversárias, mas na situação atual, o presidente da Assembleia Legislativa Mato-grossense, Edu Botelho sai na frente.

Vai demorando na escolha e verás o barco naufragar.

E Vamo Que Vamo. Conforme a letra da música de Thiaguinho.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Núcleo duro do Palácio Paiaguás não mediu esforços para mostrar sua força e poder de articulação

Publicados

em

Na política, vale-tudo? O feio na política é perder eleição? Para os cínicos, sim. Mas o não tem que ser uma das marcas da ação política, positiva, neste século. Não há dúvida que a política é o espaço dos extremos e talvez a atividade mais brutalizada depois da guerra, principalmente para quem defende que os fins justificam os meios.

Norberto Bobbio distingue a ética da convicção da ética da responsabilidade pelo diverso critério que elas assumem para avaliar uma ação como boa ou má.

A primeira se serve de algo que está antes da ação, um princípio, cuja função é influir de maneira mais ou menos determinante sobre a realização de uma dada ação, permitindo julgá-la positiva ou negativamente com base na sua conformidade ao princípio.

A segunda serve-se de algo que vem depois, do resultado, dando um juízo positivo ou negativo da ação com base no alcance ou não do resultado proposto.

Estas duas éticas podem ser chamadas de ética dos princípios e ética dos resultados. Esta distinção ocorre ao longo de toda a história da filosofia moral, independentemente da conexão que ela possa ter com a distinção entre moral e política, tornando-se relevante quando se sustenta que a ética do político é exclusivamente a ética da responsabilidade (ou dos resultados); que a ação do político deve ser julgada com base no sucesso ou no insucesso; que avaliá-la com o critério da fidelidade aos princípios é dar prova de moralismo abstrato e, portanto, de pouca consideração para com os negócios deste mundo.

Quem age segundo princípios não se preocupa com o resultado das próprias ações: faz aquilo que deve e que aconteça o que for possível. Quem se preocupa exclusivamente com o resultado, não procede com muita sutileza no que diz respeito à conformidade com os princípios: faz aquilo que é necessário para que aconteça aquilo que deseja.

Quem pergunta ao terrorista arrependido se os terroristas haviam se posto o problema de não matar, representa a ética dos princípios. O terrorista que responde que o grupo se havia posto apenas o problema de ter ou não ter êxito, representa a ética do resultado, não se proclamando um arrependido, mas quem reconheceu mais o erro que a culpa.

Leia Também:  Emanuel Pinheiro assina nesta segunda-feira (23), contrato para concessão do Transporte Coletivo

Na ação do grande político, segundo Max Weber, ética da convicção e ética da responsabilidade não podem caminhar separadas uma da outra.

A primeira, nas últimas consequências, é própria do fanático.

A segunda, totalmente afastada da consideração dos princípios de que nascem as grandes ações e voltada apenas para o sucesso, vitória eleitoral e vitória em convenção a qualquer custo (recorde-se o maquiavélico ?cuide o príncipe de vencer?), caracteriza a figura não menos reprovável do cínico.

Sem ingenuidade, a verdade é a regra. Se prevalecerem a mentira e a dissimulação, adeus democracia.

A cobiçada primeira secretaria

Pois muito bem caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, após resistir em uma batalha isolada dentro da Assembleia Legislativa Mato-grossense, na montagem da chapa para a Mesa Diretora no Biênio 2025/2026, e contra também a pressão do Governo do Estado, ameaças de rompimento, jogo duplo, facada nas costas, a Mulher Maravilha, a parlamentar estadual emedebista, Janaina Greyce Riva, decidiu recuar e deu um passo atrás da disputa pela primeira secretaria da Casa de Leis.

Segundo pessoas próximas da parlamentar emedebista, a articulação ocorreu com ajuda do presidente da Casa de Leis, o deputado estadual José Eduardo Botelho (UB), para evitar um racha grave na relação entre Assembleia Legislativa Mato-grossense, e o Palácio Paiaguás. Em seu lugar entra Dr. João José de Matos, que também é emedebista e muito próximo da parlamentar, ao mesmo tempo garantir o sentimento de independência do Legislativo Mato-grossense.

Leia Também:  Presidente da AL anuncia análise de vetos de Mauro em artigos ambientais

O emedebista se tornou o nome consenso para substituir Janaina Riva por conta da sua boa relação com os deputados e com o governo Mauro Mendes. É tido como uma pessoa tranquila, e que mais ouve do que fala.

Dr. João José também não é um dos nomes defendidos pelo grupo político do Palácio Paiaguas, que tinha Alberto Machado, o  Beto 2 a 1 e Dilmar Dal Bosco, ambos do União Brasil (UB), e Carlos Avallone Junior (PSDB) para o cargo em disputa que ocorrerá no dia 7 de agosto próximo.

A decisão de deixar a disputa aconteceu quando o grupo da parlamentar emedebista, que já tinha assinaturas de 15 deputados em seu apoio, percebeu que alguns parlamentares também assinaram a lista em prol do grupo governista de confiança do Palácio Paiaguás, sem contestação, dessas, apenas 8 assinaturas eram 100% garantidas, e que as outras 7, poderiam pular do barco motivados pelas pressões. E com isso, mostrou que o núcleo duro do Palácio Paiaguás não mediu esforços para mostrar sua força e poder de articulação.

Era tudo ou nada. Os dois nomes vetados pelo governo era da Janaina e do deputado Valdir Barranco (PT). Então a gente percebeu que o clima iria se complicar muito. E a deputada Janaina teve hombridade de recuar, disse um parlamentar logo após a reunião que selou o nome de Dr. João.

Janaina Riva, que sempre foi governista desde o início do governo Mauro Mendes, deverá mudar seus posicionamentos em algumas votações, e já se sente mais independente, com o fato de ter tido o seu nome vetado pelo governo Mauro Mendes para ocupar a primeira secretaria.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA