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CHEGADA DOS TRILHOS EM CUIABÁ

Novo terminal ferroviário de Cuiabá será tema de debate na ALMT

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A construção da Ferrovia de Integração Estadual Senador Vicente Vuolo vai demandar uma infinidade de produtos e serviços. Com investimentos que podem chegar a mais de R$ 15 bilhões, a Rumo S/A estima que ao longo dos próximos 8 anos, período de execução da obra, sejam gerados cerca de 200 mil empregos.

Serão construídos mais de 700 quilômetros de trilhos, em dois ramais, ligando Rondonópolis até Cuiabá e outro ligando Rondonópolis até Lucas do Rio Verde.

A Ferrovia de Integração Estadual Senador Vicente Vuolo, passará por 16 municípios e deverá gerar mais de 100 mil empregos diretos e 100 mil indiretos. Também estão previstos no projeto 22 pontes, 21 viadutos, cinco passagens inferiores, aproximadamente dois quilômetros de túneis e um total de 108 mil toneladas de trilhos. Após a conclusão desta ferrovia, Cuiabá e o nortão mato-grossense passarão a ter uma ligação direta por trilhos com o estado de São Paulo e, principalmente, com o Porto de Santos.

Hoje, Mato Grosso é responsável por mais de 40% das exportações de grãos do país, e de acordo com especialistas econômicos, se fosse um país seria o quarto maior produtor de alimentos, atrás da China, Estados Unidos e do próprio Brasil.

Audiência Pública

A chegada dos trilhos da Ferrovia Estadual Vicente Vuolo, de Rondonópolis à Capital, finalmente tem data para acontecer, com previsão em contrato entre o Governo do Estado e a empresa Rumo S.A, para o segundo semestre de 2025.

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Debater como serão as obras do novo terminal na capital e os impactos que este trarão na área de influência direta, entre os municípios de Cuiabá, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande é o principal objetivo da Audiência Pública convocada pelo deputado estadual Júlio José de Campos (UB), para esta segunda-feira (9), às 14h, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT).

Para acompanhar esta demanda tão aguardada e fundamental para o desenvolvimento da Baixada Cuiabana, devem participar dos debates o presidente da Casa de Leis, deputado estadual José Eduardo Botelho (UB), e os deputados Wilson Pereira dos Santos (PSD), Carlos Avallone Junior (PSDB) e Lúdio Frank Mendes Cabral (PT).

A empresa até agora apresentou apenas os projetos e estudos do trecho até Campo Verde. Um dos focos desta Audiência Pública é questionar sobre como está o andamento do projeto até Cuiabá. A empresa precisa debater o projeto executivo com a sociedade“, afirma o deputado Júlio Campos.

Em Mato Grosso, a Rumo S.A., já instalou 300 quilômetros de trilhos da Ferrovia Ferronorte, como é conhecida a Ferrovia Senador Vicente Vuolo. Segundo a empresa responsável, ainda serão investidos na obra entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões, dos quais cerca de R$ 4,5 bilhões serão injetados para levar 220 quilômetros de trilhos de Rondonópolis até Campo Verde.

A Ferrovia de Integração Estadual de Mato Grosso é a primeira ferrovia estadual do Brasil. Os municípios que serão transpostos pelo projeto são Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Santa Rita do Trivelato, Rosário Oeste, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Primavera do Leste, Campo Verde, Dom Aquino, Poxoréu, São Pedro da Cipa, Juscimeira, Jaciara, Rondonópolis, Santo Antônio do Leverger e Cuiabá.

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Segundo Vicente Vuolo, secretário de desenvolvimento econômico de Cuiabá e presidente do Movimento Pró-Logística, essa Audiência Pública será fundamental para que a Rumo venha a Cuiabá e coloque nossa Rodovia como prioridade e consolide a área onde está prevista a instalação do Terminal Ferroviário que irá contemplar Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio de Leverger.

O grande ponto é priorizar a Capital, porque se há ferrovia em Mato Grosso é por causa da luta de Cuiabá por este modal. Inclusive a concessão estadual só existe devi do a articulação dos deputados estaduais, para que esse licenciamento fosse possível. Queremos que esta ferrovia transporte não só cargas, mas desenvolvimento, afirma Vuolo.

Também estão confirmados como participantes da Audiência Pública, Jerónimo Campos, representando a Sema, e os seguintes representantes da empresa Rumo S/A, o executivo de Relações Institucionais, Rodrigo Verardino, a diretora-executiva de meio ambiente, Paula Tagliari, o diretor-executivo de Engenharia, Wescley Brito e o especialista de Relações governamentais, Vinicius Correa. Os prefeitos de Várzea Grande, Jangada, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste e Acorizal.

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ECONOMIA

Pesquisa revela que 35% dos inadimplentes não fazem controle das contas e dos gastos

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A alta inadimplência no Brasil é um reflexo tanto da situação socioeconômica do país quanto da forma como o brasileiro administra suas finanças. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, realizada com brasileiros com contas em atraso há pelo menos três meses, 35% dos inadimplentes residentes nas capitais do país, assim como em Cuiabá, admitem que não fazem gestão dos próprios ganhos e gastos, sobretudo porque fazem o controle de cabeça (21%).

As principais razões da falta de controle orçamentário citadas pelos inadimplentes são: já ter feito e não achar que ajudou (18%), não ter disciplina para controle dos gastos (15%), falta de tempo (15%), acreditar que apenas a conta de cabeça funciona (15%) e não saber fazer (13%).

Os dados também foram analisados pelo presidente da Federação das CDLs de Mato Grosso, David Pintor. Segundo ele, para se mudar essa realidade é necessário que o cidadão tenha um método de controle mais assertivo.

Cada um pode criar seu próprio método de controle, utilizar ferramentas apropriadas, contudo é importante ter alguma estratégia.

O levantamento mostra ainda que seis em cada dez entrevistados (65%) administram o orçamento usando principalmente um caderno de anotações (32%) e planilha no computador (18%).

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Entre estes, os itens mais controlados são despesas essenciais tais como mantimentos, luz, água, aluguel, condomínio, mensalidades (87%), os rendimentos considerando a soma de todo dinheiro que recebe como salário, mesadas, aluguéis, “bicos”, pensão, aposentadoria (84%), as prestações de compras a serem pagas (78%) e gastos não essenciais como salão de beleza, lazer, saídas a bares e restaurantes, lanches, taxi, roupa, presentes (63%).

Em relação à educação financeira, 42% dos inadimplentes consideram seu conhecimento sobre administração do orçamento regular, 40% ótimo ou bom e 17% ruim ou péssimo.

53% dos inadimplentes admitem que gastam mais do que o orçamento permite

De acordo com a pesquisa, mais da metade dos inadimplentes (53%) admitem que gastam mais dinheiro do que o orçamento permite, enquanto 46% quase sempre cedem aos seus impulsos quando querem muito comprar algo e 40% se endividaram porque o prazer de comprar é maior do que seu controle financeiro.

Outro dado que chama a atenção diz respeito à relação das emoções dos consumidores com o ato de comprar, uma vez que 38% afirmam que algumas vezes acabam fazendo compras não planejadas para se sentirem melhores e se valorizar e 35% admitem que navegar nas redes sociais com frequência os fazem comprar sem pensar se terão condições de pagar.

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De acordo com os entrevistados, 35% dizem que as pessoas afirmam que eles compram demais e 29% concordam que gastam mais do que podem acumulando dívidas para acompanhar o padrão de vida de amigos.

O convívio social também impacta o consumo e as dívidas: 47% concordam que se sentem pressionados a gastar mais quando estão com a família e amigos e 41% frequentemente gastam mais do que podem nas compras para satisfazer as vontades do cônjuge, namorado(a) e/ou filhos.

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