RECEIO, MEDO E TEMOR
Uma “Mulher Maravilha” na política de Mato Grosso

Mesmo sem colocar um pingo no “I” nas movimentações do Partido Liberal (PL) no nosso gigante e “MARAVILHOSO” Estado de Mato Grosso, a deputada estadual, e presidente do MDB, Janaína Riva, popularmente conhecida como “Mulher Maravilha“, pelos amigos e internautas do Blog do Valdemir, vem esquentando a cabeça de muita gente extremista.
Se por um lado afirmam que desejam ela no time, devido o prestígio político, e possibilidade de votos, por outro, ninguém revela ou confirma o receio, “TEMOR”, que o “Chicote” da “Mulher Maravilha” pode causar.
Mesmo sendo presidente do MDB, o Partido Liberal (PL) literalmente faz parte de sua família, com o Senador e sogro, Wellton Fagundes cacique da sigla em Mato Grosso, sendo apontado, como um dos principais pré-candidatos para concorrer ao cargo de Governador do Estado de Mato Grosso.
Em uma oposição confortável, sendo cotada, cogitada, em várias conjecturas, a nossa amiga, “Mulher Maravilha“, segue afirmando que é pré-candidata ao Senado, mas as outras possibilidades estão em aberto, nada impede de uma reviravolta, segundo informações de fontes ligadas aos bastidores da corrida eleitoral, repassadas ao núcleo duro do Boteco da Alameda, o cenário atual é propício para o predomínio da “Mulher Maravilha”, somente uma jogada “Straight Flush”, poderá mudar todo jogo.
“O Straight Flush é a melhor mão possível no sistema de classificação de mãos do pôquer. Nenhuma outra mão tem classificação melhor”.
Então…, pode-se dizer que ela, a nossa amiga, a “Mulher Maravilha“, tem a melhor jogada no momento.
Dois PLs ficam…
Bem distintos em Mato Grosso. As movimentações e discursos dos integrantes do PL, tanto nas esferas municipal, estadual e federal, estão demonstrando que a sigla possui duas alas em Mato Grosso, uma que está fazendo política baseada apenas nas ideologias partidárias de forma “EXTREMISTA”, e a outra que busca vencer as eleições.
Além das duas alas bem distintas, ainda cabe acompanhar as movimentações das cidades, que são geridos por prefeitos do Partido Liberal (PL), avaliar com critérios o principal, a opinião pública, tipo: como o povo avalia a administração do prefeito (a)? Tem menos de um ano para os gestores seguirem os trilhos do desenvolvimento, mostrar à população para que foram eleitos, realizar ações reais que vão de encontro com as necessidades e prioridades dos moradores de cada cidade.
Para o os cabeças pensantes do núcleo duro do Boteco da Alameda, as cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, são os principais polos eleitorais, com condições de decidir as eleições, desde que os votos não sejam pulverizados, como resultado de uma gestão negativa.
Desta forma, a negatividade, será o grupo das composições para ganhar, porque apenas o idealismo, pelo que tudo indica, não terá condições de vencer sozinho.
Quem já exerceu…
O cargo de Governador de Mato Grosso e Senador da República, foram considerados as maiores lideranças políticas do estado, apontados como donos da cidade e regiões, agora, mesmo em atividade, pelo que tudo indica, ainda não estão fazendo parte do elenco de protagonistas da corrida eleitoral de 2026.
De acordo com informações de fontes ligados nos bastidores da corrida eleitoral, repassadas ao Boteco da Alameda, uma reviravolta pode marcar os próximos dias, já que existem vários nomes que não estão sendo contemplados, para formação de determinado grupo, assim, os renegados, rejeitados, excluídos, devem formar um “GRUPÃO”, que devido as características dos integrantes, deverá seguir o rumo de independentes, podendo ser considerado “Centrão”, sem a polarização de “DIREITA” ou “ESQUERDA”, absorvendo, alocando políticos, com ideias de vitória, podendo se livrar tanto da rejeição esquerdista no estado, como também, do desgaste acumulado ao longo período de gestão do governo atual.
Para o Boteco da Alameda, não será novidade o surgimento de um bloco de oposição aos candidatos do Governo do Estado, formados pelos renegados, será que o eleitorado verá um filme semelhante ao que aconteceu em 2002?
O Boteco vai falar
– Como será a corrida eleitoral em 2026? Será preciso que a direita se reorganizar e a esquerda se reinventar. Apesar de parecer contraditório, é possível se deparar com um cenário no qual a direita conservadora e a direita bolsonarista não tenham consenso em torno de um único nome para concorrer ao Palácio Paiaguás;
– Articulação de bastidores, cogita-se a filiação do vice-governador Otaviano Pivetta (Repúblicanos) na legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. A filiação de Pivetta no PL seria estratégica, já que o deputado federal José Medeiros (PL) pode ficar de fora da chapa ao Senado, para dar espaço para o MDB, que é comandado em Mato Grosso pela deputada estadual emedebista, a “Mulher Maravilha”;
– Levantamentos internos do núcleo duro do Palácio Paiaguás, mostra que Otaviano Pivetta tem maior aceitação perante o eleitorado mato-grossense e, isso se deve ao trabalho desenvolvido pelo governador Mauro Mendes, nesses seis anos de gestão. Pivetta teria sua candidatura impulsionada pelo Governo do Estado, que está com sua popularidade bem avaliada também;
– Mauro Mendes conversou com os cabeças pensantes do núcleo duro do Boteco da Alameda, sobre essa movimentação do cenário político pré-eleitoral.
“Eu escutei rumores por aí, mas são rumores, possibilidades… até lá, vai ter muitos rumores, muitas fofocas, muitos pensamentos que acabam virando fofoca política“.
E segue o fluxo!

Política
Favaro terá que explicar repasses de Emendas Pix de R$ 9,2 bilhões

Recentemente, o ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, deu prazo de 15 dias para que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentem um cronograma objetivo, com etapas e datas, para análise, apreciação e julgamento dos relatórios de gestão das Emendas Parlamentares Individuais, as “Emendas Pix”, referentes aos exercícios de 2020 a 2024.
Na decisão na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854, o ministro destacou que a prestação de contas é um dever que se projeta para os órgãos competentes na esfera federal. O caso, segundo ele, envolve dezenas de bilhões de reais do Orçamento Geral da União que não podem permanecer em zonas de indefinição quanto à aferição da idoneidade e da eficiência de sua aplicação.
O ministro ressaltou a invalidade dos julgamentos de contas eventualmente realizados pelos tribunais de contas estaduais e municipais quanto a esse tema. Como estão em jogo recursos da União, a competência é exclusiva do Tribunal de Contas da União (TCU).
Diálogo
Flávio Dino, neste mês de agosto, havia determinado à AGU a elaboração de um plano de trabalho. O órgão apontou a necessidade de abertura de diálogo institucional com o Tribunal de Contas da União (TCU) e demais cortes de contas para coletar informações mais precisas sobre o tema.
O ministro acolheu a proposição de elaboração conjunta, especialmente em razão da competência técnica do órgão de controle externo. Destacou, contudo, a necessidade de observar as balizas definidas pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a competência exclusiva do TCU para julgar as contas referentes às Emendas Pix.
Emendas Impositivas
O ministro Flávio Dino também abriu prazo de 15 dias para que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem nos autos das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7697, 7695 e 7688, para inclusão na pauta de julgamento do Plenário.
As ações tratam das Emendas Parlamentares Impositivas, de execução obrigatória pelo Poder Executivo. Elas abrangem as emendas individuais de transferência especial (emendas Pix), as individuais de transferência com finalidade definida e as de bancada.
TCU quer explicação de Carlos Favaro
Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU), solicitou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Henrique Baqueta Favaro (PSD), explique em até 180 dias quais procedimentos de fiscalização adotou no repasse das Emendas PIX para obras em estradas rurais em cidades do interior de Mato Grosso.
A solicitação faz parte da auditoria sobre os recursos transferidos entre 2019 e 2023. Na época, o ministério transferiu o total de R$ 9,2 bilhões para diferentes projetos em todo o país.
O ministro Walton Alencar Rodrigues que é relator do processo diz que:
“Verifica-se, assim, que o maior financiador e construtor de estradas no Brasil não é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas o ministério, que constrói quase 10 vezes mais estradas que a autarquia federal especializada”.
Os parlamentares do Congresso Nacional solicitaram essa auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU) devido à importância desses projetos em seus redutos eleitorais. Do total transferido, R$ 297,3 milhões foram fiscalizados, correspondendo a 14 transferências voluntárias selecionadas.
As Emendas PIX são propostas feitas por deputados federais e senadores ao Orçamento da União e, ao contrário de outras, têm a execução obrigatória pelo governo federal. Ou seja, elas devem ser realizadas independentemente de qualquer negociação ou barganha com o Poder Executivo.
Superfaturamento
Um dos indícios de superfaturamento revelado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) está na obra da estrada rural na cidade de Canarana, a 838 km de Cuiabá, em convênio com a prefeitura do município.
A medição estimada de distância de transporte executada foi superior ao inicialmente contratado na recomposição do revestimento primário da estrada, o que levou a pagamentos maiores do que o previsto, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O valor estimado chega a R$ 1,588 milhão.
“A irregularidade decorreu de falha do projeto básico de engenharia em identificar adequadamente as fontes de materiais mais próximas ao trecho da estrada vicinal a ser recuperada, bem como em razão da deficiência da fiscalização do conveniente em verificar a origem dos materiais aplicados nas obras“, disse a auditoria.
A Prefeitura Municipal de Canarana disse que a obra é de responsabilidade da gestão anterior e que estão sendo “tomadas as providências jurídicas cabíveis”.
Falta de critérios claros
Outro ponto identificado está na política pública para adequação de estradas rurais que não está bem estruturada, conforme o Tribunal de Contas da União (TCU).
“Faltam diagnósticos, critérios claros para escolher os beneficiários, indicadores para monitorar os resultados e controle sobre a eficiência e eficácia dos gastos. Além disso, os recursos são distribuídos de forma desigual entre os estados“.
Um dos exemplos citados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como ausência de critérios para repassar os recursos, em 2019 e 2022, os estados que receberam o maior valor de transferências voluntárias direcionadas às estradas rurais foram Tocantins (em 2019) e Minas Gerais (em 2020, 2021 e 2022), com participações, respectivamente, de 16,0%, 19,9%, 19,5% e 15,7% do total.
Em 2023, porém, foi destinado a Mato Grosso expressivos R$ 147,3 milhões, ou seja, quase a metade (especificamente 47,4%) de todas as transferências voluntárias com essa finalidade, de acordo com o TCU.
“É lamentável, portanto, que esse vultoso montante de recursos seja gasto sem que haja, de fato, política institucionalizada, estruturada, com objetivos claros, com indicadores adequados, com elementos mínimos necessários à alocação dos parcos recursos públicos disponíveis“, diz trecho do acórdão.
Caso os critérios e parâmetros adequados fossem seguidos, Mato Grosso não estaria entre os estados preferenciais para receber esses recursos em estradas rurais, segundo o ministro Walton Alencar Rodrigues.
Com isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em um prazo de 180 dias:
– Institucionalize uma política pública adequada em estradas rurais;
– Aprimore os controles existentes nos procedimentos de aceite de processos licitatórios que contenham situações que a legislação considere excepcional;
– Apure as irregularidades identificadas em convênios nos municípios de Canarana, Alta Floresta, Querência e Gaúcha do Norte;
– Crie procedimentos de verificação e aprovação dos projetos de engenharia específicos para execução de serviços de manutenção de estradas rurais;
– Aprimore os controles do processo de acompanhamento dos convênios voltados para obras em estradas na zona rural.
O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda destacou que, entre 2019 e 2022, foram firmados 10 convênios para melhorar estradas rurais no estado, enquanto que, em 2023, esse número saltou para 183 convênios.
Crise política
Esses repasses criaram uma crise entre o ministro Carlos Fávaro (PSD) e o deputado Arthur Lira (PP-AL), que na época presidia a Câmara Federal. Ele chegou a pedir a cabeça de Carlos Fávaro. A auditoria se iniciou a pedido de parlamentares do Congresso Nacional.
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