DEPUTADO "MEIA TIGELA"
“Todos os dias aparece gente apontando o “dedo sujo” para nós aqui no Brasil”
O Senador mato-grossense, Jayme Veríssimo de Campos (UB), relator do Projeto de Lei 2951/24, que trata da modernização do Seguro Rural, chamou de “deputado meia tigela”, o parlamentar francês Vincent Trébuchet, que comparou a carne brasileira a lixo durante uma sessão na Assembleia Nacional da França, no imbróglio diplomático aberto pelo Grupo Carrefour. O parlamentar criticava o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), rejeitado pelos legisladores franceses.
Durante uma votação simbólica sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), no Parlamento francês, o deputado Vincent Trébuchet, do partido de direita União dos Direitos pela República, comparou a carne exportada pelo Brasil a lixo.
A fala do parlamentar acompanha a discordância de outros políticos em relação à proposta UE-Mercosul.
“A realidade é que os nossos agricultores não querem morrer e que os nossos pratos não são lixos. Por não conseguirmos preservar nossa soberania nos últimos 25 anos, os governos franceses se mostraram distantes, tímidos, receosos em relação a esse acordo”, expressou Trébuchet.
O deputado se referiu aos protestos de fazendeiros franceses que são contra as medidas do acordo, que visam a importação de carne do Brasil e outros países do bloco regional, alegando que a ação tornaria o mercado desleal e “quebraria” os negócios da agricultura francesa, pois “não poderiam competir justamente, uma vez que os exportadores não respeitam as mesmas leis ambientais”.
A fala do deputado foi feita após o CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, também questionar “qualidade e respeito às normas da carne brasileira” e afirmar que as lojas da rede varejista francesa não iriam mais a comercializar. Após retaliação de produtores brasileiros, Bompard publicou uma carta de desculpas.
Jayme Campos chama deputado francês de “meia tigela” em debate sobre Seguro Rural
Jayme Campos exaltou a excelência da produção nacional e destacou que o Brasil vem dando exemplo ao mundo, trabalhando no campo de forma sustentável, com uso de tecnologia. Todavia, segundo ele, “todos os dias aparece gente apontando o ‘dedo sujo’ para nós aqui no Brasil“, referindo-se ao conflito com a política protecionista da França.
Ele também criticou a falta de respeito do próprio governo brasileiro para com quem produz, citando como exemplo a carga tributária excessiva e também o aperto na política ambiental.
“Muitas vezes somos perseguidos, sobretudo quem está nessa vasta região amazônica; acima do paralelo 16, somos muito perseguidos“.
Para Campos, “falta consciência sobre aquilo que estamos contribuindo“, referindo-se, principalmente, a segurança alimentar.
Durante audiência pública na Comissão de Agricultura, o senador mato-grossense agradeceu a participação dos convidados que, segundo ele, deram importante contribuição para o aperfeiçoamento do Projeto, de autoria da Senadora Tereza Cristina (PL/MS).
Da audiência participaram representantes do Ministério da Fazenda, Ministério da Agricultura e Pecuária; da Superintendência de Seguros Privados (Susep); Confederação da Agricultura (CNA); Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg); Instituto Pensar Agropecuária (IPA); e da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
Todos foram unânimes em afirmar que a modernização do seguro rural é fundamental para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. Eles enfatizaram que o seguro rural atua como uma ferramenta essencial para mitigar riscos, evitar renegociações de dívidas onerosas e incentivar o investimento em inovação.
Jayme Campos disse acreditar que o projeto deverá ser votado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça antes do dia 15 deste mês. Uma vez aprovado, a matéria seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados.
Política
“Rombo herdado da gestão de Emanuel Pinheiro ultrapassa R$ 170,9 milhões”
Durante a 3ª Sessão Extraordinária de 2025, os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá, aprovaram os dois Projetos de Lei enviados pelo Executivo Municipal sobre o parcelamento de dívidas da Prefeitura Municipal de Cuiabá.
Os débitos são referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT (Cuiabá-PREV), e à dívidas de Tributos Federais.
Os dois Projetos de Lei enviados em regime de urgência pela Prefeitura de Cuiabá, foram aprovados de forma unânime na tarde desta sexta-feira (24), no Plenário das Deliberações. A aprovação ocorreu durante uma sessão extraordinária convocada pela presidente da Casa de Leis, Paula Calil (PL).
Do que tratam os projetos
1. Processo nº 040/2025:
Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que dispõe sobre o parcelamento e pagamento dos débitos da Prefeitura Municipal de Cuiabá referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Cuiabá-PREV (Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT).
2. Processo nº 041/2025:
Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que autoriza o poder executivo a firmar acordo de parcelamento ou reparcelamento de dívidas de tributos federais.
A presidente da Casa de Leis, Paula Calil (PL), ponderou sobre a importância da aprovação em regime de urgência das duas matérias, porque as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), poderiam prejudicar a gestão do atual prefeito, Abilio Brunini (PL).
“Nós aprovamos de forma unânime as duas proposições que vieram do Executivo. Elas são importantes porque Cuiabá está sem certidão e nós não poderíamos receber recursos do Governo Federal, nem do Governo Estadual se nós não tivermos essa certidão. Então, foi muito importante nós darmos esse passo, fazermos esse parcelamento e deixar muito claro: são dívidas herdadas da antiga gestão. Eles não fizeram o pagamento dos débitos das contribuições do PIS/PASEP e do INSS, e o outro parcelamento é referente ao Cuiabá-PREV”, afirmou.
O líder do Prefeito de Cuiabá, na Câmara de Vereador, Dilemário Alencar (UB), o rombo herdado da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) nos dois regimes ultrapassa R$ 170,9 milhões. A dívida com o Cuiabá Prev é de R$ 89 milhões, enquanto a do regime geral chega a R$ 77 milhões. Segundo o prefeito Abilio Brunini, esses débitos se arrastaram por um período de quatro a cinco anos.
“A prefeitura de Cuiabá têm dois regimes de previdência: o Cuiabá-PREV (vinculado aos servidores efetivos) e o regime geral, vinculado ao INSS, ali contribui o pessoal comissionado, contratados, enfim. Os vereadores de oposição estão cientes do rombo deixado pelo ex-prefeito e essa montanha de dívidas vai ser, evidentemente, com o consentimento do Ministério da Previdência, parcelada em 60 vezes. Isso traz um atraso tremendo na cidade de Cuiabá. Porque, veja, com essa montanha de dinheiro dava para o prefeito Abilio, praticamente, acabar com o déficit na falta de asfalto em nossa cidade”.Disse o líder do prefeito na Casa de Leis.
O parlamentar ainda apontou que o rombo na previdência é fichinha perto do rombo de R$ 1,6 bilhão que a gestão de Emanuel Pinheiro deixou de herança para o atual prefeito, e que esta situação absurda, não pode ser encarada como normal, pois certamente esse rombo escandaloso fez muitas pessoas morrerem nas unidades de saúde e atrasou o desenvolvimento de Cuiabá.
“Eu sempre alertei que a gestão de Emanuel estava devendo milhões para a previdência e para fornecedores. O ex-prefeito tem que ser punido! Na verdade ele tem que ser preso pelo mal que fez a Cuiabá e ao povo cuiabano. Com o valor de R$ 1,6 bilhão daria de asfaltar todos os bairros que não tem pavimentação, melhorar a saúde, a educação e investimento em muitas outras melhorias”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.
Dilemario Alencar reforçou ainda que caso essas pendências não sejam quitadas, o município poderá ser impedido de receber recursos federais.
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