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ENFRENTAMENTO ÀS FACÇÕES

Diego Guimarães defende que o Poder Executivo desenvolva múltiplos métodos contra a criminalidade

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O país gasta bilhões em segurança e prisões, e mesmo assim as facções criminosas mantêm sua força. Para especialistas, o verdadeiro combate ao crime organizado, e ao que o alimenta, precisa passar por políticas sociais robustas, com foco na educação, emprego e inclusão. Investir nas comunidades vulneráveis não apenas reduz o apelo das facções como também promove cidadania e dignidade.

Estudos de segurança pública mostram que áreas com altos índices de desemprego, escolaridade baixa e carência de serviços básicos concentram o recrutamento de jovens pelas redes criminosas. Nessas regiões, a oferta de oportunidades legítimas reduz drasticamente a atração por ganhos rápidos do crime. A longo prazo, a redução da desigualdade e a oferta de ocupação e formação técnica aparecem como os melhores antídotos para o recrudescimento das organizações ilícitas.

Além disso, a reforma do sistema prisional é vista como essencial. Presídios superlotados e marcados pela violência servem como “escola de crime”, mantendo líderes e fortalecendo estruturas, o que perpetua o ciclo criminoso. Programas que garantam trabalho, educação e ressocialização oferecem chance real de reinserção sem retorno ao crime.

Outra frente é a transparência e controle institucional: punir com rigor, mas também garantir que haja policiamento comunitário, apoio social, programas de prevenção, sobretudo para menores de idade e jovens em situação de risco. Medidas conjuntas entre governos, sociedade civil e setor privado são cruciais para atuar em causas profundas, não apenas efeitos.

Para se ter uma dimensão do desafio, estima-se que comunidades periféricas concentrem até 40% dos homicídios e da criminalidade violenta em grandes metrópoles brasileiras, mesmo representando parcela minoritária da população urbana. Esse dado revela que sem políticas estruturantes de inclusão, programas pontuais de repressão nunca serão suficientes.

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ENFRENTAMENTO ÀS FACÇÕES

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), afirmou que o Estado de Mato Grosso enfrenta uma “calamidade” devido ao crescimento do crime organizado e que os criminosos assediam jovens.

O Governo do Estado opera o programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, lançado em novembro de 2024. Conforme a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT), as medidas implementadas causaram um prejuízo superior a R$ 1 bilhão às facções.

Diego, entretanto, apontou que os criminosos assediam jovens de diversas regiões do Estado ao tentar cooptá-los para a criminalidade.

Mato Grosso vive um estado de calamidade e crescimento do crime organizado ao ponto de, talvez, nos tornarmos iguais ao Rio de Janeiro. É uma preocupação que todo pai e mãe de família têm: até onde vai, quando vai parar? Será que vamos alcançar o crime organizado para combatê-lo?, questionou.

Se não cuidarmos da ‘base’, da adolescência e juventude, que é [o grupo] mais assediado, nós não venceremos. Não há mais classe social para ser assediada no mundo do crime, seja no interior ou em Cuiabá”, acrescentou.

O parlamentar defendeu que os governos estaduais tenham mais autonomia sobre a legislação penal para atender às especificidades locais. Diego Guimarães, contudo, ressaltou que a mudança legislativa não é o único método para enfrentar as facções e considerou essencial uma boa gestão orçamentária para viabilizar projetos sociais e enfraquecer a captação da criminalidade.

Em um país como o Brasil, com diferenças culturais, geográficas e de percepção sobre o enfrentamento ao crime organizado, precisaríamos que a competência da legislação penal fosse atribuída aos Estados, pelo menos de maneira residual. Existem matérias que não podem ser legisladas no Estado, porque a Constituição reservou competência ao Congresso Nacional. Para mim, isso é um erro”, analisou.

Múltiplos fatores podem ajudar a combater o crime organizado. Só mudar a lei não resolve. O Estado, às vezes, tem uma ‘mão pequena’, mas, esticando um pouco e gastando bem o dinheiro público, conseguimos transformar Mato Grosso e combater a criminalidade”, completou.

Eficiência pública

O deputado estadual Diego Guimarães relatou que, mediante projetos sociais eficientes, é possível identificar irregularidades na vida dos jovens e afastá-los das organizações criminosas. Como exemplo, ele citou o programa Livro Na Mão, Bola no Pé, do qual é idealizador.

Se cada deputado atendesse 5 mil crianças, atenderíamos 120 mil crianças com as quais teríamos acesso direto, tendo pai e mãe cadastrados. As assistentes sociais dos programas vão dentro das casas das famílias. Já identificamos casos de abuso dos menores, violência doméstica, crianças com autismo, relatou.

Cada deputado pode ajudar com a aplicação das emendas parlamentares. Neste ano, atendemos aproximadamente 5.500 crianças em diversos programas sociais. Por exemplo, o Livro Na Mão, Bola no Pé faz acompanhamento estudantil com pedagoga e psicóloga e tive relatórios de prefeitos. Eles disseram que os alunos melhoraram em casa e na sala de aula, concluiu.

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Política

Senado vira prioridade em 2026 para o PL; e aí Wellton vai contra a estratégia?

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E aí Senador Wellton Antônio Fagundes, o plano do Partido Liberal (PL), é abocanhar maioria no Senado Federal em 2026, e a consequência disso é rifar a sua candidatura ao Palácio Paiaguás nas próximas eleições.

Senão venhamos e convenhamos: o seu partido, o Partido Liberal (PL), para dominar o Senado Federal precisará de um número mágico, 16 representantes na Casa.

Esse número indica as cadeiras que faltam para garantir a maioria no plenário e a presidência daquela Casa a partir de 2027, o que abre caminho para ter em mãos poderes exclusivos da casa legislativa, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A matemática é simples: Na eleição de 2022, a extrema direita levou 14 das 27 cadeiras em disputa, o levantamento considera que pertencem ao grupo aqueles que foram eleitos pelos Partido Liberal (PL), Partido Progressista (PP), Repúblicanos e Novo.

Como os mandados de Senador da Republica são de oito anos, os eleitos há quatro anos, caso liberal do mato-grossense Wellton Fagundes seguem no posto até 2030.

Portanto, para chegar aos 41 senadores, a maioria absoluta do Senado Federal, que têm 81 membros, a extrema direita terá de vencer 27 das 54 cadeiras disponíveis em 2026. Como vai tentar a reeleição em 11 delas, precisará conquistar 16 representantes que ainda não tem.

Aí que entra o liberal mato-grossense Wellton Fagundes, e qual o caminho possível para chegar lá? Os cabeças pensante do núcleo duro do Boteco da Alameda estão prontos para desenhar o mapa para vocês eleitores.

Na prática, a ambiciosa estratégia que já foi revelada publicamente pela equipe do Blog do Valdemir, passa por ganhar as duas vagas ao Senado da República em todos os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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Nestas regiões, os partidos de extrema direita hoje têm apenas, cinco das 22 cadeiras que estarão em jogo na disputa eleitoral de 2026.

Se ganharem tudo, o objetivo estará alcançado.

O sonho da extrema em dominar o Senado pode virar uma realidade se concretizar seu favoritismo em Mato Grosso, confira o cenário e as apostas da extrema direita na Terra de Rondon:

– Estão em fim de mandato Jayme Campos (UB), e Carlos Fávaro, do PSD, atual ministro da Agricultura de Lula.
– Em 2022, os mato-grossenses reelegeram Wellton Fagundes, com 63,54% dos votos válidos.
– Entre as opções da extrema direita está o produtor rural Antônio Galvan, que já presidiu a Associação Brasileira dos Produtores de Soja, Aprosoja Brasil.
– Outro nome é o atual governador, Mauro Mendes, que não pode tentar um novo mandato.
– Quem também está no páreo por uma indicação é o atual deputado federal José Medeiros, do PL.

O Senador Wellton Fagundes…

Terá uma reunião, com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e vai ouvir o que ele já sabe: o candidato que o seu partido, o PL estará apoiando para o Palácio Paiaguás será o vice-governador do partido Republicanos, Otaviano Olavo Pivetta e para as duas vagas em disputa no Senado, em 2026: Mauro Mendes e José Medeiros.

Caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, Wellton será comunicado pelo cacique da sigla, ainda que sua candidatura não lhe será negada. Entretanto, contudo, todavia, qualquer coisa além disso estará contrariando as definições visando resultados considerados essenciais e fundamentais para a sobrevivência política do grupo e do partido, inclusive, visando 2030.

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Pega a visão: o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto vai assumir compromissos futuros com Wellton Fagundes, que terá mais quatro anos de mandato a partir de 2026, quando acontece a eleição geral no Brasil e também sinalizara por entendimentos para os próximos anos, dependendo da postura a ser assumida por Wellton Fagundes nesses próximos dias. Então…

O Boteco vai falar

Ao moço da camisa verde, Wellton Fagundes, caberá decidir se mantém sua candidatura, mesmo correndo o risco de ser esvaziado dentro do próprio partido. Sem ter a certeza de que mesmo com o aval da sigla, teria as atenções da cúpula, que decide principalmente onde colocar os valores do Fundo Partidário, tão essencial nas eleições, ou se recusa em nome de um processo maior e visando o futuro do bolsonarismo e dele mesmo.

Não se esquecendo que em 2022, o liberal mato-grossense Wellton Fagundes se aproveitou do processo de reeleição de Mauro Mendes e da “onda” do Bolsonaro, que venceu em Mato Grosso, e conquistou praticamente sozinho o segundo mandato.

A sinalização de Jair Bolsonaro em apoio a Otaviano Pivetta como candidato ao Palácio Paiaguás e a Mauro Mendes e José Medeiros ao Senado da República, parece assunto pacificado.

Resta saber como será o comportamento do eleitor.

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