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Virou apenas “boatos” discurso de tentativa de suborno de Gisela Simona

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O que eu posso dizer pra vocês é que na verdade o jogo na política é pesado, muito pesado mesmo, e infelizmente, além do jogo ser pesado é sujo, e por conta disso todas as boas lideranças que a gente consegue você vê rapidamente os outros partidos tentando, de alguma forma, tirar de nós uma oportunidade. Daí a importância de a gente segurar até aqui, de ter que divulgar na hora da convenção quase assinando a ata pra não ter jeito de sermos passados pra trás“.

A candidata do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Gisela Simona Viana de Souza tomou conta dos veículos de comunicação de Mato Grosso, depois da sua entrada na Convenção da sigla partidária, quando da sua declaração que o jogo é sujo e pesando com tentativa de suborno em dinheiro e oferecimentos de cargos, com a intenção de isolar ela (Gisela) do processo eleitoral, na disputa pelo Senado da República nesta eleição de 26 de abril.

Mesmo no calor da emoção, nenhum nome foi citado pela candidata do PROS, Gisela Simona, só disse que a grande maioria dos políticos que tem intenção de ver ela fora da disputa, e arrumaram várias formas de fazerem as ofertas.

E segundo dirigentes do Partido Republicano da Ordem Social, os interessados em tirar Gisela Simona do páreo, acharam que o partido estava sendo exposto para ser vendido como se estivessem em uma feira livre.

O nosso partido não esta a venda, o nosso partido não esta na banca de uma feira, o nosso partido veio para disputar e ganhar, e isso é o medo deles, dos tubarões que tem dinheiro, nos vamos ganhar esta eleição pode escrever ai meu jornalista”. Foram as palavras revoltadas de uma dos dirigentes do PROS ao Blog do Valdemir na tarde noite desta sexta-feira (13).

O grande problema da Gisela Simona ficou por conta da não oficialização dessas investidas, como por exemplo, a confecção de um Boletim de Ocorrência (BO) e até mesmo, denúncia no Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT).

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A candidata do PROS ao Senado da Republica, Gisela Simona, disse que não iria fazer as denúncias, porque não tinha como provar, as supostas tentativas de suborno, as investidas das pessoas que ligaram e a procuraram para conversar.

Falar até papagaio fala

Como advogada por formação Gisela Simona deveria saber que acusação sem provas é crime, e se houve mesmo as tentativas de suborno, e ela não tomou as devidas providências, está sendo no mínimo, conivente e omissão, que também pode ser caracterizado como crime.

Cientistas políticos procurados pelo Blog do Valdemir, disseram que o primeiro discurso de Gisela até pode ter gerado impacto de imediato, mas depois levantou suspeita para muita gente, o que pode resultar em um verdadeiro “tiro no pé”, já que sem provas, sem consistência, a declaração de Gisela virou algo infundado, sendo compara a uma jogada de marketing, ou até mesmo um devaneio.

A falta de provas das declarações da candidata, como também, a falta de atitudes mais enérgicas, levam a crer que as suas atitudes como representante do povo no Senador da Republica, serão também de omissão e conivência, compactuando com atividades irregulares, como é o caso da tentativa de suborno.

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Se a conduta e a estratégia, tomada pela equipe da Gisela Simona for semelhante a da Juíza aposentada e Senadora cassada do Partido Podemos, Selma Rosane Santos Arruda, neste caso “os fins justificam os meios” e o resultado da Senadora cassada, pode ser o mesmo da candidata do PROS a Senadora.

O 8º Mandamento

– Não levantar falso testemunho

O 8º Mandamento proíbe:

– O falso testemunho, o perjúrio e a mentira, cuja gravidade se mede pela natureza da verdade que estes deformam, das circunstâncias, das intenções do mentiroso e dos danos causados às vítimas.
Proíbe também: O juízo temerário, a maledicência, a difamação, a calúnia, que lesam ou destroem a boa reputação e a honra a que a pessoa tem direito.

Ele condena também: a lisonja, a adulação ou complacência, sobretudo se finalizadas à realização de pecados graves ou à obtenção de vantagens ilícitas. Uma culpa contra a verdade exige a reparação, quando se ocasionou dano a outrem.

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Projeto Berço das Águas inicia ações em territórios Rikbaktsa e Apiaká

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O mês de abril marcou o início das ações em campo da quarta edição do projeto Berço das Águas, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) junto aos povos Apiaká e Rikbaktsa, cujos territórios estão localizados na bacia hidrográfica do rio Juruena, no noroeste de Mato Grosso.

O projeto, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem contribuído com a gestão territorial e ambiental dos povos que vivem na bacia. Nesta edição estão previstas ações de monitoramento e proteção territorial, fortalecimento de organizações indígenas, manejo sustentável de recursos naturais, geração de alternativas econômicas e fomento às cadeias de valor da sociobiodiversidade.

Lideranças do povo Rikbaktsa receberam membros da OPAN entre os dias 06 e 11 de abril. Na sequência, entre os dias 19 e 24 do mesmo mês, foi a vez do povo Apiaká receber a equipe indigenista. Em ambos os territórios, foram discutidas estratégias de atuação a partir das demandas de cada comunidade.

O objetivo foi inaugurar essa nova versão do Berço das Águas e pactuar todas as ações, principalmente previstas para esse primeiro ano. Voltamos com a pactuação de uma agenda de ações, um grande cronograma coletivo com cada um dos povos. E também foram indicados os pontos focais para cada um dos eixos de atuação do projeto, comenta Artema Lima, indigenista da OPAN e coordenadora do projeto Berço das Águas.

As atividades previstas no projeto são voltadas à implementação do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do povo Rikbaktsa e à elaboração da segunda etapa do PGTA da TI Apiaká do Pontal e Isolados. O PGTA consiste na realização de acordos e pactuações do povo para o uso coletivo do território. Reúne instrumentos de gestão (etnomapeamento e etnozoneamento) para um manejo sustentável da terra e constitui uma importante ferramenta política para reivindicações e a visibilidade do povo e de sua forma de vida.

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A quarta edição do Berço das Águas prevê ações em três terras indígenas Rikbaktsa (TI Erikpatsa, TI Escondido e TI Japuíra) e uma Apiaká (TI Apiaká do Pontal e Isolados), somando um total de 1.387.033 hectares. Esses territórios estão localizados na região de formação de dois importantes rios amazônicos, o Juruena e o Tapajós.

Nas edições anteriores do projeto, entre 2011 e 2020, a OPAN facilitou a elaboração e a implementação de PGTAs em cinco terras indígenas da bacia do Juruena (Manoki, Myky, Pirineus de Souza, Tirecatinga e Rikbaktsa). Vivem na bacia dez povos indígenas, além de grupos isolados. Esses povos habitam 22 terras, um quarto dos territórios indígenas de Mato Grosso, estendendo-se por uma área equivalente a 27% da bacia e abarcando 17 municípios.

As terras indígenas são as áreas mais conservadas da região, são ilhas de conservação em meio ao contexto de pressões e ameaças, especialmente empreendimentos hidrelétricos, agronegócio e mineração. São extremamente importantes para a conservação da sociobiodiversidade no estado de Mato Grosso e no Brasil, conclui Artema Lima.

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