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CADASTRO SIMPLES E RÁPIDO

Seja um doador de medula óssea no MT Hemocentro

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O transplante de medula óssea é um dos tratamentos indicados para a leucemia, um tipo de câncer que acomete os glóbulos brancos do sangue e faz mais de 11,5 mil casos, por ano, no Brasil. Para que o paciente tenha a chance de encontrar um doador de medula óssea compatível é necessária uma ampla investigação de compatibilidade. Nesse sentido, quanto maior o número de doadores disponíveis, maior a probabilidade de um resultado positivo. Veja como funciona o processo de doação de medula e como você pode colaborar.

Por que ser um doador de medula óssea?

Além da leucemia, o transplante de medula é tratamento para outras 80 doenças, em diferentes estágios. A primeira tentativa de compatibilidade é feita entre parentes próximos, principalmente com os irmãos do paciente. No entanto, o resultado costuma ser positivo em apenas 25% dos casos.

Por isso muitos pacientes buscam o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Criado em 1993, o banco de doação brasileiro está entre os maiores do mundo. São cerca de 300 mil novos cadastros por ano, totalizando mais de 5,6 milhões de doadores. Ainda assim, centenas de pessoas permanecem na fila do transplante em busca de um doador compatível.

O REDOME pertence ao Ministério da Saúde e é coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Está conectado a outros bancos internacionais de doadores de medula e, portanto, as buscas ocorrem simultaneamente no Brasil e em outros países. Nesse sentido, quem se dispõe a doar pode ajudar pessoas em todo o mundo.

MT Hemocentro busca doadores

O MT Hemocentro é referência para quem quer se cadastrar como candidato a doador de medula óssea em Mato Grosso. O cadastro é simples e, no caso de compatibilidade entre doador e receptor, a doação é feita de forma segura para salvar a vida de quem necessita.

A medula óssea é usada para o transplante em pacientes que são acometidos por doenças como aplasias de medula óssea, alguns tipos específicos de leucemia, câncer, anemias e linfomas (doença que surge quando as células do nosso sistema linfático sofrem transformações, inclusive cancerígenas).

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Para ser voluntário, a pessoa precisa ter entre 18 e 34 anos, levar um documento oficial com foto e estar em bom estado de saúde. A idade máxima em que a pessoa pode realizar a doação, em caso de compatibilidade, é 60 anos.

No ato do cadastro, é coletado 5 ml de sangue que será encaminhado para a análise em laboratório. Após a análise, os dados do voluntário ficarão disponíveis no sistema do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), para uma possível compatibilidade.

Entre as doenças que restringem o cadastramento no REDOME estão:

Hipertiroidismo;

Hepatite C;

Artrite reumatoide;

Lúpus;

Fibromialgia;

Esclerose Múltipla;

Doença de Chron;

Esquizofrenia;

Transtorno bipolar

De janeiro a setembro deste ano, 700 pessoas já se cadastraram como doadores. Em 2024, a unidade registrou 1.140 cadastros e, em 2023, foram 941.

A supervisora do MT Hemocentro, Fernanda Cristina Santos Silva, destaca a importância de se cadastrar para ser candidato à doação de medula óssea.

O ato do cadastro é muito importante. A dificuldade de achar um doador compatível dentro do banco brasileiro é de 1 em 100 mil, então, a gente precisa de pessoas mais conscientes dentro desse banco de cadastros para auxiliar os pacientes que precisam”, destacou.

Fernanda Cristina também destaca que os voluntários à doação precisam manter o cadastro atualizado para que o Redome possa entrar em contato.

É importante que os voluntários mantenham o cadastro atualizado para que, em caso de compatibilidade, a pessoa possa ser contatada. Em caso de mudança de contato, o voluntário pode fazer a atualização do cadastro no site do Redome ou pessoalmente aqui no MT Hemocentro”, afirmou.

A atualização do cadastro pelo site do Redome está disponível neste link: https://redome.inca.gov.br/atualize-seu-cadastro/.

História do doador

Emanuel Dominic de Paula realizou o cadastro no MT Hemocentro com 18 anos e, após um ano, foi chamado para realizar a doação. Ele destacou como esse ato foi uma experiência gratificante.

Saber que pude ajudar alguém de alguma forma é gratificante e entendo como esse o nosso objetivo na terra. Sempre respeitar, estar em contato e ajudar ao máximo o próximo, então fui fiel às minhas ideias. Com certeza muita coisa mudou após a doação, eu conheci tanta gente lutando pela vida, pessoas com corações e histórias maravilhosas. Também conheci outros doadores, de vários lugares do país, que também tinham para si o ajudar ao próximo”, destacou.

Além disso, ele deixa uma mensagem para quem gostaria de se candidatar como doador.

O medo é natural, todos nós temos medo, mas o importante é ter consciência de que não podemos deixar nosso medo impedir de fazermos nosso papel social de ajudar ao próximo. Tenho certeza de que a vida do próximo que luta por ela é maior que qualquer dor ou medo individual”, ressaltou.

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, existem duas formas de realizar a doação. Uma delas é por punção, procedimento que é realizado sob anestesia, em que a medula óssea é retirada através de punções no interior do osso da bacia.

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A outra forma é por Aférese, o doador deverá tomar uma medicação por 5 dias para aumentar a produção de células tronco e, após esse período, a doação é realizada através de uma máquina de Aférese. A máquina colhe sangue de uma veia de cada braço do doador, que separa as células tronco e devolve os outros componentes do sangue que não serão utilizados. Neste método, não há necessidade de internação e anestesia.

O voluntário que deseja se cadastrar como candidato a doador de medula óssea pode ir ao MT Hemocentro. A unidade funciona das 07h30 às 18h, sem pausa para o almoço.

O MT Hemocentro está localizado na Rua 13 de junho, 1055, Centro Sul. A coleta, assim como o cadastro, é rápida e segura.

O voluntário também pode tirar dúvidas pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, somente mensagem), ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 2024, 2025 e 2026.

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Destaques

Prefeitura e forças de segurança interditam canil clandestino em Cuiabá

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A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Diretoria de Bem-Estar Animal (BEA) e da Secretaria de Ordem Pública (SORP), em ação conjunta com a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (DEMA), Vigilância Sanitária e Polícia Civil, interditou um canil clandestino onde foram encontrados mais de 70 cães de raça, além de um criadouro irregular de hamsters. A operação foi desencadeada após denúncias recebidas pelos canais oficiais da BEA e da SORP. O responsável pelo espaço não compareceu, sendo representado por sua mãe, M. F.

No endereço, localizado na Avenida Prainha, bairro Porto, foram identificadas condições insalubres e graves indícios de maus-tratos. Segundo a médica veterinária da BEA, Morgana Thereza Ens, a cena foi uma das mais impactantes em mais de 10 anos de experiência profissional.

Nunca vi nada igual: insalubre, sujo, animais mortos, animais se alimentando de outros cadáveres, fezes espalhadas, comida velha. Foi uma cena muito difícil de presenciar”, relatou.

Os animais, de várias raças como Shih Tzu, Spitz Alemão e Pinscher, entre outras, estavam confinados em espaços pequenos, sem ventilação adequada e sem manejo sanitário. Também foram encontrados hamsters em um viveiro irregular. Muitos apresentavam sinais de doença e debilidade física.

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A BEA iniciou imediatamente a triagem e os atendimentos emergenciais em clínica conveniada. Parte dos animais será encaminhada ao canil municipal até que haja condições para adoção responsável.

Nosso papel agora é identificar, avaliar clinicamente e buscar lares responsáveis. Alguns vão para o canil até que consigamos dar o destino correto, porque o quantitativo de cães é muito alto”, explicou Morgana.

O espaço permanecerá interditado até nova deliberação das autoridades. Os responsáveis também foram multados.

Irregularidades e crime ambiental

De acordo com a secretária municipal de Ordem Pública, delegada Juliana Palhares, responsável pela operação junto aos demais órgãos, o local não possuía alvará sanitário, não tinha registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária e funcionava em desacordo com as normas de saúde e bem-estar animal.

A descrição da atividade no alvará também não condizia com a realidade, estando registrada como “Comércio Varejista Hortifrutigranjeiro”, enquanto se tratava de um canil clandestino. O endereço informado no documento também era diferente, constando como Avenida 15 de Novembro.

A Vigilância Sanitária apreendeu medicamentos e vacinas vencidas, além de produtos sem nota fiscal. A notificação, registrada pelo veterinário Cláudio Guedes e pelo engenheiro sanitarista João Paulo Alves Sartorello, apontou irregularidades no âmbito sanitário, acúmulo de lixo (com risco de leishmaniose) e possível reservatório de vetores (como leptospirose).

Flagramos uma situação absurda, sem condições mínimas de funcionamento. Além dos cães, encontramos ratos mortos, um rato devorando o cadáver de outro e um viveiro de hamsters totalmente irregular. É um caso grave de maus-tratos”, afirmou.

Os responsáveis foram conduzidos à DEMA, onde serão ouvidos para os devidos encaminhamentos legais e poderão responder criminalmente por maus-tratos e comercialização irregular. Quatro pessoas estavam no local, todas maiores de idade.

Se constatado o maus-tratos, como está sendo constatado, poderão ser presos, disse o representante da DEMA, Luiz Carlos.

Ação intersetorial

A operação envolveu diversas secretarias e órgãos públicos, incluindo a Limpurb, que iniciou a limpeza imediata do espaço. Segundo a equipe de fiscalização, além da interdição, a Vigilância Sanitária também adotará as medidas legais cabíveis.

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A delegada Juliana Palhares fez um apelo à população para verificar a procedência dos animais antes da compra.

Você que compra de canil clandestino fomenta esse tipo de situação. Nenhum animal merece passar por esse tormento. Confie na Prefeitura e nos órgãos de segurança para garantir um comércio legal e saudável”, alertou.

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