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Artigo

Conquiste a autoconfiança

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Autor: Francisney Liberato*

Para as pessoas acreditarem em você, você deve acreditar em si antes.

A autoconfiança é um dos objetivos mais cobiçados pelo ser humano. Ela nos proporciona a coragem necessária para atingirmos os nossos sonhos e objetivos. É necessário ter autoconfiança, pois se não acreditarmos em nós mesmos e em nossa capacidade, quem irá? Então, para outras pessoas apostarem em você, é preciso adquirir autoconfiança, mas como fazer para alcançá-la? Parece fácil, mas pode ser complicado, pois a insegurança é um fantasma diário que temos de enfrentar.

A insegurança é um defeito inerente ao ser humano. Não existe nenhuma pessoa no mundo que seja 100% segura de si mesma, aliás, pode até ser muito confiante, mas dificilmente conseguirá manter esse padrão em todas as circunstâncias da vida.

Muitas coisas cooperam para termos inseguranças, especialmente no mundo de hoje, onde vivemos acelerados, ansiosos, etc. Todo mundo tem algo que deseja muito e, muitas vezes, não sente segurança e não possui autoconfiança o suficiente para dar o primeiro passo frente a esse desejo. Porém, não devemos nos contentar com o conforto. Sair da zona de conforto é primordial para quem tem objetivos e quer adquirir autoconfiança. Se não mudar a maneira com que leva a sua vida, mudando alguns hábitos, você não conseguirá sair do mesmo lugar.

Além disso, a insegurança está diretamente ligada ao medo do julgamento e do que as outras pessoas vão pensar. Quando paramos para pensar no que as outras pessoas vão achar de determinada atitude que iremos tomar, isso faz com que nós travemos e, assim, dúvidas surgem a respeito da nossa capacidade, fazendo com que a nossa autoconfiança enfraqueça.

Um exemplo claro disso é alguém que deseja cantar, mas que não canta por ter medo de ser julgado como “mau cantor” ou coisa do tipo. Isso é o que a falta de autoconfiança faz. Nós tendemos a ter esse tipo de comportamento, pois, muitas vezes, estamos na posição de plateia e cometemos o erro de julgar as pessoas. Julgar e comentar por fora da situação sempre será muito cômodo e fácil.

Para conseguirmos ter autoconfiança, nós precisamos investir em nós mesmos em todos os aspectos. Nada como se vestir bem, saber como se portar, nos sentirmos bem com o nosso corpo e aparência, ter uma vida saudável, ter boas amizades e conselheiros, etc.

Como vimos, a autoconfiança não é nada fácil de adquirir. É necessária muita prática, ir mudando em vários aspectos de vida, desde eliminar hábitos, criar hábitos, mudar a maneira com que olhamos o mundo, dentre outros.

Apesar de a autoconfiança ser difícil de alcançar, não desista no caminho. Você sentirá vontade de desistir, sentirá que não é capaz, que não pode fazer, que não possui as habilidades necessárias para atingir os seus objetivos. Como dito acima, é algo para se pôr em prática que vai se desenvolvendo com o tempo, fazendo de você uma pessoa o mais autoconfiante possível.

*Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor. Palestrante e Professor há mais de 25 anos. Coach e Mentor. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa. Graduado em Administração, Ciências Contábeis (CRC-MT), Direito (OAB-MT) e Economia. Membro da Academia Mundial de Letras.

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Artigos

DESMATAMENTO E QUEIMADAS

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Autor: JUACY DA SILVA*

Mesmo estando nos EUA, a milhares e milhares de km do Brasil, participei, hoje 13 de Setembro de 2025, de forma remota do Programa CAMINHOS ABERTOS, da Rádio Educativa O Nazareno 107.9 FM em Cuiabá, Mato Grosso, uma Rádio do Grande Templo da Assembleia de Deus, fazendo uma reflexão sobre o DESMATAMENTO E QUEIMADAS, no contexto do DIA NACIONAL DO CERRADO, ocorrido na última quinta feira, 11 de Setembro.

Destaquei alguns aspectos como o tamanho das áreas que estão passando por este processo de destruição da biodiversidade vegetal e animal e os impactos que esta destruição na questão das águas, afetando as nascentes, as principais bacias hidrográficas como do Paraná/Paraguai, do São Francisco, do Parnaíba e da Bacia Amazônica, relembrando que o Cerrado é considerado o “berço das águas” e sem água não há vida e nem atividades econômicas. Esta destruição afeta inclusive os aquíferos.

Outro impacto que o desmatamento, as queimadas e as monoculturas, base do modelo e sistema de uso e ocupação do solo no Cerrado e outros biomas no Brasil, que visa fundamentalmente os lucros de grandes grupos econômicos, esquecendo-se de que as atuais e futuras gerações também tem o direito de ter e desfrutar de um meio ambiente saudável e sustentável.

Destaquei também as consequências que o uso excessivo de agrotóxicos, sendo que o Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos e Mato Grosso o campeão nacional nesta triste estatística, que impacta e polui o ar que respiramos, daí a necessidade de refletirmos sobre a questão da qualidade do ar, tanto no meio rural quanto urbano que estão a cada dia mais poluídos por agrotóxicos, por fumaça tóxica oriunda do desmatamento e queimadas e, no caso do meio urbano, pela poluição oriunda da frota de veículos e fábricas que, ao usarem combustíveis fósseis aumentam a degradação ambiental.

Falei também sobre os impactos deste processo de degradação sobre a fertilidade dos solos, pois quando em um mesmo espaço/área, se os mesmos sofrem por anos seguidos com queimadas, perdem totalmente a sua fertilidade, como está acontecendo com frequência no Brasil, sendo que, como diversos estudos comprovam, a causa de o nosso país ter mais de 100 milhões de hectares de terras, áreas degradadas, que não se prestam para mais nada, área esta maior do que toda a área destinada `a agricultura ou a pecuária e que os custos para recuperar essas áreas degradas são enormes, com a ênfase de que os lucros são apropriados por uma parcela mínima da população e os custos da recuperação ao utilizarem recursos orçamentários/públicos acabam sendo socializados por todos os contribuintes.

Mencionei o fato de que, apesar dos “esforços” tanto do atual quanto de governos anteriores para implementarem um programa de recuperação de áreas degradadas, até hoje o Brasil não conseguiu recuperar sequer 10% do que já foi degradado e, ano após ano, constata-se que a degradação e destruição dos solos continuam.

Abordei ainda o impacto que este processo de degradação e destruição de todos os biomas brasileiros, principalmente do Cerrado, objeto central da reflexão e diálogo radiofônico, não podemos esquecer de mencionar tais impactos na saúde humana, com aumento de doenças respiratórias, vários tipos de câncer, sobrecarga dos serviços privados e principalmente públicos, além de que, principalmente o uso indiscriminado de agrotóxico nas lavouras afeta a qualidade dos alimentos produzidos e a própria água utilizada no abastecimento urbano e rural.

O desmatamento e as queimadas ao afetarem as nascentes e todas as bacias hidrográficas interferem tanto no volume dos reservatórios destinados ao abastecimento urbano e produção de energia, diretamente, quanto pela alteração do regime de chuvas em todas as regiões, provocando as vezes chuvas torrenciais com sérios problemas de um lado ou secas terríveis de outro.

Sempre é bom, também ter em mente que o planeta terra é um grande sistema interligado, ou como dizia o Papa Francisco e a canção “tudo está interligado” nesta Casa Comum, ou seja, o nosso Planeta Terra.

A degradação e destruição de um bioma ou ecossistema impacta direta ou indiretamente todos os demais; por isso precisamos cuidar do meio ambiente, a partir de nossos quintais, nossas comunidades, nossas cidades, nossos estados e nossos países e o mundo inteiro.

Pontuei, também, que este cuidado com o meio ambiente, que pertence `as obras da Criação, é uma responsabilidade de todos os Cristãos, evangélicos ou católicos e também fiéis de outras crenças e religiões, tanto a população em geral quanto governantes e empresários.

No que tange aos governantes isto é importante e que os mesmos não podem pensar apenas em eleições a cada dois anos, com vistas a conquistarem ou se manterem no poder, mas que o foco central deve ser a definição de políticas públicas de curto, médio e longo prazos e que os orçamentos dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente e Mudança do Clima precisam ter orçamentos compatíveis com a necessidade de um enfrentamento mais efetivo, eficiente e eficaz aos desafios socioambientais nas áreas de suas competências, o que não está ocorrendo no momento e nem tem ocorrido ao longo de muitas décadas.

Quanto aos setores econômicos, mencionei que os mesmos não podem pensar apenas nos lucros imediatos, em seus balanços, mas no direito que as atuais e futuras gerações tem, no contexto das justiça climática, justiça ambiental e justiça social, afinal, os pobres, excluídos são as maiores vitimas, sobre os quais recaem a maior parte das consequências desta destruição e degradação ambiental, principalmente do desmatamento e queimadas e tudo que daí advém.

Oportunidades como esta de um programa radiofônico e outras mais em todos os tipos de veículos de comunicação, podem estar inseridas em uma preocupação global com a necessidade da existência de programas de educação ambiental crítica, uma forma de estimularmos a reflexão por parte das pessoas, procurando mudanças de comportamentos, estilo de vida e de sistemas produtivos e de relações de trabalho e de produção.

Enfim, é fundamental a substituição dos atuais paradigmas que alimentam a “economia da morte“, por novos paradigmas que embasem uma “economia da vida“, a chamada Economia de Francisco e Clara, como ao longo de mais de uma década foi objeto das exortações do Papa Francisco, baseado na economia solidária, na agroecologia e na economia circular.

Lamentavelmente, enquanto não percebermos a gravidade da destruição e degradação dos biomas e ecossistemas, o nosso planeta caminha para a destruição de todos os tipos de vida, inclusive da vida humana.

Da mesma forma que milhares de espécies vegetais e animais já desapareceram, como os dinossauros e outro mais, tudo leva a crer que a raça humana também poderá desaparecer deste planeta que está sendo agredido e continua doente, na UTI.

*Juacy da Silva, professor fundador, titular e aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, Sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista, articulador da Pastoral da Ecologia Integral – Região Centro Oeste.

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