A CASA DE TODOS OS AMIGOS
Querem fechar o “PUTEIRO”

Se você caiu aqui por acaso é sinal de que está pensando em colar num puteiro, né? Pode ficar tranquilo que você não está enfrentando um grande chefão dos games, nem tão pouco um dragão de sete cabeças muito comum nas séries ou quadrinhos medievais.
Estar num ambiente assim é como estar em qualquer outro lugar. Bom…, menos num jantar de família ou velório, claro. Divirta-se, respeite todo mundo e seja gentil! Afinal, todos estão prestando um serviço e ninguém gosta de serviço mal feito, né?
10 coisas que não devemos fazer em um PUTEIRO
1-) Jamais achar que uma garota de programa é sua namorada, ela está ali para te dar outra coisa e se ela quiser, claro, rola até um carinho.
2-) Pagar com Vale-Refeição, Ticket-Restaurante, Vale-Alimentação ou apresentar a carteirinha de estudante perguntando se pode pagar meia, não rola. Faz um pix, pague no débito, use cartão de crédito. Enfim, tudo menos pagar de bobão.
3-) Lembre-se, você está indo em uma casa de entretenimento masculino, uma casa de diversão, uma casa onde não rola sentimentos, mas sim desejos, portanto jamais peça o zap da mina para ficar pedindo nudes, foto de agora ou que está com saudades. Em relação a questão do ligar no dia seguinte, também não precisa. Você não faria isso de qualquer jeito, certo?
4-) Beijo na boca só se elas realmente quiserem, do contrário não rola! Então nem force a barra.
5-) Já disse pra não forçar a barra? Então, isso também vale quando você está em um puteiro. Portanto, ser gentil e deixar as coisas rolarem naturalmente é sempre o melhor caminho.
6-) Beber em uma casa dessas faz parte, tomar uma cerveja é sempre bom em um ambiente onde existem bundas e peitos passando aonde quer que você olhe. Mas uma coisa você tem que se atentar meu amigo, pagar drink para uma garota de programa é o mesmo que ficar atrás da porta de uma sala de aula com um chapéu de burro. Em algumas casas, por exemplo, o custo de uma long-neck é de R$ 100 reais, ou seja, não é algo inteligente de se fazer.
7-) Comer petiscos, frios, amendoins etc., é uma cosia que devemos deixar para um happy hour, para o momento “tira gosto” da cerveja entre a galera. A única coisa que você deve comer em um puteiro é aquilo que está em evidência.
😎 Fazer sexo oral neste lugar não combina, é a mesma cosia que tentar misturar cerveja com vinho, não desce! Mas se você quiser e ela deixar, pode!
9-) Na casa do rala e rola você sempre vai para lá com este intuito, não compensa pagar por um programa e ficar contando seus problemas, chorando as mágoas da vida, do seu trabalho, dos problemas da família, da suas dívidas e de quanto a sua mulher é ruim de cama. Se quiser fazer isso ligue para o CVV (Centro de valorização a vida), converse com um amigo, vá à terapia, um dos três vai te ajudar muito mais.
10-) Jamais, Jamais, mas jamais mesmo! Pergunte como foi sua performance ao final do programa, você não está ali para ser avaliado e sim para aliviar as tensões da vida. Caso você seja um idiota e mesmo assim queira perguntar como foi, o resulto será: – Você foi o melhor da noite! Outros 20 que passaram antes de você também receberam a mesma resposta!
É…, Abilinho ainda quer fechar o PUTEIRO
Pois é. E o Prefeito da Capital de todos os mato-grossenses ainda quer fechar o PUTEIRO. Abilio Brunini (PL) disse que pretende regulamentar a atividade de prostituição em Cuiabá para tirar do perímetro urbano da Capital estabelecimentos que ofereçam esse tipo de serviço.
Disse ainda que não acha certo que esse tipo de serviço seja prestado em estabelecimentos comerciais e residências e que se for preciso vai apresentar projeto para mudar a Lei da cidade.
“Nós vamos verificar a legislação se há uma proibição desse tipo de atividade dentro do perímetro urbano. Se não tiver a gente também vai oferecer uma proposta à Câmara Municipal. Esse tipo de atividade não deve ser preservado dentro do perímetro urbano e se alguém tiver desrespeitando a lei nisso, a gente vai mandar fechar”.
Mas…, e sobre a conhecida casa noturna em Cuiabá, Boate Crystal! Lá ainda é a casa de muitos políticos importantes!
“Se ela tiver de acordo com as leis, aí tá de acordo. A gente manda pra Câmara de Cuiabá uma atualização disso. Se não tiver de acordo com a lei a gente manda fechar e eles abram num lugar que seja compatível”.
Abilinho destacou que a prostituição é permitida no Brasil, mas que, no entendimento dele, é responsabilidade dos municípios fazerem a regulamentação do que é permitido no perímetro urbano.
“A gente vai regulamentar aonde essas atividades podem ser aplicadas dentro do perímetro urbano. Em locais residenciais, em outros locais como esses por exemplo de atividade comercial, não é adequado. Não é recomendado e a gente vai atualizar a legislação se for necessário”.
Prostituição é crime?
Quando se trata dos crimes contra a dignidade sexual, acontecem muitas confusões quanto aos tipos penais existentes. Um equívoco comum é compreender a prostituição como crime no Brasil.
Prostituição constitui-se como a troca consciente de favores sexuais por dinheiro e, por mais que seja uma “profissão” muitas vezes tida como última “solução” para aquelas e aqueles marginalizados, ela não constitui um tipo penal.
Por outro lado, o rufianismo, previsto pelo art. 230 do Código Penal é um crime que consiste em tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça.
Art. 230 – Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 2o Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência.
Assim, o agente, conhecido como rufião, visa obter vantagem econômica reiterada em relação à prostituta ou prostitutas determinadas. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa e o sujeito passivo pode ser tanto a coletividade como a pessoa explorada, do sexo masculino ou feminino. Contudo, frise-se que o crime só se configura pelo proveito reiterado nos lucros da vítima (crime de habitualidade).
O tipo subjetivo é o dolo e a consumação se dá com o início da atividade do rufião, participando diretamente dos lucros da pessoa prostituída ou fazendo-se manter por ela, tudo de forma habitual, conforme já asseverado. A tentativa é inadmissível.
Enquanto muitos criticam a prostituição, poucos esquecem o desvalor contido na atividade do rufião, explorando pessoas que já se encontram marginalizadas na sociedade.
Agora…! Muitos estão na torcida contra e outros a favor do prefeito de todos os cuiabanos. Não feche o PUTEIRO Abilinho.

Política
Membros da CPI da CS Mobi alegam legalidade no contrato com a Prefeitura de Cuiabá

Em 2022, foi realizado pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Adjunta Especial de Licitação e Contratos (SAELC), a sessão pública de abertura dos envelopes das empresas credenciadas no processo de licitação da Parceria Público-Privada (PPP) para requalificação urbana de Cuiabá e revitalização do Mercado Municipal Miguel Sutil, localizado na Avenida Isaac Póvoas.
O Edital N° 005/2022 foi publicado no dia 25 de abril de 2022, na Gazeta Municipal, tendo como finalidade realizar a licitação na modalidade de concorrência, para seleção da proposta mais vantajosa e para concessão administrativa da requalificação urbana do município de Cuiabá e revitalização do Mercado Municipal. O Consórcio CS Mobi Cuiabá, composto por três empresas, entregou sua proposta e, foi realizada a análise de todos os documentos.
Após a posse do novo Prefeito da Capital de todos os mato-grossenses, Abilio Jaques Brunini (PL), começou um desentendimento entre a empresa contrata pela Prefeitura de Cuiabá, na administração Emanuel Pinheiro. O novo chefe do Executivo Municipal, fez um comunicado de que empresa Consórcio CS Mobi Cuiabá. Ele criticou o modelo de contrato estabelecido com a empresa, que inclui um pagamento mensal de cerca de R$ 650 mil pela Prefeitura.
Criação da CPI da CS Mobi Cuiabá
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi criada para analisar e investigar possíveis irregularidades no contrato de 30 anos entre a Prefeitura da Capital e a CS Mobi, consórcio responsável por operar o estacionamento rotativo em Cuiabá. A CPI foi solicitada após denúncias de inexecução contratual, descumprimento das cláusulas e cobranças do usuário, apesar da empresa receber R$ 650 mil por mês da prefeitura.
A iniciativa foi do vereador Rafael Beal Ranalli (PL). Além dele, a vereadora Samantha Íris (PL), Maysa Leão (Republicanos), Dra. Mara (Podemos), Katiuscia (PSB), Michelly Alencar (UB), Baixinha Giraldelli (SD) e outros vereadores assinaram a abertura da investigação.
Farta documentação de irregularidades
Após algumas oitivas, que contou também com a presença de Emanuel Pinheiro, nesta quarta-feira (24), quando o atual gestor foi convidado para participar da oitiva, juntamente com gerente da empresa, Kenon Mendes de Oliveira, que decidiu não comparecer, o Prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) expôs supostas irregularidades envolvendo desde o início da contratação da empresa CS Mobi com a Prefeitura de Cuiabá, na gestão anterior.
Documentos que comprovariam tais atos foram apresentados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estacionamento Rotativo.
“Ressalta-se o entendimento de que o embate midiático que pretende promover o Sr. Prefeito em nada beneficiará o debate público, ao contrário, é uma forma de induzir ao erro e causar impactos negativos e um ambiente de insegurança jurídica“, diz parte do ofício enviado à Comissão Parlamentar.
Com grandes quantidades de livros e uma apresentação preparada em slides, Abilio Brunini realizou uma análise das suspeitas de irregularidades apresentadas desde o primeiro contrato feito da gestão municipal passada com a antiga empresa Promulti, que ao se fundir com as empresas CS Brasil e Areatec, se tornou a CS Mobi.
Dentre elas, destaca-se a alteração do Decreto 5.435/2025, que exigia que a o Executivo Municipal efetuasse um chamamento público, em que o município se manifestava como primeiro interessado.
Na visão de Abilio Brunini, houve um claro beneficiamento à empresa Promulti. Além disso, segundo ele, ocorreu a contrariedade do princípio da Impessoalidade, já que foi criada uma regra específica para aquela situação e a empresa obteve vantagem competitiva.
“Nesse contrato iniciou pelo interesse da empresa Promulti e não do Poder Executivo. De quem era esse interesse? Era do município ou da empresa? A nossa suspeita é que o caminho que o processo seguiu foi de direcionamento para que uma empresa vencesse o processo. Se a gente conseguir quebrar esse contrato com essa empresa, a gente faz uma licitação justa e transparente“, ressaltou Abílio.
Apesar da CPI estar em estágio de elaboração do relatório, o gestor municipal frisou a necessidade de convocar novamente os representante da CS Mobi, além de gestores envolvidos na permissão do contrato feito à época. A empresa CS Mobi detém a concessão do estacionamento por mais 30 anos.
“Nitidamente a gente está chegando à conclusão de que esse contrato é legal, o que se questiona são as condições dele“, frisou o presidente da CPI, vereador Rafael Ranalli (PL), momentos antes da oitiva começar.
A vereadora Maysa Leão (Republicanos), membro da CPI, afirmou que é contra o rompimento do contrato com a concessionária, com ressalvas.
“Sou contra o rompimento pura e simplesmente sem renegociar. São R$ 654 milhões ao longo de 30 anos. Eles vão antecipar a construção de um mercado, que vai gerar emprego e renda e vai ter uma revitalização do centro da cidade“, disse a parlamentar.
O vereador Dilemário Alencar (UB), relator da Comissão, lamentou o não comparecimento do gerente da empresa e destacou que está terminando o documento final.
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