BOICOTE GERAL NA SIGLA
Janaina Riva isolada no MDB?
A unidade partidária é a coesão entre os membros de um partido político em torno de seus ideais, programa e estratégias, essencial para a eficácia, a governabilidade e a sobrevivência da sigla. Ela permite que a agremiação atue de forma “organizada” e “influente”, tanto em campanhas eleitorais quanto na atuação parlamentar.
A unidade ajuda a consolidar a identidade do partido e sua visão de mundo, facilitando a identificação do eleitor com a legenda. Em cenários polarizados, a consistência ideológica pode atrair engajamento político, embora possa levar ao risco de extremismo.
“Mão de Ferro”
Embora a expressão “mão de ferro“ seja uma metáfora, Carlos Gomes Bezerra exerceu uma liderança forte e longeva no MDB de Mato Grosso, controlando o partido por mais de três décadas e influenciando significativamente a política local. Sua saída da presidência do Diretório Estadual, ocorrida em 2025, foi vista como um momento histórico para a sigla mato-grossense.
Carlos Bezerra com sua “mão de ferro“, presidiu o MDB de Mato Grosso por cerca de 30 anos, desde 1995, consolidando-se como uma figura central e inquestionável na política mato-grossense. Ao longo de sua trajetória, ele utilizou a estrutura do partido para eleger aliados e projetar sua própria carreira, tornando o MDB uma das siglas mais influentes do Estado. O fim de seu domínio ocorreu este ano, quando, aos 83 anos, ele anunciou sua saída da presidência, que foi assumida pela deputada estadual Janaina Greyce Riva.
Em resumo, a expressão “mão de ferro“ reflete a longa permanência de Carlos Bezerra no comando do MDB em Mato Grosso e as controvérsias que cercaram sua liderança, que só chegou ao fim em 2025.

A PASSAGEM DO BASTÃO…
Do comando do Diretório Estadual MDB em Mato Grosso, além de simbolizar o fim da era “Bezerra”, significa uma virada histórica da sigla, que terá pela primeira vez uma mulher no seu comando do partido.
“Mão de Ferro” de Janaina Riva?
Caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, após assumir o controle total do MDB em Mato Grosso, a deputada estadual Janaina Greyce Riva, começa a encontrar algumas dificuldades em garantir a unidade partidária de seus correligionários ao seu projeto de disputar o Senado Federal em 2026, sem que os mesmos apoiem o seu principal adversário na disputa, o governador Mauro Mendes Ferreira (UB).
A parlamentar emedebista, a “Mulher Maravilha“, acabou se tornando alvo do Governo Mendes, sendo boicotada na sua tentativa de compor a Mesa Diretora, está com suas Emendas Parlamentares sendo pagas na base do “pinga-pinga”, a “conta gotas”.
Mesmo assim, vê a bancada do MDB na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), mantendo total fidelidade ao governador Mauro Mendes, inclusive, votando contra sua orientação partidária, como ocorreu na última sessão em relação ao Projeto de Lei que concede aumento de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário.
Enquanto a parlamentar emedebista detém o apoio dos ‘Bezerristas’ para liderar o partido e construir sua candidatura ao Senado, os deputados estaduais da sigla, Dr. João José, Thiago Silva e Juca do Guaraná mantêm cargos no Governo Mauro Mendes e se mantêm firmes na base governista.

A emedebista também vê os dois deputados federais do MDB, Emanuelzinho Pinheiro e Juarez Costa, articulando para deixar o partido, buscando outros palanques para tentarem à reeleição, o que enfraquece ainda mais o partido para as eleições do ano que vem e gerar uma cobrança da cúpula nacional do partido que tem como prioridade eleger deputados federais para aumentar o seu Fundo Partidário e Eleitoral.
Sem palanque e sem possibilidades de aliança com o centro-direita no momento, já que o PL e o grupo do “Homem de Ferro”, o governador Mauro Mendes, estão distante do MDB, e o veto aos partidos de centro-esquerda, Janaina Riva terá problemas para dar continuidade ao seu projeto ao Senado. Caso a “Mulher Maravilha“, opte por uma candidatura avulsa ao Senado, o MDB não terá um palanque oficial, o que também poderá fazer com que os deputados estaduais avaliem a permanência da sigla.
Diante de tantos problemas, a “Mulher Maravilha“, a parlamentar vem afirmando que o MDB está unido em seu projeto ao Senado e que não dependerá de outros partidos para a disputa do ano que vem. Apesar do discurso motivacional, a sigla se encontra isolada, e para sair deste cerco, a emedebista talvez terá que optar por recuar do seu projeto ao Senado, mudar a rota da sigla e retornar ao campo de centro-esquerda e lidar com o descontentamento de alguns filiados.
“Não tenho mais medo de disputar uma eleição“
Se dizendo preparada para enfrentar os seus adversários na eleição para o Senado Federal em 2026, a emedebista já avisou que vai responder a altura todos os ataques que vier a sofrer.
“Já aconteceu tanta coisa comigo, já usaram de tantas artimanhas, não tenho mais medo de disputar uma eleição. Depois de tudo que já vivi, eu já não tenho mais temor de nada. Agora, com relação ao que vem de lá pra cá, do jeito que vier, vai voltar”.
Mesmo sendo alvo de articulações para tentar isolá-la junto com o seu partido, o MDB, para tentar inviabilizar sua candidatura, a parlamentar demonstrou claramente mais uma vez que não pretende recuar do seu projeto.
Janaina Riva é considerada um forte adversária pelo grupo do governador Mauro Mendes (UB), que tentará uma das vagas ao Senado da Republica, que será muito concorrido, com os nomes de José Medeiros (PL), Antônio Galvan (DC), e do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD).
Política
União Progressista, Repúblicanos e Partido Liberal, na busca pelo Governo de Mato Grosso
Os representantes dessas siglas mesmo com a idade avançada demonstram vontade de fazer mais… eitaaa lasqueiraaa.
Segue o fluxo!
Nunca o “Cabo da Roca“, esteve tão perto de Mato Grosso, com os três nomes que se despontam na corrida ao Governo do Estado, são três septuagenários, situação que vários profissionais reconhecem que já contribuíram bastante com a sociedade, muitos longevos admitem que o momento é outro, e está na hora de “pendurar as chuteiras“, até porque, o estado é muito grande, cresceu muito, requer vigor que vão além das palavras e vontades.
“O “Cabo da Roca” é o ponto mais ocidental de Portugal continental e da Europa. Fica localizado na freguesia de Colares, em Sintra, a aproximadamente 40 km de Lisboa, é uma imponente falésia com cerca de 140 metros de altura que proporciona vistas deslumbrantes do Oceano Atlântico. Durante séculos, foi considerado o “fim do mundo” até a Era dos Descobrimentos“.
Caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, para quem acreditava que a disputa acirrada seria uma particularidade duas cadeiras ao Senado da República, foi enganado, como a situação para o cargo de Governador do Estado, ainda está uma verdadeira incógnita, um verdadeiro cenário de “vai que cola” começa a pipocar de vários lados, afinal, quem não quer comandar uma das maiores potências do mundo, até um ETE!
É correto afirmar, que para gerir um Estado como o nosso “QUERIDO”, “LINDO”, e “MARAVILHOSO” Mato Grosso, necessita de competência, experiência e muitos outros requisitos, porém os três nomes em destaques estão apresentando algumas particularidades em comum, que vai além da idade avançada, como os ligamentos com o povo, sendo que um nunca venceu uma eleição para o Poder Executivo, outro perdeu a última que disputou na cidade onde ajudou a fundar, e o terceiro ficou até sem seus ninhos, colecionando várias derrotas dos seus afilhados políticos, revelando assim, que o eleitorado reprovou o seu grupo.

De acordo com informações de fontes ligadas aos bastidores da corrida eleitoral, repassadas aos cabeças pensantes do núcleo duro do Boteco da Alameda, a situação é crítica para “Raposa Felpuda” da Terra de Couto Magalhães, ficando tão revoltada com a derrota nas eleições de 2024, que decidiu se mudar para Capital, onde vive em um apartamento de luxo, mas que não se atreve a concorrer para sindico, vai que nem lá cola.
Hoje, devido as…
Condições de Mato Grosso, o período requer uma gestão futurista, com projetos, propostas, ações, obras que atendem as necessidades dos empresários, profissionais, estudantes, do povo, um Estado que está atrasado em vários segmentos, como logística, porque há décadas que já era para estar interligado de ponta a ponta pelos trilhos, ainda sonha com um projeto que foi vislumbrado há quase 100 anos, rodovias adequadas, hoje nem mesmo pagando duas vezes, até porque 60% das estradas do Estado não são asfaltadas.
PS: Mato Grosso tem a maior malha rodoviária estadual do país, com mais de 30 mil km de estradas. O atual governo em sua administração entregou mais de 6 mil Km de estradas asfaltadas, totalizando 12.800 km.
Quem nunca ouviu falar que a industrialização de Mato Grosso esbarrava na falta de energia compatível, em um estado que produz tanta soja, milho, algodão, madeira, carne, não tem grandes plataformas de indústrias, por falta de várias empresas fornecedoras de energia, o monopólio já comprovou que não consegue atender a demanda do mercado exigente.
“O Rio Cuiabá é um exemplo que requer cuidados, limpeza, preservação dos seus afluentes, reflorestamento de suas margens, proibição de jogar esgoto in natureza, afinal, tudo começou por ele, e se vê muito pouco de políticas públicas, com ações voltadas para sua recuperação“.
O Estado de Mato Grosso que segue na contramão da maioria no país, não pode retroceder, tem que sair do modo em desenvolvimento, para desenvolvido, para isso a continuidade do crescimento tem que ser potencializada, a região das cidades com pouca produção agrícola por exemplo, a “Baixada Cuiabana”, não deve permanecer com receitas oriundas apenas dos repasses do Governo Estadual e Federal, as plataformas de indústrias podem ser o caminho do progresso para essas regiões.
Mato Grosso é um Estado diferente dos normais, muitos especialistas em economia afirmam que apenas 10% do seu potencial é utilizado, a região precisa de políticas avançadas que dê condições para esse crescimento.
A industrialização na região é o caminho para tornar o estado como a maior potência econômica do Brasil, mas para isso, não pode ser com pessoas que ainda possuem ideias do século passado.
Para o núcleo duro do Boteco da Alameda, o momento é complicado, aventureiros e oportunistas vão surgir por todos os lados, retroceder não cabe mais, Mato Grosso entrou na era do desenvolvimento, crescimento com sustentabilidade, alguém já imaginou entrar em um trem na região do Araguaia, passar por Cuiabá, e ir até Alta Floresta, uma viagem bonita por natureza, isso não é utopia, se em outros países conseguiram, aqui também pode, dinheiro dizem que não falta, então é só entrar com gestão e vontade política.
Avante Mato Grosso.
Segue o fluxo!
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