Política
Contas do exercício de 2017 de Emanuel Pinheiro tem parecer favorável do TCE
A Conselheira e Relatora do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), Jaqueline Maria Jacobsen Marques emitiu parecer favorável as contas da Prefeitura Municipal de Cuiabá relativas ao exercício de 2017, primeiro ano de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Na ocasião, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso destacaram a aplicação correta dos recursos públicos e o cumprimento integral dos índices estabelecidos para as áreas da saúde, educação e de gastos com pessoal.
No documento, a relatora do processo Jaqueline Maria Jacobsen destacou que em 2017, a Prefeitura de Cuiabá apresentou superávit de R$ 52 milhões, no balanço entre arrecadação e despesas, tendo arrecadado R$ 2,9 bilhões, garantindo com isso que para cada R$ 1 de resto a pagar havia R$ 1,60 disponível no caixa da Prefeitura de Cuiabá.
Conforme Jaqueline Jacobsen, a Prefeitura de Cuiabá cumpriu os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com gastos de 50,12% com pessoal e repasse de 3,8% ao Poder Legislativo. Além disso foi cumprido pela Prefeitura de Cuiabá, os limites constitucionais garantindo repasse de 27,8% da receita para a área da Educação e 41,10% para a área da Saúde.
Em seu voto pela aprovação das contas, a Conselheira Interina Jaqueline Maria Jacobsen Marques, disse que existiam quatro irregularidades graves, das quais duas foram sanadas e outras duas não, sendo uma delas o envio da prestação de contas de governo fora do prazo regimental e a realização de despesas sem empenho prévio.
Para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, a aprovação por parte do órgão de controle representa que administração vem cumprindo com o dever, tanto no setor econômico, quanto nas demais secretarias. Ele também destaca o empenho em trabalhar seguindo os preceitos de transparência e zelo na gerência dos recursos públicos.
“Nós estamos superando os desafios e obtendo resultados ao investir, além do mínimo constitucional. Esta é a validação do Tribunal de Contas do Estado quando aprovou os trabalhos da gestão Emanuel Pinheiro”.
O parecer do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso será encaminhado para à Câmara Municipal de Cuiabá, onde será também analisada pelos vereadores cuiabanos, e que deverá votar de forma definitiva as contas de governo de Emanuel Pinheiro do ano de 2017.
Política
Por que não gostamos de política?
Segundo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), um terço da população é considerada formadora de opinião, gosta de conversar sobre política e se interessa pelo tema. Logo, dois terços da população não querem saber de política. Pelo princípio clássico, a regra diz que “quem não gosta de política, vai ser mandado por quem gosta”.
A política deveria ser um instrumento de transformação da sociedade. Por meio dela, manteríamos as leis e regras que nos fazem bem e eliminaríamos as leis que não pegam ou nos prejudicam. Mas, na prática, não funciona assim!
Então precisamos olhar para dentro de nossa cultura política, para a forma como fomos e estamos sendo educados a entender e lidar com a política. Nos responder internamente: por que não gostamos de política?
Quando os entrevistadores do Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), vão para as ruas ouvir a população, a tendência é de que o entrevistado jogue a responsabilidade para os políticos ou instituições.

As respostas são quase que clichês:
“não gosto de política, pois não confio nas instituições”, “todo político é ladrão”, “gostam de tirar vantagem em cima do povo”, “fazem as leis para se auto beneficiarem”, “usurpam a população”, etc.
Mas vamos pensar como tudo isso começou? A história poderia nos dizer que “desde Cabral, todo mundo rouba” e teríamos uma boa justificativa para mantermos a nossa zona de conforto!
Se fizermos um sobrevoo mental na Democracia que temos e pensarmos nela como um “telhado” do nosso Brasil, vamos perceber que os esteios ou pilares deste telhado seriam a PARTICIPAÇÃO POLÍTICA e o EXERCÍCIO DA CIDADANIA.
Do ponto de vista formal, pensando no funcionamento das instituições brasileiras, a Democracia representativa parece funcionar bem. Ela segue a lógica da cultura política em vigor: no tempo da política, o eleitor é chamado a votar, dá uma procuração para os eleitos o representarem e estes passam a fazer o que bem querem, em nome de suas bases ou de suas bolhas.
Como temos a prática de culpar os políticos, vamos dizer que é esse o problema e assunto encerrado! Não quero dizer que os políticos não têm responsabilidades e reconheço que o sistema político vigente é permissivo e mantém este status quo vigente. Muitas vezes, nem os políticos sabem como sair dessa arapuca!
A ORIGEM DO NOSSO MAL ESTAR COM A POLÍTICA ESTÁ ASSOCIADA AO NOSSO DISTANCIAMENTO DO TEMA
A política, que decide até quanto vai custar o feijão que comemos, deveria ser tema de cadeiras permanentes nas escolas. Poderíamos chamar de disciplina de moral e cívica, de cidadania, de sociologia, etc. O nome não importa.

PARA GOSTARMOS DE POLÍTICA, PRECISAMOS FALAR E APRENDER SOBRE POLÍTICA
Temos que ter a capacidade de analisar as leis que temos, rabiscar as leis que queremos ter e cobrar isso dos nossos representantes.
Além de colocar a política na nossa rotina educacional, onde teríamos a teoria, temos que exercitar a política. O exercício da política fica muito mais simples se temos uma educação para política. Com conhecimento mínimo, vamos definir em que instituição, associação ou grupo queremos estar para buscar melhorias para nossa comunidade, para nossos filhos e vamos saber como exercer os nossos direitos, inclusive, fazendo com que a justiça deixe de ser esse “bicho de sete cabeças”.
Por que a política é importante?
Confesso que relutei a começar a escrever sobre esse tema, afinal dizer que política é importante é chover no molhado. Por exemplo: você já deve ter ouvido que o homem é um animal político, conceito de Aristóteles. Fazemos política a todo momento, afinal precisamos tomar decisões que afetam a coletividade a toda hora.
“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. Arnold Toynbee
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