ENERGIA CARA E QUESTIONÁVEL
Comissão especial da ALMT vai tratar da concessão da Energisa em Brasília

A concessão de energia de MT à Concessionária Energisa vence em 2027. Para renovação, a empresa precisa da aprovação da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) e do Governo do Estado de Mato Grosso.
A concessão da Energisa no Estado de Mato Grosso é valida até 11 de dezembro de 2027. A Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), já aprovou um termo que permite a renovação dos contratos das distribuidoras por mais 30 anos, em que abranger 19 empresas cujos contratos vencem entre os anos de 2025 e 2027.
Marcelo Vinhaes Monteiro, presidente da Energisa Mato Grosso, defende a renovação da concessão da distribuidora por mais 30 anos e afirmou que a empresa cumpre integralmente as regras estabelecidas pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Comissão especial em Brasília
A comissão especial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) criada para analisar a renovação ou possível reversão da concessão de distribuição de energia elétrica no estado dará início aos trabalhos nesta terça-feira (16), em Brasília (DF).
O vice-presidente do grupo, deputado estadual Wilson Santos (PSD), participa da agenda ao lado de outros parlamentares que acompanham o Contrato nº 003/1997, firmado entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Energisa, com vencimento em 2027.
Na reunião de instalação, realizada no dia 2 de setembro, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) ficou responsável por organizar a programação na capital federal, que contará também com a participação da bancada federal de Mato Grosso.
A agenda prevê encontros com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) e da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) . Além do tema central sobre a concessão da Energisa, também será realizada uma reunião para tratar sobre a moratória da soja, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Para Wilson Santos, a mobilização imediata demonstra o compromisso da comissão em tratar de um assunto que impacta diretamente a vida dos mato-grossenses.
“Estar em Brasília, neste momento, é fundamental. Não podemos deixar a decisão sobre a concessão ser tomada sem a devida participação do nosso estado. A energia em Mato Grosso é cara e de qualidade questionável, precisamos fazer valer a voz do povo junto aos órgãos federais e reguladores”, afirmou o parlamentar.
Na instalação do grupo de trabalho, foram distribuídas cópias do contrato da Energisa com a Aneel, que conta com seis termos aditivos para análise detalhada dos parlamentares e suas assessorias. De acordo com o parlamentar estadual Wilson Santos, o prazo é curto, já que a Aneel precisa decidir até abril de 2026 sobre a renovação ou não da concessão, que vence em dezembro de 2027.
A comissão é presidida pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), Max Russi (PSB), e também composta pelos deputados estaduais Valdir Barranco (PT), Chico Guarnieri (PRD), Faissal Calil (Cidadania), Júlio Campos (UB) e Eduardo Botelho (UB).

Política
TRE/MT determina que Lúdio Cabral devolva R$ 466.160,34 ao Tesouro Nacional

O ex-candidato a Prefeito de Cuiabá, deputado estadual Lúdio Frank Mendes Cabral do Partido dos Trabalhadores (PT), terá que devolver ao Tesouro Nacional, R$ 466.160,34, devido a irregularidades identificadas na prestação de contas da campanha de 2024 conforme determinação do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT), pelo juiz eleitoral Alex Nunes de Figueiredo, da 55ª Zona Eleitoral de Cuiabá.
Apesar da determinação de devolução, as contas foram aprovadas com ressalvas, por não comprometerem a fidedignidade global das informações. Um parecer técnico da Justiça Eleitoral fez uma indicação de aprovação das contas com ressalvas e devolução de R$ 494.098,65. O Ministério Público Eleitoral (MPE), se manifestou no mesmo sentido.
No julgamento, foram apontadas diversas impropriedades:
– atraso no envio de relatórios financeiros,
– dívidas de campanha não assumidas pelo partido,
– divergências entre notas fiscais e extratos bancários,
– despesas sem comprovação, que somam R$ 728.932,00 em gastos irregulares e R$ 92.461,27 em receitas irregulares.
Foram identificadas quase 30 irregularidades na prestação de contas final, como por exemplo:
– doadores que atuaram em funções distintas daquelas descritas nos contratos de doação de serviço;
– ausência de apresentação de alguns contratos ou comprovantes de gastos; entre outras.
Também foram verificadas:
– divergências nos contratos classificados como militância de mobilização de rua, com descrições de atividades inconsistentes;
– aquisição de passagens aéreas sem justificativa de fins eleitorais;
– inconsistências referente à aquisição de combustíveis, como volume incompatível com a capacidade do veículo, além de veículo não listado entre os alugados ou cedidos e abastecimento de um mesmo veículo mais de uma vez no mesmo dia, com poucos minutos de diferença.
Ao analisar o caso o juiz eleitoral reconheceu que houve falta por parte de Lúdio Cabral em juntar todas os documentos que deveriam ter sido apresentados na prestação de contas final.
É entendimento consolidado que se mostra inadmissível a juntada extemporânea de manifestação após a emissão do parecer técnico conclusivo, disse.
“O ex-candidato a Prefeito de Cuiabá, contudo, prestou alguns esclarecimentos à Justiça e a análise técnica entendeu que foram sanadas parcialmente as irregularidades. O MP, sem elementos que permitissem uma eventual impugnação das contas, opinou pela aprovação e recolhimento dos valores controversos“.
O setor técnico manifesta-se que o candidato sanou parcialmente as irregularidades presentes, e retificou o valor a ser recolhido ao Tesouro Nacional em R$ 466.160,34, citou o magistrado.
Com base nisso o juiz Alex Nunes de Figueiredo aprovou, com ressalvas, as contas de Lúdio Cabral e determinou o recolhimento dos R$ 466 mil ao Tesouro Nacional.
Nota divulgada
A assessoria de imprensa do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) por meio de nota, afirmou que irá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) contra a decisão que determinou que devolva mais de R$ 466 mil ao Tesouro Nacional, por irregularidades nas contas de campanha de 2024. Os gastos foram feitos nos dois turnos das eleições municipais de 2024, nos quais Lúdio Cabral concorreu a prefeito.
Afirmou que a equipe jurídica, conduzida pelo advogado José do Patrocínio, quer assegurar que pontos específicos sejam analisados de forma adequada.
“As contas de campanha de Lúdio Cabral a Prefeito de Cuiabá foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, confirmando a lisura de todo o trabalho realizado na campanha eleitoral. Foi uma campanha limpa, propositiva e dentro da lei. Os apontamentos das ressalvas se referem apenas a aspectos burocráticos e contábeis, muito comuns em campanhas eleitorais, e que requerem ajustes técnicos. Seguiremos firmes no compromisso com a verdade, com a democracia e com a população de Cuiabá“.
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