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TROCA DE FARPAS

“Balbinotti quer chegar e sentar na janela”

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Um dos principais nomes do Agronegócio no Estado de Mato Grosso, empresário e político Erai Maggi (PP), teceu duras críticas públicas à postura do também empresário no setor de sementes, Odílio Balbinotti Filho, em relação às suas pretensões políticas para 2026.

Erai Maggi sugeriu que Odílio Balbinotti seja mais humilde e adote uma abordagem mais participativa antes de buscar posições de destaque no cenário político estadual, conhecer mais os quatro cantos do Estado de Mato Grosso.

Não tenho nada contra ele, mas o Balbinotti é empresário e precisa entender um pouco mais sobre o Estado e a política antes de avançar. Hoje ele conhece os negócios dele, mas para atuar na política é necessário participar de associações, conhecer os problemas do Estado e rodar pelos quatro cantos, como nós fazemos”.

O empresario Erai Maggi ainda reforçou que o ingresso na política exige preparo e envolvimento com as demandas da população e das lideranças regionais, e que não é chegar agora e querer sentar na janela.

Não é chegar e sentar na janela, não é assim. Temos que trabalhar. Tenho convidado ele para se envolver mais, conhecer as associações e entender melhor os nossos problemas”.

Com perfil político para ser candidato em 2026

Em uma entrevista concedida ao GazetaMT, o empresário do Agronegócio, Odílio Balbinotti Filho, quebrou o silêncio e repercutiu as declarações do também empresário do Agronegócio, Eraí Maggi, dadas a imprensa no final do ano passado, onde teria questionado a intenção de Balbinotti em colocar seu nome na disputa pelo Governo de Mato Grosso em 2026.

Achei muito estranho o comentário do Eraí, somos de espectro políticos diferentes, mas não por isso deveria fazer esse tipo de afirmação. Ele sabe que nossa empresa tem mais de 45 anos no Mato Grosso, e eu fui presidente da Fundação MT por 10 anos, e da Coabra (Cooperativa Agroindustrial do Centro Oeste), uma das principais cooperativas do estado por 6 anos, além de presidente da BRASPOV (Associação Brasileira dos Obtentores Vegetais), diretor da ABRASEM, Associação Brasileira de Sementes e Mudas, portanto tenho ótimo conhecimento do nosso estado e participação efetiva em entidades associativas. Quanto a “experiência” política, acredito que a população está querendo mudança, coisa nova, com experiência em gestão, e acredito que me encaixo nesse perfil”.

Ainda sobre conhecer mais o estado, o empresário foi realista por conta das dimensões quase continentais de Mato Grosso confidenciou que fará um giro para conhecer e conversar sobre política e seus projetos com as bases da direita nestas localidades até o próximo ano.

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Nesta caminhada pelo estado, Odílio Balbinotti Filho retornará também a município onde teve atuação forte de apoio para a eleição dos prefeitos de cidades estratégicas, como na capital, Várzea Grande, Primavera do Leste, Pontes e Lacerda, além de Rondonópolis onde reside.

Tenho excelente relacionamento com os prefeitos eleitos pela direita, inclusive participei ativamente de algumas campanhas, também tenho um perfil incontestável de direita. Como nosso estado é de direita, como ficou comprovado tanto na votação expressiva do presidente Bolsonaro e agora na eleição dos prefeitos, isso abre um espaço político muito interessante para mim, inclusive dentro do PL, partido que pretendo me filiar em breve, explicou.

Outro apoio importante para pavimentar a candidatura de Odílio Balbinotti, passa pelo aval do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem o empresário tem estreita relação de amizade e participa de frequentes encontros com em Brasília.

Ele (Bolsonaro) vê com bons olhos, ele se interessa muito pelo estado, como falei anteriormente ele tem um carinho especial pelo nosso Mato Grosso, nosso agronegócio é forte e importante para economia do Brasil, além de contarmos com uma base de eleitores importante e que estão alinhados com o nosso de pensamento de gestão, detalhou Balbinotti.

ELEIÇÕES 2026

Ao ser questionado porque quer ser Governador do Estado de Mato Grosso, Odílio Babinotti, pontuou uma série de situações e realidades que o motivam entrar na disputa pelo Palácio Paiáguas, em 2026.

Primeiro porque sou apaixonado por esse estado e vejo muitas oportunidades que não são aproveitadas, exatamente por uma falta de atuação mais assertiva do Governo do Estado. Precisamos dar espaço para a iniciativa privada investir ainda mais, eliminar burocracias, apoiar a formação de mão de obra qualificada, aumentar o fornecimento de energia, conectividade, quero dobrar a pavimentação de estradas por ano em relação ao governo atual. Também porque estou numa fase de minha vida que conquistei um conhecimento sobre gestão, que sinto a necessidade de utilizar em benefício das pessoas, e o melhor lugar para eu aplicar esse conhecimento, sem dúvida é na política, o pagador de impostos precisa de maior atenção, que tenha acesso a serviços públicos de qualidade”.

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Política

“Hoje não temos nem BRT e nem VLT”

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É fundamental que entreguemos o novo modal rapidamente para a população. Precisamos de um sistema que atenda os trabalhadores de forma eficiente e acessível”.

A afirmação foi do Senador unista Jayme Campos, enfatizando uma urgência em concluir as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), ressaltando a necessidade de oferecer um transporte público de qualidade para a população.

O projeto em sua fase inicial previa a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria ter sido concluído antes da Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes. No entanto, mudanças na gestão de Mauro Mendes (UB) levaram à decisão de substituir o VLT pelo BRT, após estudos apontarem a inviabilidade do primeiro.

Jayme Campos reclamou da demora e da gastança do Estado de Mato Grosso que já desembolsou mais de R$ 6 bilhões em um emaranhado de problemas envolvendo as obras do polêmico Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) na região metropolitana de Cuiabá.

Eu sou daquela tese que tem que terminar o BRT, tem que concluir a obra, melhorar o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande, dar um transporte de boa qualidade, a preço acessíveis que caiba no bolso dos trabalhadores que usam o transporte dessas duas cidades. A obra se arrasta há mais de 13 anos e a sociedade já pagou muito caro, já trouxe sérios transtornos ao comércio e a população, e prejuízos enormes ao erário público. Se você pegar o preço inicial, essa obra já custou mais de R$ 6 bilhões e não chegou a lugar nenhum“.

Sem BRT e sem VLT

Conforme o Senador unista, as obras do BRT tem causado grandes transtornos, especialmente para comerciantes das regiões afetadas pelas intervenções. E afirmou que a população de Cuiabá e Várzea Grande aguarda uma resposta rápida do Governo do Estado sobre a paralisação das obras do BRT.

Hoje não temos nem BRT e nem VLT. O que o povo quer é um transporte de qualidade. Espero que o Governo do Estado busque soluções rapidamente, porque muitos empresários já foram prejudicados. Fazem intervenções, atrapalham a cidade, quebram empresários e, infelizmente, até agora não chegamos a lugar nenhum“.

Ele também alertou para a necessidade de planejamento adequado para evitar que o mesmo problema se repita em outros pontos da cidade.

Precisamos evitar que o que está acontecendo aqui se repita em outros locais, trazendo mais transtornos e prejuízos a um grande número de empresários que sofrem com a falta de acesso aos seus estabelecimentos“.

Consórcio notificado 50 vezes

O governador Mauro Mendes (UB), informou que o Consórcio não honrou compromissos com fornecedores, mesmo com o Governo realizando os pagamentos de forma pontual.

A Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos. Tentamos todas as alternativas para evitar o rompimento, mas ficou claro que continuar com o contrato apenas prolongaria o problema“.

O projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) iniciado em agosto de 2022, entre as cidade de Cuiabá e Várzea Grande está orçado em aproximadamente R$ 460 milhões e deveria ter sido entregue em outubro do ano passado. Porém, apesar do pagamento de R$ 150 milhões às empresas executoras, segundo dados do Fiplan (sistema financeiro do governo estadual), menos de 20% dos trabalhos foram executados.

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O atraso nas obras tem dificultado a vida da população. Usuários do trânsito e comerciantes das regiões afetadas sofrem as consequências dos congestionamentos e interdições realizadas na Avenida Rubens de Mendonça, conhecida como Avenida do CPA.

AL/MT convoca secretário

Na próxima segunda-feira (17), Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) recebe o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, para falar sobre o cronograma de execução dos serviços e obras para implantação do polêmico Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). A reunião está marcada para às 9h e deverá atualizar os deputados e a população sobre o futuro das obras que foram interrompidas após a suspensão do contrato entre o Governo do Estado e o Consórcio BRT responsável pelos trabalhos de conclusão das obras que estão paralisadas.

A convocação do secretário de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, foi apresentada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para apresentação do cronograma de execução de serviços e obras após a repactuação com o consórcio contratado. Esta a terceira tentativa do deputado de receber informações sobre a situação do BRT na capital. Anteriormente, duas Audiências Públicas foram adiadas.

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