Terça-Feira, 21 de Outubro de 2025
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Aron Dresch esta fora do comando da Federação Mato-grossense de Futebol

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O presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), empresário Aron Dresch, foi afastado automaticamente, na noite desta sexta-feira (28), do comando da entidade por 120 dias, conforme determinação do auditor do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Renato de Perboyre Bonilha, em decorrência de descumprimento de decisão liminar. Ele também foi multado em R$ 80 mil.

A decisão foi proferida em recurso do União Esporte Clube, da cidade de Rondonópolis, contra Aron Dresch e a Federação Mato-grossense de Futebol. Ao invés de descumprir, na visão do presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, ele deveria recorrer e não simplesmente alegar que “se encontrava amparado por uma decisão trabalhista que determinava o bloqueio de qualquer tipo de receita junto a patrocinadores e à FMF”.

Em que pese o entendimento da Federação de Futebol, deveria o mesmo buscar, através dos recursos disponíveis, a suspensão da decisão deste relator e não deixar de cumprir uma liminar proferida pelo Tribunal de Justiça Desportiva, o que demonstra a falta de respeito da pessoa do presidente por este TJD”, argumentou o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva.

CONFIRA A DETERMINAÇÃO DO TJD

Em se confirmando o afastamento de Dresch, quem assume é o vice-presidente Agnaldo Turra, presidente do Sinop, ou o segundo vice-presidente Márcio Carreto Pardal, que foi presidente do Mixto Esporte Clube.

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Aron Dresch foi presidente do Cuiabá Esporte Clube, atual tricampeão de Mato Grosso e que disputa a Série B (Segundona) do Campeonato Brasileiro 2019. Em abril de 2017, assumiu a presidência da FMF, como o primeiro mandatário eleito após a morte do barão Carlos Jácomo Orione, comandante da instituição por mais de quatro décadas.

ENTENDA O CASO

Ao procurar a Federação Mato-grossense de Futebol visando a regularização de cinco jogadores para reforçar sua equipe de futebol sub-19, que está na decisão do Estadual contra o Cuiabá Esporte Clube (time da família de Aron), os representantes do União foram notificados de que não poderiam efetuar a transferência por determinação da Justiça do Trabalho que ordenou o bloqueio de qualquer tipo de receita ou transação financeira do clube junto a patrocinadores e à própria Federação Mato-grossense. Com esse argumento e alegando cumprimento de norma judicial devido a dívidas trabalhistas, Aron vetou a inscrição dos novos atletas, na última quarta-feira.

O União reingressou com ação no TJD nesta sexta-feira e conseguiu uma liminar determinando que a federação atendesse essa solicitação inscrevendo os jogadores que deveriam ter o nome divulgado no BID (Boletim de Informação Diário da CBF), estando assim habilitados para o jogo deste final de semana, sob a pena automática de afastamento do presidente por 120 dias e multa de R$ 80 mil. O presidente do União, Edicarlos Olegini alegou que tentou diálogo com Dresch e reclamou que não foi atendido e não conseguiu sequer falar com o presidente.

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ATÉ O ÚLTIMO MINUTO

Antes de informar à imprensa sobre a decisão do TJD, o departamento jurídico do União checou até o último minuto para ver se o nome dos novos jogadores foram divulgados no BID, o prazo era até às 18 horas desta sexta, no entanto, a verificação prosseguiu até às 21 horas sem resultado positivo.

Não foram divulgados os nomes e os atletas não estão inscritos. A determinação judicial não foi atendida e esperamos que agora a lei seja cumprida”, afirma o advogado do União, Márcio Garcia, que reclamou muito de Aron:

Ele, como presidente da FMF, tem o dever de cumprir as determinações judiciais e não as ignorar. Não pode se sentir um deus e nem usar o cargo para beneficiar o clube de sua família. É ilícito, ilegal e imoral”, afirma Márcio Garcia, adiantando que vai começar a tratar de assuntos da federação já se comunicando com o vice-presidente, ‘que deve assumir e ficar no período de pelo menos 120 dias’. Já iremos informar ao TJD que aplicará a pena”, disse o advogado. – (Ronaldo Pacheco/Colaborou: Darwin Júnior)

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Conheça as 10 maiores desvalorizações precoces do futebol brasileiro

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Arthur deixou o Grêmio aos 22 anos rumo ao Barcelona com a expectativa de que poderia substituir o ícone espanhol Xavi Hernández no meio de campo da equipe catalã. Retornou a Porto Alegre aos 29, com valor de mercado 93% menor em comparação ao de quando estava na Espanha.

O volante é um dos casos mais emblemáticos de desvalorização precoce no futebol brasileiro, mas, acredite, não é o mais drástico. O Somos Fanáticos mergulhou fundo e descobriu quais são os dez jogadores brasileiros em atividade que mais perderam valor de mercado antes de completarem 30 anos.

Para chegar ao resultado, foram identificadas as maiores variações percentuais no valor de mercado de jogadores brasileiros que ainda não completaram 30 anos, de acordo com os dados do site especializado Transfermarkt atualizados no último dia 6 de outubro.

O Campeão da desvalorização foi da seleção à Série B em oito anos

O jogador brasileiro em atividade que mais perdeu valor de mercado antes de chegar aos 30 anos foi o lateral-esquerdo Jorge. Aos 29 anos, disputa a Série B pelo Remo com valor de mercado de R$ 4,8 milhões. Uma reviravolta que poucos poderiam imaginar quando, aos 21 anos, foi convocado para a Seleção Brasileira principal e negociado pelo Flamengo com o Monaco, da França. No auge, chegou a valer R$ 95 milhões. A desvalorização é de 96%.

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Wesley Moraes: ascensão e queda na velocidade de um cometa

Outro jogador que sofreu brusca desvalorização antes de trintar foi o atacante Wesley Moraes. Desconhecido do grande público no Brasil, virou a bola da vez quando se transferiu para o Aston Villa, da Inglaterra. Em 2019, Tite chegou a convocá-lo para defender a Seleção Brasileira num amistoso contra a Argentina. Mas da mesma forma que surgiu do nada, seu brilho se apagou. Sofreu desvalorização de 94% do seu auge (R$190 milhões) até o valor de mercado atual: R$11,4 milhões.

Reinier: desvalorização de 94% com apenas 23 anos

Mais um caso impressionante de desvalorização é o de Reinier. O meia revelado pelo Flamengo e negociado com o Real Madrid em 2019 deixou o Brasil com o status de futuro astro do futebol mundial. Em 2021, chegou a ser Campeão Olímpico com a Seleção Brasileira nos Jogos de Tóquio. Mas sem se firmar em Madrid e em nenhum dos quatro clubes europeus para os quais foi emprestado, Reinier retornou ao futebol brasileiro para defender o Atlético Mineiro valendo 94% do que chegou a valer um dia: R$ 9,2 milhões contra R$ 158 milhões.

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As 10 maiores desvalorizações precoces de jogadores brasileiros:

  1. Jorge, lateral-esquerdo (29 anos): 96% de desvalorização
  2. Wesley Moraes, atacante (28 anos): 94% de desvalorização
  3. Reinier, meia (23 anos): 94% de desvalorização
  4. Gabriel Boschilia, meia (29 anos): 93% de desvalorização
  5. Arthur, volante (29 anos): 93% de desvalorização
  6. Gustavo Assunção, volante (25 anos): 90% de desvalorização
  7. Léo Santos, zagueiro (26 anos): 90% de desvalorização
  8. Jonas Toró, atacante (26 anos): 88% de desvalorização
  9. Marcão, zagueiro (29 anos): 87% de desvalorização
  10. Heitor, lateral-direito (24 anos): 85% de desvalorização

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