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IMPACTO NAS PREFEITURAS MUNICIPAIS

CNM alerta o governo federal para o impacto de mudança no prazo do vale-refeição

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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) procurou o governo federal para alertar sobre os impactos que mudanças previstas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) podem trazer à gestão de vales alimentação e refeição destinados aos servidores municipais. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, tem declarado que um decreto deverá ser publicado em setembro com uma nova regulamentação do PAT.

Entre as principais medidas está a possibilidade de alteração nos prazos de reembolso aos estabelecimentos dos valores gastos pelos trabalhadores com o benefício, reduzindo de 30 para apenas dois dias úteis esse prazo, o que tem gerado preocupação para a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Em documento encaminhado a Luiz Marinho e aos ministros Fernando Haddad (Ministério da Fazenda), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alertou para os impactos que a medida poderia trazer à gestão de vales alimentação e refeição destinados aos servidores municipais.

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), isso causará disfuncionalidades e prejuízos significativos para 2.500 municípios e cerca de 4,5 milhões de servidores da esfera municipal.

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Atualmente, os contratos municipais com empresas prestadoras de benefícios de alimentação permitem prazos que variam de 30 a 90 dias, compatíveis com a liquidação e pagamento legais realizados pelas administrações locais.

Impactos irreversíveis para as prefeituras

No documento, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) destaca que a publicação de um decreto reduzindo o prazo de reembolso aos estabelecimentos comerciais, caso se concretize, trará impactos irreversíveis para o provimento dos vales alimentação e refeição destinados aos nossos servidores.

O ofício ressalta, também, que pequenas e médias empresas emissoras de vales, com atuação regional e menor escala operacional, não teriam fluxo de caixa suficiente para arcar com o reembolso aos estabelecimentos comerciais em dois dias, enquanto precisaria aguardar o pagamento do município entre 30 e 90 dias. Isso certamente geraria concentração de mercado, com descontinuidade de funcionamento das pequenas.

Diante deste cenário, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), solicitou que o governo federal promova um debate prévio entre os envolvidos, permitindo a construção de uma solução viável e sustentável, sem prejudicar servidores municipais nem comprometer a operação das empresas de benefícios alimentares.

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O documento ressalta ainda a disponibilidade da CNM em contribuir tecnicamente com dados, estudos e experiências práticas para orientar a formulação de políticas seguras.

Criado em 1976, o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) atende atualmente mais de 24 milhões de trabalhadores, 470 mil empresas e 1 milhão de estabelecimentos credenciados, em sua maioria pequenos e médios negócios. O programa movimenta entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões por ano e é considerado estratégico para a segurança alimentar dos trabalhadores e para a economia nacional.

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ECONOMIA

Cuiabá volta a registrar queda no preço da cesta básica

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Apesar do aumento registrado na semana anterior, a cesta básica voltou a recuar e atingiu a menor média de 2025: R$ 784,74. A redução de 1,49% em relação à semana anterior também diminuiu a diferença no comparativo anual, quando o conjunto de itens custava, em média, R$ 744,14, uma diferença de apenas 5,46%.

O presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, destacou a forte queda nos preços.

A cesta básica cuiabana alcançou o menor valor de 2025, o que representa um alívio para o consumidor. Além disso, a variação em relação ao mesmo período de 2024 está próxima da inflação acumulada”, afirmou.

Ele alertou, porém, que os alimentos apresentam comportamentos distintos no comparativo anual:

O café teve aumento de 69,26%, enquanto a batata acumula retração de 53,67% em um ano. Fatores climáticos e comerciais impactam fortemente nas variações de preços”, explicou.

Entre os produtos que mais colaboraram para a redução, está o tomate, que caiu 19,8%, chegando a R$ 5,48/kg em média. O recuo está ligado à maior oferta no mercado, impulsionada pela retomada das colheitas com a onda de calor.

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A batata também apresentou baixa, de 5,71%, custando R$ 3,49/kg. Segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o clima favorável em regiões produtoras ampliou a oferta e derrubou os preços.

Outro destaque foi o arroz, que recuou 1,93% na semana, para R$ 5,75/kg. O aumento da área plantada fez a produção superar a demanda, reduzindo o valor do alimento.

Wenceslau Júnior reforçou a influência das condições climáticas e da dinâmica agrícola nos preços:

O recuo nos preços do tomate, da batata e do arroz mostra como esses alimentos – muito consumidos pelos cuiabanos podem ter sua compra favorecida neste período. Tendências climáticas, oferta e variações de cotações nacionais e internacionais afetam diretamente os preços e o comportamento do consumidor”.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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