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Seus sonhos são possíveis ou impossíveis?

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Autor: Francisney Liberato –

Voe como uma águia e não coloque limite em seus sonhos, pois eles são possíveis de serem realizados.

Sonhar com a realização dos seus sonhos é algo possível ou impossível? A possibilidade ou a impossibilidade está diretamente relacionada com as nossas atitudes, foco, determinação, disciplina, planejamento e perseverança. A versão de Chico Buarque e de Ruy Guerra para a música “The impossible dream” (Um sonho impossível) lhe convida para sonhar um sonho que para você pode parecer uma utopia, um devaneio.

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender”.

A primeira estrofe da música nos estimula a sonharmos mais que um sonho impossível, propõe que vençamos nosso inimigo que pode ser a apatia, a falta de perspectivas e os traumas.

Nos provoca a jamais perdermos a esperança de sonhar, pois só assim teremos o combustível necessário para alcançar os nossos objetivos. É importante que não fiquemos somente sonhando, vislumbrando algo que desejamos, é importante, também, que passemos do estágio das conjecturas para o mapeamento do objetivo que é o detalhamento, o foco daquilo que realmente queremos.

Depois disso poderemos traçar metas, que são as estratégias, o modus operandi, a fim de alcançarmos a realização daquilo que sonhamos. Nesse processo, é fundamental que tenhamos autoestima, otimismo e fé, porque o pessimismo, o ceticismo e o derrotismo matam nossos sonhos e nos impedem de alcançar aquilo que almejamos.

Mesmo com os problemas, com a correria do dia a dia e o estresse, não desanime, não desista. Ao contrário, lute e se esforce por uma melhor qualidade de vida, uma qualificação acadêmica, um trabalho bem remunerado, uma família equilibrada e feliz. Batalhe para que você tenha saúde mental e corporal e bons relacionamentos profissionais e pessoais.

Você se torna seu maior inimigo quando você para de sonhar, quando deixa de ser uma pessoa proativa e dinâmica. Portanto, cuidado com os seus inimigos internos e externos.

Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão”.

Assuma o controle da sua vida, tenha a consciência de que os sonhos é que dão sentido à nossa existência. Sem sonhos e metas, sua vida não terá sentido. Sem sonhos, não há motivação e desejo de coisas melhores. Os sonhos nos motivam a sair da mesmice e da rotina.

Decida hoje utilizar de forma racional e sistemática o seu Mindset, que nada mais é do que o conjunto de atitudes mentais que influenciam diretamente nossos comportamentos e pensamentos. Portanto, alce voo como uma águia, só assim você se transformará naquilo que acredita. Não coloque limites para os seus sonhos.

É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão”.

A capacidade e a liberdade de decidir sobre o seu presente e futuro dependem exclusivamente de você. Que as adversidades, as dificuldades e as barreiras que surgirem na sua vida não o impeçam de realizar seus sonhos e de alcançar a excelência, pelo contrário, que elas sirvam de estímulo e motivação para você continuar lutando até conseguir alcançar o alvo.

E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.

Vale a pena sonhar e lutar e assim desfrutar da paz e da felicidade abundante. As escolhas e decisões estão em suas mãos. A mensagem que essa música passa é totalmente adequada para o nosso mundo pós-moderno e, ao mesmo tempo, controverso e problemático. Mesmo em um contexto tão árido e difícil, há espaço para a realização dos seus sonhos.

Desejo que você tenha uma experiência de vida fantástica e produtiva, e que todos os seus sonhos sejam realizados. Quando chegar a esta doce conclusão, você poderá dizer, igual às palavras convictas do apóstolo Paulo, conforme relatado em 2 Timóteo 4:7,8:

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia”.

Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais da Contabilidade – ABRAPCON. Membro da Academia Mundial de Letras.

Autor dos Livros: “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”, “Singularidade”, “Autocontrole”, “Fenomenal”, “Reinvente sua vida” e “Como passar em concursos – Vol. 1 e 2”, “Como falar em público com excelência” e “Legado”.

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Corrupção, o pior dos males governamentais

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Autor: Ives Gandra da Silva Martins*

Os governos do PT na Presidência da República, incluindo os três mandatos de Lula, não têm se notabilizado pela luta contra a corrupção, nem pela segurança pública.

Nós tivemos o Mensalão, que foi condenado pelo Ministro Carlos Ayres Britto, quando ainda era presidente do Supremo Tribunal Federal. Ocorreu também o Petrolão, no governo da presidente Dilma, que o Ministro Joaquim Barbosa igualmente condenou. Além disso, houve a Lava Jato que, apesar das confissões dos corruptos e corruptores, teve seus atos perdoados pelo Supremo, embora saibamos que o crime de corrupção se configurou.

Recentemente, os jornais noticiaram que o ex-presidente do INSS (nomeado em 2023, no terceiro mandato do governo Lula) também foi preso por desvios de dinheiro que, evidentemente, prejudicam quem necessita dos recursos, visto que se trata de uma classe menos favorecida.

A corrupção é o pior que pode existir num país. Foi este o princípio que sempre procurei ensinar nas aulas que ministrei para futuros advogados, juízes e magistrados, bem como nos concursos dos quais participei, examinando candidatos.

Governos corruptos fazem com que o povo não confie no Estado e no Poder Público. E, o que é pior, sinalizam que o próprio povo também pode ser corrupto para sobreviver. Dessa forma, reitero minha convicção, que venho defendendo ao longo de toda a minha vida: a corrupção é o pior mal que pode existir dentro de um governo e deve ser combatida com toda a força.

A reincidência de grandes escândalos de corrupção, transversal a diferentes gestões e poderes, impõe um questionamento crucial sobre a efetividade e a independência das instituições de controle no Brasil. O ciclo de descoberta de desvios (como o Mensalão, Petrolão e a Lava Jato), seguido pela anulação de atos judiciais ou a revogação de condenações, sinaliza uma fragilidade sistêmica que transcende o embate político-partidário. Este padrão não apenas compromete a confiança pública na administração estatal, mas também corrói a própria segurança jurídica, essencial para o desenvolvimento econômico e social.

Ao permitir que grandes casos de corrupção prescrevam ou sejam revisados por questões formais, sem a devida responsabilização, o Estado envia uma mensagem perigosa de impunidade estrutural, que desestimula o serviço público ético e perpetua a cultura de desvio em vez da moralidade intrínseca que se espera.

A única forma de se poder, realmente, avançar é não ter corrupção no país. Quando corruptos e corruptores confessam e são perdoados, ou quando vemos que em todos os mandatos (Lula 1, Lula 2, Dilma 1, Dilma 2 e Lula 3) houve processos em que a corrupção aparece, isso é muito ruim para o país. E o apelo que sempre faço àqueles que estão no poder é que lutem para combater esse mal.

Não é justo que as pessoas que necessitam de recursos sejam lesadas para beneficiar poderosos que estão no governo. Neste sentido, os principais jornais do país têm noticiado e criticado em seus editoriais o que aconteceu no INSS.

Desvios em órgãos como o INSS, que visam o benefício de indivíduos poderosos, ilustram de forma dolorosa como a busca por lucro ilícito por parte de agentes estatais detrai recursos essenciais que deveriam mitigar a pobreza e a desigualdade. Este crime contra o patrimônio público configura um grave atentado à dignidade humana e ao princípio constitucional da solidariedade social. A cada centavo desviado de fundos previdenciários, de saúde ou educação, aumenta-se a distância entre o que o Estado promete e o que ele entrega, transformando a corrupção em uma das principais barreiras à construção de uma sociedade mais justa e equitativa e consolida as estruturas de exclusão e miséria no país.

Entendo, pois, que aquele que deseja seguir a carreira pública — seja como burocrata, servidor ou político — em primeiro lugar, deve ter plena consciência do princípio da moralidade que, dentre os cinco princípios fundamentais do artigo 37 da Constituição Federal é, a meu ver, o mais importante.

Não se trata de uma moralidade apenas formal, que se limita a cumprir a lei, mas sim de uma moralidade intrínseca, um sacerdócio de servir ao povo, de procurar realmente, por ter escolhido o serviço público, servir ao público e não servir-se dele.

Esta é a tecla que bati a vida inteira e continuarei afirmando: são 67 anos dedicados à advocacia e 61 como professor universitário. Embora me sinta muito perto de Deus me chamar, continuarei a dizer, enquanto Ele me permitir e eu ainda possa expressar algo: a corrupção é o pior mal que pode existir dentro de um governo e deve ser combatida com toda a força.

Neste sentido, tenho a esperança de que Deus tenha comigo a condescendência de me fazer como as árvores, que morrem em pé, pois desejo trabalhar e dizer o que penso, como cidadão, até o último dia da minha vida.

*Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Region al Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

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