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Marcela Vargas: – O comportamento na entrevista de emprego

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     O comportamento na entrevista de emprego

Por: MARCELA VARGAS  –

Sempre vejo artigos, matérias, reportagens orientando ao candidato como se ‘portar’ em uma entrevista de emprego. As dicas vão desde: como se vestir, o que falar, ou até mesmo o que não falar durante a entrevista. Mas poucas vezes vejo matérias voltadas a orientar o gestor, supervisor, de como conduzir uma entrevista de seleção, o que perguntar ao candidato, como perguntar (ao meu olhar o mais importante). Então hoje meu assunto é para você, entrevistador. São três dicas que, se você conseguir seguir no momento da entrevista, você irá conhecer mais o candidato e escolher o que considera melhor para sua empresa ou setor, como também conhecer muitas vezes a dificuldade do candidato selecionado e poder orienta-lo e acompanha-lo facilitando ainda mais à adaptação na nova rotina.

Dica 1Ouvir mais do que falar

Muitas vezes gestores iniciam a entrevista ansiosos, ou mesmo apressados com a rotina diária, e a entrevista vira praticamente um monólogo, ou uma entrevista ping-pong, perguntas e respostas curtas e rápidas. Isso não é o mais adequado, reserve de 40 a 50 minutos por candidato. Procure conhecer a pessoa que está ali na sua frente, deixá-la contar sua história de vida pessoal e profissional. Escute de forma empática, procure entender seus valores, objetivo de vida, visão de futuro e o que mais for importante para você e para seu negócio.

Dica 2Livre-se do pré-conceito

É comum para nós, ouvir dos clientes frases como: de cara vi que não tem o perfil, esse currículo para mim não serve, ou bati o olho e gostei dele. Frases carregadas de um conceito prévio, sem a devida analise do perfil. Tenho convicção que esse tipo de postura está fadada ao fracasso. A cada dia mais se fala em competência, e não conseguimos ver em um currículo ou mesmo à primeira vista. É necessário de despir dessas opiniões que muitas vezes vêm em nossa mente, e estar disponível e com a mente aberta para ouvir o candidato. Apenas depois posso dizer se minha primeira impressão estava correta ou não, afinal todos temos uma primeira impressão de algo ou alguém, só não podemos fazer disso a nossa avaliação.

Dica 3 Como fazer as perguntas

Faça perguntas abertas, onde as respostas são além de sim ou não, concordo ou discordo. Imagine a seguinte situação: você tem uma vaga para trabalhar de madrugada, e durante a entrevista você pergunta ao candidato, A vaga é para trabalhar de madrugada, tudo bem pra você? Tenho certeza que muitos por necessidade de ser admitido vão dizer que claro, sem problemas, mesmo que esteja pensando o oposto. Agora se você fizer perguntas abertas como: Qual período do dia você se sente mais produtivo? Como foi para você trabalhar de madrugada? Ou outras no mesmo estilo, para ouvir o que o candidato tenha realmente de falar sobre ele, sem saber qual é horário da vaga a resposta vai ser mais próxima à realidade.

Por isso, quando for realizar uma entrevista, dedique um tempo na preparação das perguntas, reserve um dia na sua agenda, dê valor e importância para esse momento e busque não ser interrompido durante o processo. Certamente você terá uma percepção melhor do que cada candidato tem de positivo como também terá possibilidade de auxiliá-lo no que ele ainda precisa desenvolver.

MARCELA VARGAS é especialista em Recursos Humanos na Grandy Desenvolvimento Humano e Psicóloga, Personal & Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching. Email:[email protected]

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Teremos um novo Imposto instantâneo no Pix?

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Autor: David F. Santos*

Novamente, somos obrigados a afirmar: O Brasil não é para amadores! Nem os mais instruídos conseguem entender o sistema tributário aplicado pelo manicômio tributário em que vivemos.

Mesmo depois da “Reforma Tributária” ou Emenda Constitucional 132, aprovada pelo Congresso Nacional em 20 de dezembro de 2023, seguimos sem ter noção de qual porcentagem pagaremos em impostos, além do que atualmente, estima-se que seja em torno de 30% a 33%.

Tributação elevadíssima, que afeta a sociedade e o desenvolvimento da nação (É triste lembrar que a história nos conta que Tiradentes foi enforcado por reclamar de uma carga tributária de 20%, cobrada por Portugal!).

Incoerência né?

Os impostos pagos deveriam ser aplicados em benfeitorias para a nação, mas o que vemos é um tremendo “saco sem fundo”, e um pais em marcha lenta, no qual em caso de desastres naturais, estamos vendo na prática, que quem acaba resolvendo é o próprio pagador de impostos, que vai “mergulhar na lama”, para ajudar seus conterrâneos.

Para assombrar ainda mais, no último dia 08 de maio, o governo brasileiro, representado pelo secretário extraordinário de reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, passou para o Congresso, uma coisa escabrosa com um nome “bonitinho” em inglês, chamado de “split-payment”, em livre tradução “pagamento parcelado”, cujo resumidamente, no fim das contas, trata-se nada mais, nada menos que algo parecido com a terrível e a malfadada CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), extinta em 31 de dezembro de 2007, apelidada na época como “imposto do cheque”.

Na prática, o “split-payment” deverá ser recolhido já no envio do valor à instituição financeira. Neste momento, o banco separa o dinheiro e o destina para os cofres públicos. Sendo assim, se você usa PIX, DOC, TED ou usa boleto para pagar ou receber dinheiro, fatalmente terá um belo desconto de 2% na fonte!

O “split-payment” é muito utilizado nos Estados Unidos da América, por lá a tributação sobre consumo não utiliza o regime de não cumulatividade do modelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), aprovado na reforma tributária, incidindo apenas na venda do bem ou serviço para o consumidor final, não sendo cobrado de forma duplicada, o que seria um sonho, porém, na forma que está previsto para nós, o “split-payment” assume a característica de antecipação do imposto pelo cidadão, que perde a possibilidade de se planejar contra a “fúria arrecadatória” do governo federal.

Infelizmente mais um peso na carga tributária para você, pagador de impostos!

Afinal, como nos ensinou Ludwig von Mises, O governo não pode tornar o homem mais rico, mas pode torná-lo mais pobre.

*David F. Santos é Consultor Empresarial e Tributário na empresa “Lucro Real Consultoria Empresarial”.

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