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Nódulos no pescoço de crianças, um alerta aos pais!

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Autora: Dra. Adriana Costa*

Nódulos no pescoço costumam aparecer na faixa etária pediátrica. Às vezes, os pais ou o médico notam a presença de uma saliência no pescoço da criança. Podem ser apenas palpados, mas às vezes também é possível vê-los. Não sendo dolorosa, ela costuma desaparecer rapidamente.

As causas mais comuns de massas no pescoço são os linfonodos inchados

Causas menos comuns dos nódulos no pescoço são: um cisto (saco cheio de líquido), aumento das glândulas que produzem saliva sob a língua, um câncer como linfoma, leucemia ou câncer da tireoide (câncer é raro em crianças)

Os linfonodos são estruturas de defesa que servem para ajudar a combater as infecções e estão presentes em várias regiões do corpo como axilas, virilhas e pescoço. Os cervicais (do pescoço) são percebidos quando as crianças estão resfriadas (IVAS – Infecção das Vias Aéreas Superiores), com uma amigdalite, uma otite ou outras infecções do gênero. Em casos de infecções sistêmicas (do corpo todo), outros locais podem apresentar linfonodos com tamanhos aumentados, como a axila e as regiões inguinais. Por isso é comum percebê-los em quadros de febre ou após administração de vacinas por vírus vivo atenuado (que costumam causar algum tipo de reação). Significa que o organismo está combatendo a infecção e, por esse motivo, é uma resposta considerada normal.

Para detectar o nódulo, atente-se ao aumento do volume bem, sua localização e sinais de inflamação local, como dor, vermelhidão ou aumento da temperatura.

O mais importante é levar a criança ao médico, assim que notar o caroço, para que seja avaliado! O pediatra ou cirurgião pediátrico fará o adequado exame físico do paciente e, em casos específicos, indicará os melhores exames para o correto diagnóstico.

A importância do ultrassom da região cervical com Doppler

O ultrassom da região cervical é o exame de imagem “padrão-ouro” para avaliar caroços no pescoço das crianças como também para o estudo da glândula tireóide e das glândulas salivares.

Além disso, o método ultrassonográfico é mais aceito pelas crianças, principalmente, comparando-se com a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

Ademais, o exame de ultrassom não necessita de sedação ou contraste e ainda auxilia nos procedimentos de punção da lesão para estudo citológico e é uma técnica de imagem segura para avaliar a resposta ao tratamento.

O ultrassom da região cervical com Doppler avalia os seguintes parâmetros: tamanho, localização e margens da lesão, se o conteúdo é líquido (cisto), sólido (nódulo) ou se tem um padrão sólido-cístico. Além disso, o estudo Doppler possibilita a análise do fluxo sanguíneo quando presente.

*Dra. Adriana Costa é médica radiologista, especialista em radiologia pediátrica, integra as equipes do Hospital do Câncer, Idapi (Instituto Lombardi) e Cadim em Cuiabá (MT)

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Quem são os verdadeiros vendedores de saúde?

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Autor: Valter Casarin*

Qual é a visão que a sociedade tem dos vendedores de adubos? Eles são atores essenciais na agricultura e na jardinagem, frequentemente vistos como consultores técnicos e fornecedores de produtos essenciais para o crescimento das plantas e a fertilidade do solo. Mas, essa percepção pode variar: alguns os veem como parceiros técnicos confiáveis, enquanto outros podem considerá-los mais como um comerciante, vendedores de produtos que podem fazer mal à saúde.

Na realidade, o vendedor de adubos está em contato direto com agricultores, aconselhando-os sobre a seleção e o uso adequado dos produtos para otimizar a produtividade e a saúde das culturas. E é exatamente isso que eles são, um elo vital na cadeia de suprimentos, fornecendo às plantas os nutrientes necessários para o crescimento e a fertilidade do solo.

Os clientes podem ver o vendedor como um parceiro que os ajuda a entender as necessidades do seu solo e a escolher os adubos mais eficazes, especialmente se oferecerem soluções personalizadas para a sua situação específica. A imagem também pode ser reduzida à de um simples comerciante, especialmente quando o vendedor é percebido como focado em produtos químicos e não em soluções sustentáveis.

Se o vendedor promover fertilizantes orgânicos ou soluções ecológicas, poderá ser percebido positivamente como um agente ativo no desenvolvimento sustentável e na saúde do solo. Fertilizantes orgânicos e ecológicos estão cada vez mais populares, e os vendedores que os oferecem podem melhorar sua imagem.

Em resumo, o vendedor de adubos não ajuda somente a nutrição e a saúde das plantas, mas ele é vendedor de saúde humana, pois os nutrientes contidos no adubo irão fertilizar o solo, o qual irá nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos que chegam à nossa mesa, gerando o café da manhã e nossas refeições. Cada alimento que chega à mesa traz junto os nutrientes necessários para compor nossa saúde, permitindo o aumento do nosso estado imunológico.

Além da nossa saúde, os adubos são responsáveis por manter o solo fértil e permitir a manutenção de seu poder produtivo, evitando a necessidade de abrir novas áreas, ou seja, derrubar florestas. Isso significa que enquanto estivermos usando os adubos de forma eficiente e balanceada, estaremos protegendo o nosso ambiente. Assim, quanto mais alimentos tirarmos da mesma área, menos árvores vamos retirar da natureza.

A visão de uma indústria de adubos ou de um vendedor de adubos é distorcida, pois, tanto a indústria, quanto o vendedor, levam a saúde até os nossos pratos, mas além disso, estão respeitando o meio ambiente, fazendo com que a produção de alimentos, fibras e energia sejam feitas de forma sustentável, com grande respeito a sua saúde e ao seu bem-estar.

*Valter Casarin, coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.

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