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Vereador afirma que está sofrendo perseguição por denunciar “muita gente e muita maracutaia” em Várzea Grande

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Cerca de 16 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão na “Operação Escambo Eleitoral“, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), na manhã desta terça-feira (11), na Câmara Municipal de Várzea Grande.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal e nas residências de dois vereadores eleitos, um deles morador de um condomínio de luxo. O objetivo da ação da Policia Federal é o de combater a prática do crime de captação ilícita de sufrágio, ou melhor, a compra de votos nas eleições. A investigação teve início em 06/10/2024, dia do pleito eleitoral, quando dois elementos foram presos em flagrante por compra de votos.

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que dois vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos. Os investigados são os vereadores Adilson Luiz Mayer de Arruda, conhecido como Adilsinho (Republicanos) e Kleber Feitoza Eustáquio, o Feitoza (PSB). As investigações são oriundas das eleições do ano passado, quando dois homens foram presos no dia da eleição com materiais de campanha dos dois vereadores, e uma quantia de R$ 1.7 mil em dinheiro.

Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e, até mesmo, fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos. As medidas cautelares da operação objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso.

Nos meses de apuração, os policiais identificaram que dois parlamentares foram beneficiados pela compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

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Sofrendo perseguição política

O vereador Kleber Feitoza (PSB), um dos alvos da Policia Federal (PF), de busca e apreensão na Operação Escambo Eleitoral, que investiga crimes de compra de votos durante as eleições de 2024, afirmou que está sofrendo perseguição por denunciar “muita gente e muita maracutaia” no município de Várzea Grande.

O parlamentar várzea-grandense alega não ter conhecimento dos fatos investigados.

Eu fui conduzido porque eu quis falar na PF, eu posso, eu tenho direito de ir e vir, justamente para eu falar sobre uma situação que eu não tenho conhecimento“.

Ao ser questionado sobre quem o perseguia, o parlamentar citou a Prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL).

Eu tenho sentido várias pressões, inclusive igual o presidente do CRM, que nem sabe do que está falando, quer aparecer. Estão usando as forças todas contra mim“.

Vereador jogou seu celular pela janela na tentativa de impedir que fosse apreendido

Ao ouvir os agentes gritarem Polícia Federal, vereador Kleber Feitoza (PSB), um dos alvos da Policia Federal (PF), jogou seu celular pela janela na tentativa de impedir que fosse apreendido. Apesar da tentativa, os policiais localizaram o aparelho e o encaminharam para perícia técnica. Kleber Feitoza foi conduzido à sede da Policia Federal (PF), na Avenida do CPA, em Cuiabá, para prestar esclarecimentos, e liberado em seguida.

Kleber Feitoza, após ser liberado pela Policia Federal, compareceu à sessão da Câmara Municipal de Várzea Grande, e discursou por quase 20 minutos. Ao ser questionado por jornalistas, tentou minimizar o ocorrido, ele afirmou desconhecer a operação e disse estar sendo perseguido.

Eu sou um político. Foi um mandado de busca e apreensão. Eu estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias em Várzea Grande. Negou que seu celular tenha sido levado pela PF: Fui à PF porque quis. Ninguém levou meu celular, contudo o aparelho já está sendo periciado pelas autoridades“.

Já o vereador Adilson Luiz Mayer de Arruda, o Adilsinho, por sua vez, teve um comportamento diferente. Ele relatou que recebeu os policiais federais em casa, onde estava com a esposa e as filhas. Nas eleições de 2024, ele foi eleito com mais de 2,2 mil votos, mas não declarou bens à Justiça Eleitoral, conforme suas redes sociais.

Recebi os agentes, estava com minha família, e graças a Deus foi tudo bem. Levaram só meu celular“.

As medidas cautelares da “Operação Escambo Eleitoral” objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso. Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

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Nota da Câmara Municipal de Várzea Grande

A Câmara Municipal de Várzea Grande informou que se disponibilizou para auxiliar a Polícia Federal em todas as solicitações. Os agentes foram em busca de documentos e dispositivos eletrônicos que possam comprovar as irregularidades investigadas.

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Política

Eleições 2026: Mauro Mendes rumo ao xeque-mate

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Domingouuuuuuu caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, e a nova Federação entre os Progressistas (PP) e os Unistas (UB), será concretizada na próxima terça-feira em Brasília. O bloco, passará a ser declarado União Progressista (UP).

Saindo de Brasília e colocando o olhar da futura Federação em Mato Grosso, é possível antever sem necessidade de bola de cristal, que vai mexer em peças importantes da política mato-grossense e impactar o tabuleiro sucessório de 2026.

O Partido Progressista (PP) e União Brasil (UB) em Mato Grosso são presididos pelo deputado estadual Paulo Araújo, e o governador Mauro Mendes, todos com ambição nas próximas eleições e com projetos divergentes.

Não significa dizer, porém, que eles não encontrem uma solução para unificar o palanque em 2026, sem baixas nos seus quadros.

Sem mi-mi-mi, sem achismo…

E sem lero-lero, vamos pontuar pela penúltima vez: o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Max Joel Russi, vai deixar o PSB no dia 4 de março de 2026.

Além de Max Russi, o deputado estadual Beto 2 a 1, deputado federal Juarez Costa, os ex-deputados: Mauro Savi e Neri Geller, estarão se filiando no Podemos na abertura da próxima “Janela Partidária”.

A proximidade da sigla presidida ainda por Max Russi, com a esquerda tem sido um fator de insatisfação pelo presidente da Casa de Leis, considerando que Mato Grosso possuí um eleitorado alinhado à direita.

No pleito eleitoral de 2024, Max Russi evitou caminhar ao lado da esquerda. Além disso, ele tem reforçado sua posição mais voltada para a centro direita, alinhando-se melhor a ideologia do Podemos.

 

E o ex-governador Zé Pedro…

Não perdeu tempo e se reuniu com lideranças do Partido Social Brasileiro (PSB), em Brasília, para articular com o presidente nacional dos socialistas, Carlos Siqueira, e com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin para assumir o controle do partido em Mato Grosso, com a saída de Max Russi do partido.

Em outubro de 2023…

O Senador unista Jayme Campos disse um provérbio que repetiu na última sexta-feira:

Na política quem tiver a boca maior engole o outro.

O que quis dizer o Senador unista?

Pois muito bem caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, pode ser interpretado como uma crítica a manipulação e a força da comunicação na política, onde os mais eloquentes, ou agressivos podem dominar o debate e influenciar a opinião pública.

Em outras palavras, este ditado popular sugere que, na política, a habilidade de se expressar e de se impor muitas vezes, prevalece sobre a qualidade das ideias ou a verdade.

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É uma crítica, a falta de respeito e a utilização de estratégias de comunicação mais agressivas em detrimento de debates mais construtivas e racionais.

Ou seja, em 2026, Jayme Campos não tem compromisso em apoiar nem o vice-governador Otaviano Pivetta do partido Republicanos, e nem o Senador liberal Wellton Fagundes, nem mesmo com o editor do Blog do Valdemir.

O Boteco vai falar

O cenário político de 2026 em Mato Grosso, se desenha como uma intrincada partida de xadrez, onde cada peça desempenha um papel estratégico crucial e cada movimento pode decidir o futuro do jogo.

Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, a configuração atual, Mauro Mendes (UB), governador que consolidou um legado de estabilidade e progresso em Mato Grosso, assume o posto de “Rei” no tabuleiro eleitoral.

A movimentação das peças ao seu redor será determinante para um xeque-mate vitorioso, tanto para ele, que busca uma vaga no Senado Federal, quanto para seu aliado, Otaviano Pivetta, cotado para sucede-lo no Palácio Paiaguás.

Mauro Mendes: o Rei do tabuleiro

Como a peça mais importante do jogo, Mauro Mendes é o centro das estratégias. Seu governo consolidado marcado por entregas relevantes e um histórico de gestão eficiente, fortalece sua candidatura a Casa Alta.

Seu movimento, no entanto, depende de um jogo articulado, garantindo que as peças-chave estejam alinhadas para dar suporte a sua jornada e, ao mesmo tempo, pavimentar o caminho para Otaviano Pivetta no governo da Terra de Rondon.

Otaviano: a dama

No tabuleiro eleitoral, Otaviano Pivetta se posiciona como a peça mais poderosa, capaz de movimentar-se com agilidade e atacar em várias frentes principalmente ao assumir o Palácio Paiaguás após a disponibilização do atual governador impedido de continuar pela legislação.

Apoiado por Mauro Mendes e figuras de peso como o presidente da Assembleia Legislativa Mato-grossense (AL/MT), deputado estadual Max Russi, o ex-governador Blairo Maggi, Otaviano Pivetta desponta como o candidato mais forte para assumir o Palácio Paiaguás.

Sua força reside não apenas no apoio político, mas na capacidade de se conectar com o eleitorado e apresentar-se como a continuidade natural de um governo bem avaliado.

Max Russi: a torre

Max Russi, deputado estadual pelo ainda PSB, age como uma torre no tabuleiro. Sua posição estratégica e seu apoio declarado a Mauro Mendes e Otaviano Pivetta garantem estabilidade às jogadas do bloco.

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Sua presença sólida fortalece as bases do jogo de Mauro e Otaviano, bloqueando avanços adversários.

Jayme Campos: o cavalo

Jayme Campos, com sua movimentação inesperada e imprevisível, se destaca como o cavalo do jogo. O Senador flerta com a possibilidade de concorrer à reeleição ao Senado ou encabeçar uma chapa para o Palácio Paiaguás, opções que colocam a direita em vantagem.

Será presença no tabuleiro é uma ameaça aos adversários e uma peça-chave para os planos do grupo de Mauro Mendes.

“Mulher Maravilha”: o bispo

A Mulher Maravilha com sua habilidade de articular movimentos diagonais, poderá buscar a Câmara Federal, mas mantém-se como uma alternativa ao Senado caso Mauro Mendes opte por outro caminho.

Sua atuação discreta, porém, eficiente, complementa a estratégia geral, alinhando-se com os interesses do grupo.

O outro lado do tabuleiro: peões da esquerda

Segundo os cabeças pensantes do Boteco da Alameda, no espectro adversários, as peças parecem desorganizadas e sem força estratégica.

O senador licenciado e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Henrique Baqueta Fávaro, sofre rejeição devido ao desgaste de sua atuação no governo Lula e está mal avaliado.

Rosa Neide, Zé Pedro, José Carlos do Pátio, surgem como opções fracas, sem apoio popular ou grupo político sólido.

Esses atores funcionam mais como peões dependentes da máquina estatal do governo federal do que como jogadores de peso.

A falta de coesão e a ausência de lideranças fortes no campo da esquerda tornam improvável que consigam ameaçar o xeque mate planejado pelo grupo de Mauro Mendes.

O xeque-mate de Mauro

Com um tabuleiro claramente favorável, o bloco liderado por Mauro Mendes está em posição de dar um xeque-mate nas eleições de 2026.

A articulação bem-sucedida entre suas peças, com Otaviano Pivetta avançado ao governo, Max Russi como uma figura de destaque e Jayme Campos, e Mulher Maravilha solidificando a base, demonstra uma estratégia sólida e difícil de ser combatida.

A oposição, com suas peças enfraquecida por histórico de má gestão, dificilmente, será capaz de impedir que o lado conservador alcance a vitória.

A partida de 2026 promete, não ser apenas uma demonstração de “PODER”, mas uma lição de como o jogo político, quando bem jogado, pode levar ao domínio completo do tabuleiro político.

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