RESULTADO SATISFATÓRIO
Endividamento cresce e inadimplência cai entre os cuiabanos

O nível de endividamento das famílias cuiabanas voltou a registrar aumento pelo segundo mês consecutivo e atingiu, no mês de julho, 74%. O levantamento, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), também registrou o menor índice de inadimplência entre os cuiabanos nos últimos 12 meses, com apenas 29% dos entrevistados alegando possuir contas em atraso e apenas 6,9% afirmando que não terão condições de quitá-las.
Em números absolutos, no comparativo com julho de 2021, o número de endividados com contas em atraso saiu de 64.587 para os atuais 58.770, demonstrando que 9,01% das famílias cuiabanas conseguiram quitar as contas atrasadas.
Segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), os que ganham mais de 10 salários-mínimos ainda são os mais endividados e os que ganham menos de 10 s.m. estão encontrando mais dificuldades para pagar as contas. Dentre eles, o principal tipo de dívida é o cartão de crédito, que atinge 81,5% dos entrevistados, seguido dos carnês/boletos, com 29,4%.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau de Souza Júnior, explicou o aumento do endividamento das famílias, observado entre janeiro e julho de 2022, o que pode ser visto como positivo.
“O nível de endividamento dos cuiabanos aumentou 3,7 pontos percentuais neste ano, o que pode estar relacionado ao maior volume de vendas no comércio e serviços. Os dados mostram situação de estabilidade, indicando que as famílias conseguem consumir, ao passo que os números de inadimplentes diminuem”.
Já com relação à queda de inadimplentes, Wenceslau Júnior destacou a melhora da situação financeira das famílias.
“A queda de 9% no número de inadimplentes em 12 meses mostra que as famílias de Cuiabá têm melhorado sua saúde financeira, o que implica em melhores condições para consumo e maior capacidade de pagamento”.
Com isso, o instituto da Fecomércio acredita que o cenário é promissor para o próximo semestre, uma vez que pode ser impulsionado, ainda mais o consumo nas datas comemorativas presentes nos próximos meses.
O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

ECONOMIA
Deputados aprovam PLDO de quase R$ 40 bilhões do Executivo Estadual

A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), recebeu a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Governo do Estado de Mato Grosso, para o exercício de 2026. O projeto da LDO de 2026 estabelece as bases para o orçamento do governo estadual, definindo prioridades e regras para sua elaboração, organização e execução e já foi lido em plenário na semana passada.
A meta de receita total estimada pelo governo para o próximo ano é de R$ 39.886 bilhões, o que representa 4,66% a maior do que em 2025, que foi da ordem de R$ 38,032 bilhões. Da mesma forma, prevê despesas totais de R$ 38,032 bilhões, buscando equilíbrio entre arrecadação e gastos. De renúncia fiscal, a LDO de 2026 prevê R$ 11,631 bilhões. A proposta traz ainda um demonstrativo regionalizado do efeito das renúncias de receita por tributo, segmento e região de planejamento para os exercícios de 2026, 2027 e 2028.
Para a Revisão Geral Anual (RGA), o percentual previsto era de 4,56%. O destaque está na aplicação do índice que será apurado no começo de 2026, equivalente a 100% do IPCA. Além do trâmite normal em plenário, a Assembleia Legislativa Mato-grossense (AL/MT), discutiu o PLDO 2026 em Audiência Pública em duas ocasiões: 7 de julho e 14 de agosto.
A primeira reunião foi conduzida pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR) e a outra pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO).
Integram o PLDO 2026:
O Anexo de Metas e Prioridades: Detalha as prioridades de governo para o exercício de 2026, indicando os programas, ações e metas que demandarão atenção especial na Lei Orçamentária do exercício de 2026. O Anexo de Metas Fiscais, apresenta as projeções de receitas, despesas, resultado primário e nominal, nível de endividamento, evolução do patrimônio líquido, além de outros parâmetros fiscais.
O Anexo de Riscos Fiscais: Fornece informações sobre eventos que podem impactar as contas públicas estaduais. Contempla riscos gerais, que refletem a vulnerabilidade fiscal decorrente de desvios de previsões macroeconômicas, e os riscos específicos, relacionados a ativos e passivos contingentes do governo com ocorrência irregular.
O Adendo do Quadro Fiscal de Médio Prazo: Define metas fiscais agregadas em consonância com as premissas macroeconômicas (receita, despesa, resultado, dívida pública) e limites gerais para as despesas, compatíveis com a disponibilidade de recursos a médio prazo. Demonstra o quadro de despesa empenhada e estimada do Estado de Mato Grosso, abrangendo o Poder Executivo e dos outros poderes e órgãos autônomos.
O Adendo do Quadro Orçamentário de Médio Prazo: Objetiva conferir previsibilidade ao aporte de recursos para as diversas políticas públicas e investimentos prioritários, visando à sua compatibilidade com a disciplina fiscal.
No caso específico da renúncia fiscal, o Adendo traz o demonstrativo regionalizado do efeito das renúncias de receita por tributo, segmento e região de planejamento para os exercícios de 2026, 2027 e 2028. Para 2026, a renúncia total estimada é de R$ 11.631.308.069,02 bilhões.
O Adendo do Concurso: Detalha a previsão de concursos públicos para o exercício de 2026, condicionado às condições estabelecidas nos arts. 18 a 20 da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 e nos arts. 20 a 30 da Lei Complementar nº 614, de 5 de fevereiro de 2019.
Em justificativa, o Executivo Estadual argumentou que “as diretrizes estão em sintonia com os cenários político, econômico e social. O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 reflete a realidade econômica e financeira do Estado de Mato Grosso, considerando estimativas de receitas, despesas e metas fiscais em função da política fiscal vigente”.
Conforme o Executivo Estadual, “a gestão fiscal responsável e o reequilíbrio das finanças públicas são os pilares que sustentam o processo de renovação, expansão e aperfeiçoamento dos serviços públicos estaduais, bem como viabilizam o planejamento e a execução de investimentos que fomentam o desenvolvimento para a cidadania e a melhoria da qualidade de vida da população mato-grossense”.
LDO 2026 aprovado em segunda votação e em Redação Final
Nas sessões ordinárias desta quarta-feira (17), os deputados estaduais mato-grossenses aprovaram, em segunda votação e em Redação Final, o Projeto de Lei N° 973/2025, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária de 2026.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de autoria do Executivo Estadual de 2026, prevê uma receita total líquida de R$ 39,8 bilhões, o que representa um crescimento de 4,66% em relação ao orçamento estimado para 2025, da ordem de R$ 38,032 bilhões. Do total da receita líquida, o governo prevê que R$ 5,5 bilhões serão destinados a investimentos, com maior ênfase em áreas estratégicas como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e assistência social.
O PL 973/2025 foi aprovado com parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), com parecer favorável da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), acatando e rejeitando algumas emendas.
De renúncia fiscal, o valor projetado é de R$ 11,631 bilhões e abrange diversos segmentos econômicos e diferentes formas de desoneração de tributos e taxas. O governo argumenta que as diretrizes projetam “um cenário de continuidade da gestão fiscal responsável, com equilíbrio das finanças públicas e a manutenção dos investimentos com recursos próprios”. Destaca que aplicou, nos últimos anos, até 20% da receita corrente líquida em obras e ações, impulsionando o desenvolvimento do estado.
As metas e prioridades do PLDO 2026 estão constituídas com 46 ações, indicadas pelas secretarias estaduais e autarquias. Somados, os investimentos previstos chegam a R$ 5,5 bilhões, abrangendo todas as áreas de atuação do governo. No caso da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos, o índice estimado é de 4,56%, calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste será aplicado a partir de janeiro de 2026.
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