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NÃO VAI VOTAR

TSE suspendeu o cancelamento de quase 170 mil eleitores em MT

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De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TER/MT), 168.022 eleitores pertencentes a 34 municípios do estado tiveram o título eleitoral cancelado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O motivo é que uma considerável parcela do eleitorado mato-grossense não realizou o cadastro biométrico a tempo e não poderá votar nas eleições municipal e suplementar neste domingo.

O eleitor pode consultar sua situação eleitoral neste link.

Conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral, 2.317.102 eleitores poderão votar nas eleições deste ano no Estado de Mato Grosso. Destes, 1.898.989 realizaram a coleta de dados biométricos e terão a digital verificada na hora da votação. Apenas 418.113, cerca de 18,04% dos eleitores mato-grossenses aptos, votaram sem biometria.

O Tribunal Regional Eleitoral também divulgou dados do perfil do eleitorado do Estado. Este ano, o 50,7% é composto por eleitoras, e 49,3% por eleitores. Eleitores que usarão nome social somam 205 e eleitores com algum tipo de deficiência somam 8.877.

Os dados ainda mostram que a faixa etária que mais concentra eleitores em Mato Grosso é a de 35 a 39 anos e que o grau de instrução predominante é Ensino Médio Completo (23,81%), seguido do Ensino Fundamental Incompleto (23.44%).

Caso venha acontecer um segundo turno na Capital de todos os mato-grossenses, o que segundo as pesquisas deverão acontecer, os mais de 85 mil eleitores impedidos de votar por falta de biometria seriam suficientes para levar um candidato à Prefeitura de Cuiabá para o segundo turno.

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A Capital é o município de Mato Grosso com mais títulos de eleitor cancelados pela não realização da biometria conforme o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e apenas 378.097 eleitores estão aptos a votar neste pleito em Cuiabá.

Na cidade vizinha, Várzea Grande, 35.617 eleitores não poderão escolher o seu representante neste domingo. Caso as pessoas com títulos cancelados pudessem votar, o número de eleitores teria um aumento de 22%, o suficiente para mudar os rumos do pleito.

Por causa da Pandemia da Covid-19, 53 cidade que estava em fase de implantação da biometria acabou sendo suspenso o processo. Nestas zonas eleitorais quem não realizou a biometria poderá votar.

Os municípios com títulos cancelados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT):

Cuiabá – 85.432; Várzea Grande – 35.617; Rondonópolis – 11.037; Sinop – 10.382; Primavera do Leste – 3.462; Pontes e Lacerda – 2.604; Poconé – 2.060; Nova Mutum – 1.630; Lucas do Rio Verde – 1.455; Jaciara – 1.411; Rosário Oeste – 1.249; Santo Antônio do Leverger – 1.003; Campo Verde – 964; Nobres – 770; Nossa Senhora do Livramento – 705; Barão de Melgaço – 703; Chapada dos Guimarães – 701; Jangada – 619; Nortelândia – 408; Nova Santa Helena – 404; Cocalinho – 343; Nova Brasilândia – 292; Campos de Júlio – 250; Acorizal – 227; Araguaiana – 225; Torixoréu – 213; Indiavaí – 135; Luciara – 134; Ribeirãozinho – 134; Planalto da Serra – 127; Vale de São Domingos – 126; Serra Nova Dourada – 113; Araguainha – 49; Ponte Branca – 36.

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Os municípios contemplados em Mato Grosso foram:

Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Canarana, Cláudia, Colíder, Diamantino, Guarantã do Norte, Guiratinga, Mirassol D’Oeste, Nova Xavantina, Pedra Preta, Peixoto de Azevedo, Poxoréu, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Sorriso, Tangará da Serra, Vera, Cotriguaçu, Porto Alegre do Norte, Vila Rica, Alto Garças, Dom Aquino, Alto Taquari, Paranaíta, Tapurah, Matupá, Nova Olímpia, Juscimeira, Itiquira, Santa Rita do Trivelato, Glória do Oeste, Itanhangá, Itaúba, Santa Carmem, Pontal do Araguaia, Lambari D’Oeste, Santo Antonio do Leste, Figueirópolis D’Oeste, Denise, Curvelândia, Tesouro, Ipiranga do Norte, Nova Monte Verde e Alto Boa Vista.

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Projeto Berço das Águas inicia ações em territórios Rikbaktsa e Apiaká

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O mês de abril marcou o início das ações em campo da quarta edição do projeto Berço das Águas, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) junto aos povos Apiaká e Rikbaktsa, cujos territórios estão localizados na bacia hidrográfica do rio Juruena, no noroeste de Mato Grosso.

O projeto, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem contribuído com a gestão territorial e ambiental dos povos que vivem na bacia. Nesta edição estão previstas ações de monitoramento e proteção territorial, fortalecimento de organizações indígenas, manejo sustentável de recursos naturais, geração de alternativas econômicas e fomento às cadeias de valor da sociobiodiversidade.

Lideranças do povo Rikbaktsa receberam membros da OPAN entre os dias 06 e 11 de abril. Na sequência, entre os dias 19 e 24 do mesmo mês, foi a vez do povo Apiaká receber a equipe indigenista. Em ambos os territórios, foram discutidas estratégias de atuação a partir das demandas de cada comunidade.

O objetivo foi inaugurar essa nova versão do Berço das Águas e pactuar todas as ações, principalmente previstas para esse primeiro ano. Voltamos com a pactuação de uma agenda de ações, um grande cronograma coletivo com cada um dos povos. E também foram indicados os pontos focais para cada um dos eixos de atuação do projeto, comenta Artema Lima, indigenista da OPAN e coordenadora do projeto Berço das Águas.

As atividades previstas no projeto são voltadas à implementação do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do povo Rikbaktsa e à elaboração da segunda etapa do PGTA da TI Apiaká do Pontal e Isolados. O PGTA consiste na realização de acordos e pactuações do povo para o uso coletivo do território. Reúne instrumentos de gestão (etnomapeamento e etnozoneamento) para um manejo sustentável da terra e constitui uma importante ferramenta política para reivindicações e a visibilidade do povo e de sua forma de vida.

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A quarta edição do Berço das Águas prevê ações em três terras indígenas Rikbaktsa (TI Erikpatsa, TI Escondido e TI Japuíra) e uma Apiaká (TI Apiaká do Pontal e Isolados), somando um total de 1.387.033 hectares. Esses territórios estão localizados na região de formação de dois importantes rios amazônicos, o Juruena e o Tapajós.

Nas edições anteriores do projeto, entre 2011 e 2020, a OPAN facilitou a elaboração e a implementação de PGTAs em cinco terras indígenas da bacia do Juruena (Manoki, Myky, Pirineus de Souza, Tirecatinga e Rikbaktsa). Vivem na bacia dez povos indígenas, além de grupos isolados. Esses povos habitam 22 terras, um quarto dos territórios indígenas de Mato Grosso, estendendo-se por uma área equivalente a 27% da bacia e abarcando 17 municípios.

As terras indígenas são as áreas mais conservadas da região, são ilhas de conservação em meio ao contexto de pressões e ameaças, especialmente empreendimentos hidrelétricos, agronegócio e mineração. São extremamente importantes para a conservação da sociobiodiversidade no estado de Mato Grosso e no Brasil, conclui Artema Lima.

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