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ESTAMOS PREPARADOS?

Escolas em MT estão prontas para voltar às aulas?

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A volta às aulas presenciais na rede pública está prevista para o próximo dia 3 de agosto.

Mais um assunto que tem gerado polêmica e que tem circulado nas rodas de pais do Estado de Mato Grosso. As atividades escolares foram suspensas em todo o país há cerca de um ano por conta das medidas de prevenção contra a Covid-19.

Desde então a angústia e incerteza quanto ao retorno das aulas tem pairando na cabeça de muitos pais e principalmente dos estudantes. A fim de amenizar o prejuízo no andamento do currículo e do ano letivo, a maioria das instituições de ensino optaram por oferecer aulas remotas.

Esse é um assunto que divide bastante opinião no debate nacional, portanto, é necessário considerar cuidadosamente alguns aspectos. Primeiro, é preciso entender que as medidas de prevenção são necessárias e indispensáveis para o bem estar social e para a saúde pública. Dentre essas medidas estão o uso obrigatório de máscaras e o isolamento social através da quarentena. Enquanto o programa de vacinação caminha a passos lentos, é preciso atuar para evitar fortalecer a disseminação do vírus.

No entanto, há pessoas que acreditam que ainda é possível retomar as atividades de modo seguro e muitos pais pedem pela retomada. Diversos estados brasileiros já iniciaram os planos para a volta as aulas presenciais.

Voltar ou não voltar às aulas presenciais?

O assunto preocupa pais e educadores e a solução não é tão simples. Organizações alertam para os impactos do longo período de fechamento das escolas na vida de crianças e adolescentes, e pedem que sejam priorizados investimentos urgentes para reabri-las com segurança, de acordo com a situação da pandemia em cada localidade.

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Sindicatos destacam que o governo deve garantir o Direito de Crianças e Adolescentes à Educação, e reforçam que a reabertura das escolas deve ocorrer com segurança, preservando a Saúde de crianças, adolescentes, profissionais da educação e das famílias de todos. Para isso, é fundamental investimento, por parte do Governo do Estado, em materiais de higiene e estrutura das escolas.

A situação em outros países não é muito diferente do Brasil. A França se viu obrigada a fechar mais de 80 escolas em 15 dias devido ao aumento dos casos de Covid-19. Situação parecida ocorreu na Espanha, com o aumento de casos após a abertura das escolas.

Em Nova York, nos Estados Unidos, o governo local adiou novamente, nesta semana, a retomada das aulas presenciais na rede pública.

A menos de 4 dias do início previsto para a retomada das aulas presenciais na rede escolar pública e privada de ensino básico, o governador Mauro Mendes Ferreira (DEM) e o secretário de Educação do Estado de Mato Grosso (SEDUC/MT), Alan Porto confirmaram, o retorno às aulas de forma híbrida a partir da próxima terça-feira (3) na rede estadual de ensino que terão 50% dos alunos nas salas e 50% por ensino remoto, no sistema híbrido.

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Conforme o secretário de Educação do Estado, Alan Porto, no início, a quantidade de alunos por sala será limitada.

As salas de aula estarão funcionando com 50% da capacidade. Para chegarmos a isto, levamos em conta os índices da Covid-19 e definimos protocolos de biossegurança“.

Temos 100% das atividades econômicas funcionando em Mato Grosso e todos estamos trabalhando normalmente. Temos que manter todos os mecanismos de biossegurança e temos todas as condições de estabelecer isso nas nossas escolas”.

Explicou o governador Mauro Mendes, que durante às aulas, as janelas deverão ficar abertas e o distanciamento de 1,5 m por aluno deverá ser respeitado. O governo afirma ainda que contratará 4,7 mil novos profissionais, entre técnicos e apoios, e que serão distribuídas máscaras faciais de tecido para todos os alunos e professores da rede pública, além de ser disponibilizados itens de segurança como álcool em gel.

Em Cuiabá, onde o retorno estava previsto para a primeira semana de agosto, conforme Decreto do dia 31 de maio, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) recuou e disse que agora só irá autorizar o retorno, após a imunização completa de todos os profissionais da Educação.

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Projeto Berço das Águas inicia ações em territórios Rikbaktsa e Apiaká

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O mês de abril marcou o início das ações em campo da quarta edição do projeto Berço das Águas, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) junto aos povos Apiaká e Rikbaktsa, cujos territórios estão localizados na bacia hidrográfica do rio Juruena, no noroeste de Mato Grosso.

O projeto, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem contribuído com a gestão territorial e ambiental dos povos que vivem na bacia. Nesta edição estão previstas ações de monitoramento e proteção territorial, fortalecimento de organizações indígenas, manejo sustentável de recursos naturais, geração de alternativas econômicas e fomento às cadeias de valor da sociobiodiversidade.

Lideranças do povo Rikbaktsa receberam membros da OPAN entre os dias 06 e 11 de abril. Na sequência, entre os dias 19 e 24 do mesmo mês, foi a vez do povo Apiaká receber a equipe indigenista. Em ambos os territórios, foram discutidas estratégias de atuação a partir das demandas de cada comunidade.

O objetivo foi inaugurar essa nova versão do Berço das Águas e pactuar todas as ações, principalmente previstas para esse primeiro ano. Voltamos com a pactuação de uma agenda de ações, um grande cronograma coletivo com cada um dos povos. E também foram indicados os pontos focais para cada um dos eixos de atuação do projeto, comenta Artema Lima, indigenista da OPAN e coordenadora do projeto Berço das Águas.

As atividades previstas no projeto são voltadas à implementação do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do povo Rikbaktsa e à elaboração da segunda etapa do PGTA da TI Apiaká do Pontal e Isolados. O PGTA consiste na realização de acordos e pactuações do povo para o uso coletivo do território. Reúne instrumentos de gestão (etnomapeamento e etnozoneamento) para um manejo sustentável da terra e constitui uma importante ferramenta política para reivindicações e a visibilidade do povo e de sua forma de vida.

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A quarta edição do Berço das Águas prevê ações em três terras indígenas Rikbaktsa (TI Erikpatsa, TI Escondido e TI Japuíra) e uma Apiaká (TI Apiaká do Pontal e Isolados), somando um total de 1.387.033 hectares. Esses territórios estão localizados na região de formação de dois importantes rios amazônicos, o Juruena e o Tapajós.

Nas edições anteriores do projeto, entre 2011 e 2020, a OPAN facilitou a elaboração e a implementação de PGTAs em cinco terras indígenas da bacia do Juruena (Manoki, Myky, Pirineus de Souza, Tirecatinga e Rikbaktsa). Vivem na bacia dez povos indígenas, além de grupos isolados. Esses povos habitam 22 terras, um quarto dos territórios indígenas de Mato Grosso, estendendo-se por uma área equivalente a 27% da bacia e abarcando 17 municípios.

As terras indígenas são as áreas mais conservadas da região, são ilhas de conservação em meio ao contexto de pressões e ameaças, especialmente empreendimentos hidrelétricos, agronegócio e mineração. São extremamente importantes para a conservação da sociobiodiversidade no estado de Mato Grosso e no Brasil, conclui Artema Lima.

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