Terça-Feira, 4 de Novembro de 2025
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COVID-19 NA FRONTEIRA DE MT

“Covid-19”: É grande a preocupação com 5 municípios que fazem divisa com o Estado do Pará

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O inimigo está próximo no Estado do Pará. Em Mato Grosso até segunda feira, contabilizava 941 casos de “Covid-19”, doença causada pelo “Coronavírus”, com 30 óbitos entre seus poucos 3,2 milhões de habitantes. Números felizmente baixos vivem as dezenas de óbitos em cidades como: Manaus, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro ou Belém do Pará.

Último Boletim do Governo Estadual do Pará apresentou 15 mil casos confirmados e 1,3 mil óbitos.

Assim sendo o Pará, está com maior problema na mão e, brevemente se a Vigilância Sanitária do Estado, não tomarem providências os municípios que fazem divisa com o Estado do Pará é que estará com o maior problema na mão.

Senão venhamos e convenhamos: há um mês a Universidade Federal do Pará, já havia previsto que a situação do Pará estaria com o “Pico da Pandemia” no final de abril e no mês de maio, no qual o número de infectados podem chegar a 200 mil, caso não sejam atendidos as medidas de “Distanciamento Social” no Estado do Pará.

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O Pará no momento, apesar das autoridades negaram é o epicentro da pandemia no Brasil, já se deslocou de Manaus e caiu no Pará e irá atravessar o mês de junho colapsado.

A fronteira de Mato Grosso com o Pará

Atenção gestores e autoridade mato-grossense, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, se reuniu com representantes do Governo do Pará no Palácio dos Despachos em Belém e disse que o pico já passou. O incrível a declaração para o governador Jader Barbalho foi feita três dias após o ex-ministro afirmar que o Pará seria o novo epicentro da doença no Brasil.

Pois muito bem: a BR 163 em Guarantã do Norte que faz divisa com o Pará, onde estão localizados os portos de Miritituba, Barcarena e Santarém utilizados para o escoamento da produção de Mato Grosso e, os municípios de Peixoto de Azevedo, Matupa, Novo Mundo e Terra Nova do Norte, terá que redobrar a preocupação para nós mato-grossense evitarmos surpresas desagradáveis, o Estado tem que redobrar a fiscalização com o Pará.

A “Barreira Sanitária” não deve proibir a entrada de pessoas nas cidades, mas deve monitorar e fazer o controle de quem chegar. O estado de saúde das pessoas também deve ser monitorado.

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De acordo com o prefeito de Peixoto de Azevedo Maurício Ferreira, a maioria dos casos, ou seja, 80% dos casos registrados no município são de pessoas que chegarem do Pará ou tiveram contato com alguém do Estado vizinho.

O município de Peixoto de Azevedo costuma ter muitas pessoas saindo e chegando do Pará, inclusive pessoas que saem do Estado para serem atendidos em um hospital em Mato Grosso.

Nota da redação

Ironicamente, os números no Estado, que seriam resultados de medidas precoces com o isolamento social e ações para fechamento de comércios, parecem trazer a sensação de que o “pior” já está passando. Mas tenham controle, estamos longe de um porto seguro.

O vírus circula de forma intensa e brevemente vai bater as portas dos municípios e, começará a transmissão comunitária.

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Destaques

Polícia Civil investiga empresas que simulavam concorrência para direcionar contratações com dinheiro público

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Uma operação denominada “Fio de Aço”, para investigar um esquema criminoso criado para direcionar contratações e simular a concorrência entre empresas para procedimentos médicos custeados com recursos públicos foi deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nas sedes das empresas alvo da operação, bem como nos endereços dos investigados.

As investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) tiveram início a partir de uma denúncia encaminhada pelo Poder Judiciário, por intermédio do Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania da Saúde Pública (Cejusc), que detectou sobrepreço em orçamentos apresentados em processos judiciais que envolviam a realização de procedimentos médicos custeados com recursos públicos, ajuizados em diferentes comarcas de Mato Grosso.

A partir de diligências administrativas, o juízo do Cejusc encontrou discordâncias entre valores apresentados por empresas privadas no bojo de processos judiciais, a partir do deferimento de obrigação de custeio em desfavor do Estado de Mato Grosso.

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As investigações apontaram a existência de um padrão de comportamento, que revelou uma estrutura organizada para direcionar contratações e simular a concorrência entre empresas que, na aparência, apresentam ao Poder Judiciário orçamentos distintos, mas que, na essência, são controladas ou geridas pelo mesmo núcleo de pessoas.

O resultado da ação criminosa, ao longo de anos, se deu no pagamento de orçamentos superfaturados, por meio da expedição de alvarás judiciais, ocorrendo a apropriação de dinheiro público por aqueles que prestam atendimento a pacientes regulados pelo SUS e assistidos pela Defensoria Pública.

Mandados

Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos fatos criminosos, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro de bens imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores, tanto das pessoas jurídicas apontadas como autoras dos orçamentos suspeitos quanto de seus sócios e terceiros envolvidos no esquema criminoso.

Também foram determinadas medidas cautelares diversas da prisão em desfavor dos investigados, que estão proibidos de manter contato entre si, bem como com testemunhas, sobretudo com servidores da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, do Ministério Público e do Poder Judiciário, e, ainda, de se ausentar da Comarca sem autorização judicial e, por isso, devem entregar seus passaportes.

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As empresas investigadas e seus representantes também foram proibidos de contratar com a Administração Pública, em qualquer de suas esferas (federal, estadual ou municipal), especialmente em processos judiciais que visem à efetivação do direito à saúde.

Nome da operação

O nome da operação, “Fio de Aço”, faz alusão ao material comumente utilizado em procedimentos cirúrgicos, referindo-se ainda, metaforicamente, à identificação de diferentes empresas do ramo médico-hospitalar, inclusive “fantasmas”, a partir de um ponto em comum.

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