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Wilson Fuá: – O poder tolerante

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                                       O poder tolerante

Por: Wilson Fuá – 

Olhar as pessoas pelas suas imperfeições, faz com que passamos pela vida como um julgador, deixando de lado os melhores momentos da vida que é estar ensinando e aprendendo a cada passo.  

Por outro lado, seguindo pelos caminhos da vida e ao olhar  pelas janelas dos carros, vemos as evidências constantes, onde  as pessoas que fazem parte do teatro da vida, demonstram suas intolerância a cada ato raivoso alimentado pelos stress, e em função de estar com  os “nervos a flor da pele”, sai por aí,  praticando atos e gestos agressivos, e até mesmo nas reuniões sociais, onde convivemos com pessoas que estão escravizadas por querer resumir a sua vida em “atos perfeitos e vantagens abundantes”, nesse palco social vemos pessoas  que querem ser o que não é, e por isso, se escravizam em busca de atitudes para impressionar aos outros, e quando essas ações “não verdadeiras”  e nunca serão, faz com que ao não serem bem administradas, fatalmente levará esses atores de “fantasias sociais” a fazer das suas vidas um estágio de stress eternizado e por isso, transformam em dependente de ansiolíticos, pois ainda não entenderam que apesar de existir milhares de motivos para viverem alegremente e felizes, preferem viver sob a escudo da intolerância consigo mesmo e com os outros.

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A verdade da vida vem com algumas derrotas inevitáveis, e ensina-nos  que  as ações confusas de querer ser o “dono do  mundo” não será realizada sempre, e por isso, devemos substituir a vida estressante pela doce satisfação de comemorar também as pequenas conquistas e principalmente saber levar a vida na medida das possibilidades, o que falicita o desenvolvimento da tolerância e logo nos ensinam também a viver com pouca exigência para conosco mesmo e também em relação as outras pessoas, pois o encanto pelas pessoas é que nos prende ou nos afasta do prazer de estarmos reunidos e pela satisfação de estarmos juntos e unidos pela emoção e sentimento de aproximação com os parceiros da vida,  que nos ajudam a assumir e praticar os pactos sociais e espirituais.              

A passagem por esta vida é muito rápida, mas o suficiente longo para cometermos erros irreparáveis; julgamentos  sem tolerância com as pessoas que mais amamos, e ao contrário, quantas pessoas vivem como se fossem  um ser superior e adotam atitudes individualistas, simuladas e agressivas com aquelas pessoas que são nomeadas como possíveis adversárias nas suas vitórias impossíveis, mas infelizmente o stress e intolerância afasta-nos das pessoas que tem o entendimento diferente do nosso, por isso, a humildade dá lugar arrogância e a simplicidade da vida é substituída pela luta de quer ser o “dono do mundo” a qualquer preço.

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A  busca incessante pela perfeição,  leva as pessoas a anular o estágio de uma vida equilibrada e que traz constantes insatisfações. Com seria bom se de tempo em tempo, pudéssemos reavaliar esse estado de vida estressante, e deixar de lado, essa volúpia de querer ser um vencedor sempre ou querer conquistar tudo, por uma viagem de férias ou reunião comemorativa para dar gargalhadas e distribuir abraços e mais abraços.

O estágio de amadurecimento só alcançamos,  quando passamos  a agir com mais tolerância para conosco mesmo e menos rígido nos nossos julgamentos para com os outros, e principalmente quando deixamos de preocupar com o excesso  de vaidade e passamos a entender que as coisas simples faz-nos desenvolver o encanto contemplativo para ver a beleza da vida e os valores das pessoas, pois é nesse estado de humildade  que  nos faz a aproximar de Deus. 

Wilson Fuá – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
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Quem são os verdadeiros vendedores de saúde?

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Autor: Valter Casarin*

Qual é a visão que a sociedade tem dos vendedores de adubos? Eles são atores essenciais na agricultura e na jardinagem, frequentemente vistos como consultores técnicos e fornecedores de produtos essenciais para o crescimento das plantas e a fertilidade do solo. Mas, essa percepção pode variar: alguns os veem como parceiros técnicos confiáveis, enquanto outros podem considerá-los mais como um comerciante, vendedores de produtos que podem fazer mal à saúde.

Na realidade, o vendedor de adubos está em contato direto com agricultores, aconselhando-os sobre a seleção e o uso adequado dos produtos para otimizar a produtividade e a saúde das culturas. E é exatamente isso que eles são, um elo vital na cadeia de suprimentos, fornecendo às plantas os nutrientes necessários para o crescimento e a fertilidade do solo.

Os clientes podem ver o vendedor como um parceiro que os ajuda a entender as necessidades do seu solo e a escolher os adubos mais eficazes, especialmente se oferecerem soluções personalizadas para a sua situação específica. A imagem também pode ser reduzida à de um simples comerciante, especialmente quando o vendedor é percebido como focado em produtos químicos e não em soluções sustentáveis.

Se o vendedor promover fertilizantes orgânicos ou soluções ecológicas, poderá ser percebido positivamente como um agente ativo no desenvolvimento sustentável e na saúde do solo. Fertilizantes orgânicos e ecológicos estão cada vez mais populares, e os vendedores que os oferecem podem melhorar sua imagem.

Em resumo, o vendedor de adubos não ajuda somente a nutrição e a saúde das plantas, mas ele é vendedor de saúde humana, pois os nutrientes contidos no adubo irão fertilizar o solo, o qual irá nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos que chegam à nossa mesa, gerando o café da manhã e nossas refeições. Cada alimento que chega à mesa traz junto os nutrientes necessários para compor nossa saúde, permitindo o aumento do nosso estado imunológico.

Além da nossa saúde, os adubos são responsáveis por manter o solo fértil e permitir a manutenção de seu poder produtivo, evitando a necessidade de abrir novas áreas, ou seja, derrubar florestas. Isso significa que enquanto estivermos usando os adubos de forma eficiente e balanceada, estaremos protegendo o nosso ambiente. Assim, quanto mais alimentos tirarmos da mesma área, menos árvores vamos retirar da natureza.

A visão de uma indústria de adubos ou de um vendedor de adubos é distorcida, pois, tanto a indústria, quanto o vendedor, levam a saúde até os nossos pratos, mas além disso, estão respeitando o meio ambiente, fazendo com que a produção de alimentos, fibras e energia sejam feitas de forma sustentável, com grande respeito a sua saúde e ao seu bem-estar.

*Valter Casarin, coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.

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