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Nelson Soares Junior: – Privatização – Um dos caminhos para o progresso

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  Privatização – Um dos caminhos para o progresso

Por: Nelson Soares Junior –

Na maioria dos países mais desenvolvidos, como a França, por exemplo, a privatização de órgãos públicos ou de empresas estatais se tornou regra e se transformou em um modelo seguido internacionalmente. Esse exemplo de terceirização surgiu como uma das formas de ter um serviço com mais qualidade para o cidadão, além de se gerar dividendos com a atividade e de destravar a economia.

No Brasil, esse processo teve inicio na década de 80, porém de forma muito lenta, se intensificando a partir de 1990. Nessa época, foram privatizadas mais de 100 empresas, que, até 2005, geraram uma receita de 95 bilhões de dólares, o que, corrigindo para a atualidade, equivale a 143 bilhões de dólares.

Rumo também a esse desenvolvimento e pensando ainda na recuperação da economia brasileira, o presidente Michel Temer anunciou a cerca de 3 meses uma série de medidas envolvendo a privatização de 57 órgãos públicos e estatais, entre eles, empresas de energia elétrica, gás, bancos, aeroportos, portos, estradas e serviços. Essa possibilidade tem chamado a atenção de investidores estrangeiros, segundo uma importante matéria jornalística do jornal “O Globo“, assinada pelos jornalistas Bruno Rosa e Ramona Ordoñez, que demonstra que empresas chinesas planejam investir cerca de R$ 32 bilhões somente no Estado do Rio de Janeiro.

Em Mato Grosso, alguns serviços públicos, são vistos pelo cidadão de forma precária e com valor abusivo, por exemplo, os do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Para piorar a situação, os seus servidores estiveram mais uma vez em greve. Dessa vez, quase 2 meses paralisados, o que prejudicou de forma significativa a população e empresas que necessitaram dos seus serviços, em especial, as revendedoras de veículos novos e usados.

Outros setores que também podem ser citados como exemplos a serem analisados sob a ótica da privatização, entre outras, são as penitenciárias, rodovias, a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e a Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat), que oferecem um serviço precário e prejudicam o funcionamento das empresas e investimentos em geral.

Um estado tão rico, referência no agronegócio, não pode ser penalizado por interesses pessoais de servidores públicos que além de salários melhores, possuem uma série de vantagens ao serem comparados com o trabalhador do setor privado.

Vale lembrar ainda que algumas secretarias de Estado e órgãos públicos foram extintos nos últimos anos por problemas de funcionamento, entre eles, estão a Secretaria de Desenvolvimento Interior, Gabinete de Assuntos Estratégicos e órgãos como MT fomento e MT Par.

Para a diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, extinguir ou privatizar esses órgãos que não funcionam de forma a contento é uma das saídas para se recuperar a economia e principalmente se prestar um serviço de qualidade ao contribuinte. Mudar essa realidade é oferecer o mínimo de respeito e dignidade ao cidadão que paga seus impostos, aliás, os mais caros do mundo, e que trabalha diuturnamente para sobreviver em meio à crise financeira, ao desemprego e aos problemas enfrentados como a violência que cresce de forma assustadora, saúde, educação, entre outros, o que com a privatização acreditamos irá melhorar a prestação de serviços por parte do Poder Público, já que sobrariam mais recursos para investimentos nessas áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento. O que não se pode mais admitir é que o cidadão continue refém dessa máquina inchada e corporativista.

Vemos essa questão como um importante passo rumo ao progresso!!!

Nelson Soares Junior – Presidente da CDL Cuiabá

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Quem são os verdadeiros vendedores de saúde?

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Autor: Valter Casarin*

Qual é a visão que a sociedade tem dos vendedores de adubos? Eles são atores essenciais na agricultura e na jardinagem, frequentemente vistos como consultores técnicos e fornecedores de produtos essenciais para o crescimento das plantas e a fertilidade do solo. Mas, essa percepção pode variar: alguns os veem como parceiros técnicos confiáveis, enquanto outros podem considerá-los mais como um comerciante, vendedores de produtos que podem fazer mal à saúde.

Na realidade, o vendedor de adubos está em contato direto com agricultores, aconselhando-os sobre a seleção e o uso adequado dos produtos para otimizar a produtividade e a saúde das culturas. E é exatamente isso que eles são, um elo vital na cadeia de suprimentos, fornecendo às plantas os nutrientes necessários para o crescimento e a fertilidade do solo.

Os clientes podem ver o vendedor como um parceiro que os ajuda a entender as necessidades do seu solo e a escolher os adubos mais eficazes, especialmente se oferecerem soluções personalizadas para a sua situação específica. A imagem também pode ser reduzida à de um simples comerciante, especialmente quando o vendedor é percebido como focado em produtos químicos e não em soluções sustentáveis.

Se o vendedor promover fertilizantes orgânicos ou soluções ecológicas, poderá ser percebido positivamente como um agente ativo no desenvolvimento sustentável e na saúde do solo. Fertilizantes orgânicos e ecológicos estão cada vez mais populares, e os vendedores que os oferecem podem melhorar sua imagem.

Em resumo, o vendedor de adubos não ajuda somente a nutrição e a saúde das plantas, mas ele é vendedor de saúde humana, pois os nutrientes contidos no adubo irão fertilizar o solo, o qual irá nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos que chegam à nossa mesa, gerando o café da manhã e nossas refeições. Cada alimento que chega à mesa traz junto os nutrientes necessários para compor nossa saúde, permitindo o aumento do nosso estado imunológico.

Além da nossa saúde, os adubos são responsáveis por manter o solo fértil e permitir a manutenção de seu poder produtivo, evitando a necessidade de abrir novas áreas, ou seja, derrubar florestas. Isso significa que enquanto estivermos usando os adubos de forma eficiente e balanceada, estaremos protegendo o nosso ambiente. Assim, quanto mais alimentos tirarmos da mesma área, menos árvores vamos retirar da natureza.

A visão de uma indústria de adubos ou de um vendedor de adubos é distorcida, pois, tanto a indústria, quanto o vendedor, levam a saúde até os nossos pratos, mas além disso, estão respeitando o meio ambiente, fazendo com que a produção de alimentos, fibras e energia sejam feitas de forma sustentável, com grande respeito a sua saúde e ao seu bem-estar.

*Valter Casarin, coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.

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