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Maria Augusta Ribeiro: – Somos todos All Line
Somos todos All Line
Por: Maria Augusta Ribeiro –
Como o conceito de estar o tempo todo conectado afeta nossas decisões! E, a menos que você more na Ilha de Guille e não tenha acesso à Internet, podemos dizer que não existe mais divisor entre estar online e off-line.
Aquela velha ideia de que eu entro na Internet e depois saio não existe mais. Hoje consideramos estar conectados ao acordar e desconectados ao dormir. Ou vai dizer que, ao abrir dos olhos, a primeira cosia que faz não é checar o smartphone?
De mamando a caducando, todo mundo está conectado à rede, o que não nos permite mais o luxo da desconexão, e esse conceito é chamado de all line, ou seja…. Todo mundo online.
De lojas sofisticas às frutarias de beira da estrada, todo mundo tem condições de acesso wi-fi. E não é mais suficiente para os consumidores de qualquer coisa que as experiências de consumo sejam apenas em ambientes físicos.
Hoje somos incentivados a realidades aumentadas, como os jogos do Pokémon, fazemos nossas orações com aplicativos de terços virtuais, e consumimos conteúdo compartilhado inúmeras vezes nas redes sociais até chegar a nós.
Transitamos entre dois universos que agora se completam. Utilizamos o físico e o virtual em conjunto, seja nas obrigações diárias, para entretenimento, ou no trabalho em equipe.
Hoje temos avós campeãs mundiais de jogos online, brinquedos feitos com robótica, e experiências de vida que podem ser compartilhadas desde o nosso nascimento, usando o conhecimento aliado à Internet.
Houston, nós temos um problema? Como em todo processo, há desafios a serem superados. Muitos das gerações que não são nativos digitais proíbem o uso da Internet em vez de educarem seus filhos e alertarem para os perigos. Nem preciso dizer que é ineficiente, certo?
Também passamos por readequações, e a busca do equilíbrio entre o físico e o virtual começa a fazer sentido a todos.
No trabalho já utilizamos proporções de carga horária para saber se devemos responder a um e-mail às 3 da manhã ou se ele pode ser feito no outro dia.
Do chip preso na orelha da vaca no pasto ao astronauta em Marte, todos estamos conectados. O que nos diferencia é o tempo que cada um passa exposto à tecnologia das coisas, e o conceito de big conexão faz de nós seres totalmente all line.
E como essa tecnologia nos afeta? Como o comportamento se transforma? E a que ponto estamos expostos aos perigos digitais? A resposta simples e direta é bom senso.
O equilíbrio All Line se encontra na alternância dos momentos em frente ao smartphone e outros cara a cara com o mundo real. Conversando com pessoas, observando o colega de trabalho, ou conferindo seu filho enquanto ele brinca. Capitou?
Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br e é Coordenadora de Comunicação da BPW Brasil.

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Quem são os verdadeiros vendedores de saúde?

Autor: Valter Casarin* –
Qual é a visão que a sociedade tem dos vendedores de adubos? Eles são atores essenciais na agricultura e na jardinagem, frequentemente vistos como consultores técnicos e fornecedores de produtos essenciais para o crescimento das plantas e a fertilidade do solo. Mas, essa percepção pode variar: alguns os veem como parceiros técnicos confiáveis, enquanto outros podem considerá-los mais como um comerciante, vendedores de produtos que podem fazer mal à saúde.
Na realidade, o vendedor de adubos está em contato direto com agricultores, aconselhando-os sobre a seleção e o uso adequado dos produtos para otimizar a produtividade e a saúde das culturas. E é exatamente isso que eles são, um elo vital na cadeia de suprimentos, fornecendo às plantas os nutrientes necessários para o crescimento e a fertilidade do solo.
Os clientes podem ver o vendedor como um parceiro que os ajuda a entender as necessidades do seu solo e a escolher os adubos mais eficazes, especialmente se oferecerem soluções personalizadas para a sua situação específica. A imagem também pode ser reduzida à de um simples comerciante, especialmente quando o vendedor é percebido como focado em produtos químicos e não em soluções sustentáveis.
Se o vendedor promover fertilizantes orgânicos ou soluções ecológicas, poderá ser percebido positivamente como um agente ativo no desenvolvimento sustentável e na saúde do solo. Fertilizantes orgânicos e ecológicos estão cada vez mais populares, e os vendedores que os oferecem podem melhorar sua imagem.
Em resumo, o vendedor de adubos não ajuda somente a nutrição e a saúde das plantas, mas ele é vendedor de saúde humana, pois os nutrientes contidos no adubo irão fertilizar o solo, o qual irá nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos que chegam à nossa mesa, gerando o café da manhã e nossas refeições. Cada alimento que chega à mesa traz junto os nutrientes necessários para compor nossa saúde, permitindo o aumento do nosso estado imunológico.
Além da nossa saúde, os adubos são responsáveis por manter o solo fértil e permitir a manutenção de seu poder produtivo, evitando a necessidade de abrir novas áreas, ou seja, derrubar florestas. Isso significa que enquanto estivermos usando os adubos de forma eficiente e balanceada, estaremos protegendo o nosso ambiente. Assim, quanto mais alimentos tirarmos da mesma área, menos árvores vamos retirar da natureza.
A visão de uma indústria de adubos ou de um vendedor de adubos é distorcida, pois, tanto a indústria, quanto o vendedor, levam a saúde até os nossos pratos, mas além disso, estão respeitando o meio ambiente, fazendo com que a produção de alimentos, fibras e energia sejam feitas de forma sustentável, com grande respeito a sua saúde e ao seu bem-estar.
*Valter Casarin, coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.
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