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Glaucia Amaral: ** Vamos cuidar do que é nosso
Vamos cuidar do que é nosso
Por Glaucia Amaral
Sabe o cuidado que temos com aquilo que construímos a vida inteira: nossa casa, nossos bens, nosso patrimônio pelos quais zelamos e buscamos sempre a melhor forma de defendê-los? Imaginemos então um patrimônio construído pela sociedade ao longo dos anos, que forma a nossa história, que é alicerçado no esforço coletivo e permeia o cotidiano de todos.
O conjunto do patrimônio público é inestimável, nessa expressão estão compreendidos nossos parques, hospitais, escolas, o meio-ambiente e, também, com outra natureza e mais visibilidade, o que se chama de dinheiro público. Todos esses valores são defendidos pelos Procuradores do Estado que, apesar das dificuldades que enfrentam como a deficiência de estrutura e um quadro reduzido, não se deixam desviar do foco que tinham quando passaram neste concurso.
Ingressar nesta carreira significa encarar os desafios e responsabilidades do cotidiano e traz o dever de dialogar com o nosso representado, o povo o dono desses bens, que tem o direito de conhecer a sua procuradoria.
Atualmente, somos 62 procuradores do Estado de Mato Grosso ativos. Todos compartilham a expectativa de uma PGE/MT mais bem estruturada. É imprescindível uma sede própria e a realização do tão esperado concurso público para preencher os cargos vagos.
Afinal, é da defesa do nosso erário que estamos falando, da estrutura de Estado que a sociedade precisa para ver defendidos os recursos e bens, fruto dos impostos, que formam o patrimônio que, afinal, é do povo mato-grossense.
Hoje, 21 de maio, é comemorado o Dia do Procurador do Estado. E nesta data, não poderia deixar de falar com a sociedade, titular dos interesses públicos que temos por dever defender, do que é necessário para avançar. É a sociedade quem espera e merece que os órgãos tenham estrutura de modo que a proteção ao erário realmente aconteça.
A sociedade, estarrecida, assiste a corrupção, principalmente ligada à realização de obras públicas, alastrar-se por todo o país. É preciso fortalecer as instituições de defesa e proteção do patrimônio público.
Vamos continuar exercendo nosso papel de orientar, fiscalizar e defender o erário, mas sabemos que juntamente com a sociedade, com todos os donos desse patrimônio poderão fazer ainda mais.
Neste dia do Procurador do Estado, não é demais se lembrar das condições necessárias para o exercício da função. Condições que devem vir do Estado, afinal, como diz uma antiga frase sobre advocacia pública: Governante honesto não tem medo da Procuradoria do Estado forte.
*Glaucia Amaral é Procuradora do Estado em Mato Grosso e presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Mato Grosso.

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O amor altruísta!

Autora: Kamila Garcia* –
A clareza do pensamento na Antiguidade contrasta com a regressão humana na era contemporânea. Não é por acaso que quem ainda possui inteligência criou a inteligência artificial para conversas longas e produtivas.
Hoje, poucos buscam o conhecimento por amor a ele. Muitos almejam títulos e honrarias sem o esforço, sem o pensamento crítico, e sem explorar plenamente suas capacidades. A bondade e a amizade são tratadas como mera moeda de troca, pois a essência do ser humano contemporâneo muitas vezes se perdeu em prazeres superficiais.
A ética e a moral, outrora bússolas do pensamento científico e espiritual, foram substituídas por forças externas que comprometem o verdadeiro conhecimento e a convivência social, voltada para o bem comum. De que adianta a tecnologia, se a maioria não tem acesso ao básico? De que serve pensar em benfeitorias, se não há interesse em implementá-las de maneira justa e universal?
Outro dia, ouvi um professor dizer que caridade se faz na Igreja, e precisei discordar. Há tempos, nem mesmo templos e igrejas realizam atos de caridade sem buscar notoriedade social. A caridade verdadeira se faz no amor e na união. Poucos estão dispostos a doar tempo, atenção e amabilidade para ouvir, sentir e coexistir como iguais neste mundo. O altruísmo está em dar sem esperar nada em troca. Ainda assim, os altruístas cultivam amor-próprio e não buscam na inteligência artificial o afeto que não receberam.
O altruísta não desconta sua dor no outro nem subverte os valores que norteiam sua vida. Ele ama conscientemente, respeitando seus deveres e direitos como ser social e espiritual. Sua alma é livre, emergindo de qualquer obstáculo que outros tentem impor, sem se deixar aprisionar pelos fracassos alheios.
Não há céu ou inferno para quem compreende a missão de existir e de amar. Há apenas a visão clara da criação: seja no pensamento, seja no redirecionamento da própria vida.
O altruísta mergulha em si mesmo e emerge com todo o seu potencial. Sua alma é infinita. Embora não seja compreendido pela maioria, ele encontra felicidade constante, pois o seu amor é infinitamente radiante.
*Kamila Garcia é bacharel em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com pós-graduação em Psicanálise. Atualmente é estudante de Psicologia.
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