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Gabriel Novis Neves : Perfis profissionais
Perfis profissionais
Por Gabriel Novis Neves
Até há pouco tempo certas profissões pareciam que tinham preferência por sexo, caracterizando os perfis dos seus profissionais em masculinos e femininos.
Cursos superiores, como Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Educação, tinham forte identificação com o sexo feminino.
Outros como, Medicina, Engenharia e Direito, eram caracterizados pelo número elevado de alunos do sexo masculino.
Hoje esses perfis estão bastante alterados e os antigos cursos considerados masculinos já apresentam predominância de estudantes do sexo oposto.
Com a inserção das mulheres no mercado de trabalho ocorreu uma grande transformação de comportamento da sociedade.
Nas profissões de nível não superior é enorme a ocupação das mulheres. Construção civil com serventes, pintores, armadores e carpinteiros do sexo feminino não mais surpreendem.
Transporte pesado de caminhões de carga, ônibus, taxis, máquinas agrícolas já são do domínio do antigo sexo frágil.
Comandantes de aviões comerciais e militares, presença em cargos de comando nas Forças Armadas são hoje campo de trabalho feminino.
Uma tarefa que era cem por cento masculina, e que atualmente encontra-se bastante dividido por sexo, é o de propagandista comercial de laboratórios de produtos farmacêuticos.
É aquele profissional que visita os consultórios médicos e que viaja pelas cidades do interior do Estado dirigindo seu próprio veículo.
Enfim, o mundo feminino, apesar de ter conquistado e mudado o perfil de muitas profissões, ainda é minoria considerando a nossa população, inclusive, com salários mais baixos para o mesmo tipo de função.
Em certas áreas ainda é bastante estreito o ingresso de mulheres.
Como por exemplo, no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras Municipais, chefia de governos estaduais, prefeituras, enfim, cargos de comando da nação.
Nestes colegiados o desequilíbrio é acentuado, apesar de termos atualmente uma mulher na Presidência da República.
Aliás, o mundo ainda se mostra bastante patriarcal, mesmo quando sabemos que um grande número de mulheres já é responsável pela maior parte da economia caseira.
Existe no Congresso Nacional uma discussão no sentido de implantar cotas para representantes do sexo feminino nos ditos setores de representação da sociedade.
Já é tempo de respeitar a maioria da nossa população, que é feminina.
Gabriel Novis Neves é médico em Cuiabá

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O amor altruísta!

Autora: Kamila Garcia* –
A clareza do pensamento na Antiguidade contrasta com a regressão humana na era contemporânea. Não é por acaso que quem ainda possui inteligência criou a inteligência artificial para conversas longas e produtivas.
Hoje, poucos buscam o conhecimento por amor a ele. Muitos almejam títulos e honrarias sem o esforço, sem o pensamento crítico, e sem explorar plenamente suas capacidades. A bondade e a amizade são tratadas como mera moeda de troca, pois a essência do ser humano contemporâneo muitas vezes se perdeu em prazeres superficiais.
A ética e a moral, outrora bússolas do pensamento científico e espiritual, foram substituídas por forças externas que comprometem o verdadeiro conhecimento e a convivência social, voltada para o bem comum. De que adianta a tecnologia, se a maioria não tem acesso ao básico? De que serve pensar em benfeitorias, se não há interesse em implementá-las de maneira justa e universal?
Outro dia, ouvi um professor dizer que caridade se faz na Igreja, e precisei discordar. Há tempos, nem mesmo templos e igrejas realizam atos de caridade sem buscar notoriedade social. A caridade verdadeira se faz no amor e na união. Poucos estão dispostos a doar tempo, atenção e amabilidade para ouvir, sentir e coexistir como iguais neste mundo. O altruísmo está em dar sem esperar nada em troca. Ainda assim, os altruístas cultivam amor-próprio e não buscam na inteligência artificial o afeto que não receberam.
O altruísta não desconta sua dor no outro nem subverte os valores que norteiam sua vida. Ele ama conscientemente, respeitando seus deveres e direitos como ser social e espiritual. Sua alma é livre, emergindo de qualquer obstáculo que outros tentem impor, sem se deixar aprisionar pelos fracassos alheios.
Não há céu ou inferno para quem compreende a missão de existir e de amar. Há apenas a visão clara da criação: seja no pensamento, seja no redirecionamento da própria vida.
O altruísta mergulha em si mesmo e emerge com todo o seu potencial. Sua alma é infinita. Embora não seja compreendido pela maioria, ele encontra felicidade constante, pois o seu amor é infinitamente radiante.
*Kamila Garcia é bacharel em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com pós-graduação em Psicanálise. Atualmente é estudante de Psicologia.
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