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Francisney Liberato Batista Siqueira: – Você é um workaholic ou worklover?

Você é um workaholic ou worklover?
Por: Francisney Liberato Batista Siqueira –
Já ouviu falar em workaholic? Conhece uma pessoa assim? Quem sabe já até se tornou uma? E um indivíduo worklover? Quais são as diferenças entre esses dois conceitos?
Workaholic é uma gíria em inglês que significa alguém viciado em trabalho, compulsivo, totalmente dependente do emprego e que não consegue se desligar do mister, mesmo fora dele. Indivíduos obcecados em trabalho sempre existiram, e existirão, contudo, o número de pessoas viciadas vem crescendo e se tornando um fenômeno em todo o planeta.
O mundo atual proporciona o crescimento do Workaholic, pois, devido à alta competitividade, necessidade de sobrevivência, consumismo, imediatismo, ganância de querer sempre mais, busca pelo padrão imposto pela sociedade, uso excessivo da tecnologia, capitalismo, vaidade, dentre outros fatores.
As consequências disso é, termos cidadãos que menosprezam, ou melhor, que não dão a devida atenção aos conjugues, filhos, amigos, familiares, noutras palavras, apenas valorizam os que convivem no seu ambiente de trabalho. Com isso, a qualidade de vida desvigora, em razão de pressões da vida e o medo de fracassar, o profissional é atingido pela insônia, mau humor, impotência sexual, atitudes agressivas, depressão, desenvolvimento de doenças, a exemplo da síndrome de burnout, tornando o dia de trabalho um sacrifício, dentre outros efeitos nocivos.
O excesso, a obsessão, o vício, nos causam problemas, pois desequilibram a nossa vida. E para termos uma vida leve, feliz e plena, devemos buscar o equilíbrio, dos seguintes aspectos: físico, mental, emocional e espiritual.
Por outro lado, não podemos adotar, como padrão de vida e de trabalho, a música de Zeca Pagodinho, nos trechos: “E deixa a vida me levar (vida leva eu); Deixa a vida me levar (vida leva eu); Deixa a vida me levar (vida leva eu); Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu”, pois uma vida desregrada também não vai acabar bem e pode ocasionar muitos problemas.
Já a expressão inglesa worklover significa uma pessoa que gosta e ama o seu trabalho, mas não o vê como um vício, ou seja, tem outras coisas mais importantes na sua vida. Ela sabe encontrar o equilíbrio entre o trabalho e o lazer, e não descuida os aspectos sociais, mentais e familiares. Um worklover sabe o momento de parar e descansar, além de fazer coisas não relacionadas com o seu trabalho, para recuperar energias e ser mais produtivo quando regressar ao contexto laboral.
E nas palavras do filósofo chinês Confúcio, que afirmou: “Escolha um emprego que você ame, e nunca mais você precisará trabalhar na vida”, que utilizemos da inteligência para optar em ser um worklover e levar a vida, em todos os seus aspectos, com mais amor e equilíbrio, visando um futuro melhor e com qualidade. Caso hoje, estejamos no grupo de pessoas workaholic, que reflitamos, e que tenhamos força para lutar e melhorar a nossa existência.
Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador.
www.francisney.com.br

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Quem são os verdadeiros vendedores de saúde?

Autor: Valter Casarin* –
Qual é a visão que a sociedade tem dos vendedores de adubos? Eles são atores essenciais na agricultura e na jardinagem, frequentemente vistos como consultores técnicos e fornecedores de produtos essenciais para o crescimento das plantas e a fertilidade do solo. Mas, essa percepção pode variar: alguns os veem como parceiros técnicos confiáveis, enquanto outros podem considerá-los mais como um comerciante, vendedores de produtos que podem fazer mal à saúde.
Na realidade, o vendedor de adubos está em contato direto com agricultores, aconselhando-os sobre a seleção e o uso adequado dos produtos para otimizar a produtividade e a saúde das culturas. E é exatamente isso que eles são, um elo vital na cadeia de suprimentos, fornecendo às plantas os nutrientes necessários para o crescimento e a fertilidade do solo.
Os clientes podem ver o vendedor como um parceiro que os ajuda a entender as necessidades do seu solo e a escolher os adubos mais eficazes, especialmente se oferecerem soluções personalizadas para a sua situação específica. A imagem também pode ser reduzida à de um simples comerciante, especialmente quando o vendedor é percebido como focado em produtos químicos e não em soluções sustentáveis.
Se o vendedor promover fertilizantes orgânicos ou soluções ecológicas, poderá ser percebido positivamente como um agente ativo no desenvolvimento sustentável e na saúde do solo. Fertilizantes orgânicos e ecológicos estão cada vez mais populares, e os vendedores que os oferecem podem melhorar sua imagem.
Em resumo, o vendedor de adubos não ajuda somente a nutrição e a saúde das plantas, mas ele é vendedor de saúde humana, pois os nutrientes contidos no adubo irão fertilizar o solo, o qual irá nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos que chegam à nossa mesa, gerando o café da manhã e nossas refeições. Cada alimento que chega à mesa traz junto os nutrientes necessários para compor nossa saúde, permitindo o aumento do nosso estado imunológico.
Além da nossa saúde, os adubos são responsáveis por manter o solo fértil e permitir a manutenção de seu poder produtivo, evitando a necessidade de abrir novas áreas, ou seja, derrubar florestas. Isso significa que enquanto estivermos usando os adubos de forma eficiente e balanceada, estaremos protegendo o nosso ambiente. Assim, quanto mais alimentos tirarmos da mesma área, menos árvores vamos retirar da natureza.
A visão de uma indústria de adubos ou de um vendedor de adubos é distorcida, pois, tanto a indústria, quanto o vendedor, levam a saúde até os nossos pratos, mas além disso, estão respeitando o meio ambiente, fazendo com que a produção de alimentos, fibras e energia sejam feitas de forma sustentável, com grande respeito a sua saúde e ao seu bem-estar.
*Valter Casarin, coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.
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