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É preciso falar sobre o VLT com maior seriedade

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Autor: Juca do Guaraná Filho –

Desistir de um sonho, ainda mais quando se está perto de conquistá-lo, não é fácil. A transformação da mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande passa pela finalização das obras do VLT (Veículo Leve sob Trilhos), que está há nove anos parada e corre o risco de ser abortada.

Abriremos nos próximos dias um debate com a sociedade para que o povo tenha voz por meio de um plebiscito. Nele, cidadão e sociedade organizada poderá expor suas avaliações quanto a troca, ou não, de modal. Fato é que Mato Grosso pagou cerca de R$ 1 bilhão pelos trilhos, vagões e demais equipamentos do VLT. Vamos desperdiçar tudo? Madri, Berlim, o Rio de Janeiro tem VLT, e Cuiabá vai ficar fora da modernização?

Em uma vistoria realizada em maio junto com o vereador Sargento Vidal constatamos a boa condição dos vagões que estão estacionados no Centro de Comando Operacional. É possível terminar o VLT, que trará maior fluidez no trânsito, maior qualidade de vida aos cidadãos e maior segurança nos deslocamentos.

O VLT é um patrimônio da sociedade mato-grossense, e passa constantemente por manutenções técnicas para garantir sua boa condição de uso. É preciso priorizar a população e seu bem estar. É preciso que haja união entre todos os poderes para deixarmos um legado ao povo de Mato Grosso.

Além de todos os benefícios em relação à sociedade, o VLT tem tecnologia de ponta, protege o meio ambiente e melhora significativamente a aparência arquitetônica e urbanística das cidades.

Não fizeram uma pesquisa, e sequer ouviram as lideranças políticas pela decisão de trocar de modal.

Gostaríamos de ser ouvidos, mas sem a polarização criada entre apoiadores do BRT e do VLT. É preciso imparcialidade, amor pela sociedade, porque quem vai usar o transporte diariamente são os trabalhadores, estudantes e a população em geral, nós, os políticos, certamente iremos andar no VLT apenas no dia da inauguração, por curiosidade. O modal é para o povo!

Defendo maior debate. Defendo ampla consulta pública e que, caso o VLT seja “enterrado”, que seja por escolha da maioria e não uma decisão monocrática, sem diálogo e baseada em inverdades.

Juca do Guaraná Filho é presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, bacharel em Direito e empresário.

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Quem são os verdadeiros vendedores de saúde?

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Autor: Valter Casarin*

Qual é a visão que a sociedade tem dos vendedores de adubos? Eles são atores essenciais na agricultura e na jardinagem, frequentemente vistos como consultores técnicos e fornecedores de produtos essenciais para o crescimento das plantas e a fertilidade do solo. Mas, essa percepção pode variar: alguns os veem como parceiros técnicos confiáveis, enquanto outros podem considerá-los mais como um comerciante, vendedores de produtos que podem fazer mal à saúde.

Na realidade, o vendedor de adubos está em contato direto com agricultores, aconselhando-os sobre a seleção e o uso adequado dos produtos para otimizar a produtividade e a saúde das culturas. E é exatamente isso que eles são, um elo vital na cadeia de suprimentos, fornecendo às plantas os nutrientes necessários para o crescimento e a fertilidade do solo.

Os clientes podem ver o vendedor como um parceiro que os ajuda a entender as necessidades do seu solo e a escolher os adubos mais eficazes, especialmente se oferecerem soluções personalizadas para a sua situação específica. A imagem também pode ser reduzida à de um simples comerciante, especialmente quando o vendedor é percebido como focado em produtos químicos e não em soluções sustentáveis.

Se o vendedor promover fertilizantes orgânicos ou soluções ecológicas, poderá ser percebido positivamente como um agente ativo no desenvolvimento sustentável e na saúde do solo. Fertilizantes orgânicos e ecológicos estão cada vez mais populares, e os vendedores que os oferecem podem melhorar sua imagem.

Em resumo, o vendedor de adubos não ajuda somente a nutrição e a saúde das plantas, mas ele é vendedor de saúde humana, pois os nutrientes contidos no adubo irão fertilizar o solo, o qual irá nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos que chegam à nossa mesa, gerando o café da manhã e nossas refeições. Cada alimento que chega à mesa traz junto os nutrientes necessários para compor nossa saúde, permitindo o aumento do nosso estado imunológico.

Além da nossa saúde, os adubos são responsáveis por manter o solo fértil e permitir a manutenção de seu poder produtivo, evitando a necessidade de abrir novas áreas, ou seja, derrubar florestas. Isso significa que enquanto estivermos usando os adubos de forma eficiente e balanceada, estaremos protegendo o nosso ambiente. Assim, quanto mais alimentos tirarmos da mesma área, menos árvores vamos retirar da natureza.

A visão de uma indústria de adubos ou de um vendedor de adubos é distorcida, pois, tanto a indústria, quanto o vendedor, levam a saúde até os nossos pratos, mas além disso, estão respeitando o meio ambiente, fazendo com que a produção de alimentos, fibras e energia sejam feitas de forma sustentável, com grande respeito a sua saúde e ao seu bem-estar.

*Valter Casarin, coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.

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