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Celso Estrella: – Errar é Humano

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                        Errar é Humano

Por: Celso Estrella

Ao longo dos anos o “errar é humano” tem servido de justificativa para incompetências. Muitas análises já foram feitas para as causas do erro humano e são realmente muitas as causas. Podemos citar: desconhecimento, distração, falta de habilidade, má vontade, etc. Hoje queremos comentar uma solução para reduzir boa parte dos erros humanos:

DISCIPLINA

A palavra disciplina costuma ser associada ao Exército e obediência irrestrita ao comando e com isso torna-se antipática para muitas pessoas. Nossa proposta é ressaltar a disciplina como cumprimento de padrões, procedimentos, diretrizes e aí podemos encontrar exemplos significativos para qualquer ser humano.

Área médica: seguir os protocolos fielmente pode assegurar a cura enquanto o desrespeito aos mesmos pode acarretar a danos muitas vezes irreparáveis.

Alimentação: cumprir os POP’s no preparo e manuseio de alimentos evitando contaminação e doenças.

Gestão: respeitar as rotinas combinadas entre os setores e os procedimentos estabelecidos.

“O QUE É COMBINADO NÃO É CARO”

Nos meus atendimentos como consultor do SEBRAE (pequenas empresas) e em treinamento e consultoria a clientes particulares (empresas de médio porte), assim como na minha experiência de operário a executivo de grandes empresas, observo constantemente como a falta de disciplina conduz a graves prejuízos econômicos e morais.

Exemplos:

Queda de cargas por mau uso de empilhadeiras ou empilhamento incorreto
Acidentes graves, operadores que burlam normas de segurança (EPI, Sistemas de proteção)
Falta de pagamento de fornecedores mesmo tendo dinheiro em caixa para isso
Perda de grandes quantidades de materia prima por não cumprimento dos processos
Desagregação da equipe rotulando setores como “antipáticos” porque exigem o cumprimento dos procedimentos para atender às necessidades dos cientes internos
Valorização do “chefe bonzinho” que sempre desculpa os erros e difamação do “chefe estressado” porque vive chamando atenção pelos erros cometidos.

São apenas alguns exemplos que infelizmente prejudicam não só o próprio indisciplinado(a) como também a empresa e o próprio país.

Pensem em nações de sucesso como USA, Japão, Alemanha, Suécia e vão lembrar que são conhecidos por sua disciplina, respeito às leis e qualidade de vida. E… dá para melhorar ?? Sim!

Basta usar o bom senso e não radicalizar. Temos que obter o comprometimento de cada colaborador da empresa. Para isso aproveitar as oportunidades de encontros e reuniões ou mesmo conversas individuais para sensibilizar as pessoas para as vantagens e benefícios da disciplina.

Mas, o mais importante é o exemplo pessoal, pois somos referência de comportamento para os que convivem conosco. Convido cada um a refletir sobre o tema e mudar seu comportamento.

Se você já é disciplinado(a), continue dando excelentes exemplos. Se você ainda não é disciplinado(a), estabeleça metas e procure fazer uma análise diária do seu comportamento e comprometa-se consigo mesmo a melhorar.

Celso Estrella é Engenheiro Industrial especialista em Técnicas Japonesas de Gestão e diretor da CriaCorp-Desenvolvimento Empresarial www.criacorp.com.br

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O amor altruísta!

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Autora: Kamila Garcia*

A clareza do pensamento na Antiguidade contrasta com a regressão humana na era contemporânea. Não é por acaso que quem ainda possui inteligência criou a inteligência artificial para conversas longas e produtivas.

Hoje, poucos buscam o conhecimento por amor a ele. Muitos almejam títulos e honrarias sem o esforço, sem o pensamento crítico, e sem explorar plenamente suas capacidades. A bondade e a amizade são tratadas como mera moeda de troca, pois a essência do ser humano contemporâneo muitas vezes se perdeu em prazeres superficiais.

A ética e a moral, outrora bússolas do pensamento científico e espiritual, foram substituídas por forças externas que comprometem o verdadeiro conhecimento e a convivência social, voltada para o bem comum. De que adianta a tecnologia, se a maioria não tem acesso ao básico? De que serve pensar em benfeitorias, se não há interesse em implementá-las de maneira justa e universal?

Outro dia, ouvi um professor dizer que caridade se faz na Igreja, e precisei discordar. Há tempos, nem mesmo templos e igrejas realizam atos de caridade sem buscar notoriedade social. A caridade verdadeira se faz no amor e na união. Poucos estão dispostos a doar tempo, atenção e amabilidade para ouvir, sentir e coexistir como iguais neste mundo. O altruísmo está em dar sem esperar nada em troca. Ainda assim, os altruístas cultivam amor-próprio e não buscam na inteligência artificial o afeto que não receberam.

O altruísta não desconta sua dor no outro nem subverte os valores que norteiam sua vida. Ele ama conscientemente, respeitando seus deveres e direitos como ser social e espiritual. Sua alma é livre, emergindo de qualquer obstáculo que outros tentem impor, sem se deixar aprisionar pelos fracassos alheios.

Não há céu ou inferno para quem compreende a missão de existir e de amar. Há apenas a visão clara da criação: seja no pensamento, seja no redirecionamento da própria vida.

O altruísta mergulha em si mesmo e emerge com todo o seu potencial. Sua alma é infinita. Embora não seja compreendido pela maioria, ele encontra felicidade constante, pois o seu amor é infinitamente radiante.

*Kamila Garcia é bacharel em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com pós-graduação em Psicanálise. Atualmente é estudante de Psicologia.

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