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ARROCHO SALARIAL E CALOTE NO SERVIDOR

Sindicatos estaduais buscam apoio de parlamentares sobre RGA

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) junto à Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP/MT) estarão presentes na reunião com alguns deputados estaduais nesta segunda-feira, 20, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), para pleitear apoio parlamentar à pauta da Revisão Geral Anual (RGA) e intermediação para o diálogo com o governador Mauro Mendes (UB).

Nesta semana, os representantes sindicais protocolaram a reivindicação conjunta, solicitando agenda com o governo. A visita à Casa Civil não obteve receptividade do governador Mauro Mendes. O diálogo aguardado pelos sindicalistas seria para negociar perdas sofridas por parte das categorias do executivo estadual em anos anteriores além de 2025.

A correção da RGA para 2025, com previsão de 4,83% (com base no Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo IPCA), não é o maior problema dos servidores.

A verdadeira questão aqui é a política de arrocho salarial e calote no funcionalismo público, praticada pelo governador Mauro Mendes, que por vários anos, deixou de conceder a RGA”, explicou o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.

Diante disso, o prejuízo acumulado pelos servidores do estado ultrapassa os 20%, refletindo diretamente no empobrecimento das categorias e no não pagamento real de recomposições.

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O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig/MT), Antônio Wagner Nicácio de Oliveira, analisa que apesar do governo ter feito justiça salarial com poucas carreiras e com outras garantido extensos privilégios, a grande maioria padece e estão altamente endividados, com essas perdas acumuladas.

Cada real pago para repor a inflação, volta quase que em dobro para o governo, pois é devolvido ao estado nos impostos embutidos no consumo dessas famílias, e na própria tributação de seu salário. Por isso todos os demais setores da economia garantem a reposição da inflação dos seus trabalhadores, pois o mercado exige tal prática sob pena de entrar em recessão, que é a falta de consumo e o acúmulo em estoque dos bens produzidos, destacou.

Na área da Educação, a Revisão Geral Anual não tem afetado somente servidores ativos. Um grupo fortemente prejudicado pelas negativas do governo é o de aposentados e pensionistas, que enfrentam cada vez mais dificuldades financeiras, o que impacta na saúde mental e física, bem como na qualidade de vida como um todo.

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A Presidente da Fessp/MT, Carmen Silvia Campos Machado, reforça que, enquanto Federação Sindical, o diálogo sempre será a principal ferramenta para tratar com o Governo.

Defendemos o que é um direito dos trabalhadores e um dever do Estado garantir esse diálogo, tão necessário para a valorização e o respeito aos servidores públicos. Reiteramos a total disponibilidade das entidades representativas para sentar à mesa e construir juntos uma solução. Agora, cabe ao governo demonstrar a mesma disposição, reiterou.

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Política

Tabuleiro Eleitoral: tem peça que não encaixa no jogo

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Sabadão! O jogo eleitoral, mesmo faltando cerca de 20 meses (mais ou menos 590 dias) já está começando a esquentar. Que ninguém se engane: todas as peças estão se mexendo!

Entretanto, contudo, todavia, tudo que se imaginar hoje sobre o que vai acontecer em 2026 na política mato-grossense é puro exercício de lucubração em relação a sucessão governamental.

SE o vice Otaviano Pivetta, do partido Republicanos, SERÁ candidato a reeleição (já que provavelmente assume em definitivo o governo em março de 2026), SE Jayme Campos SERÁ candidato pelo PSD ou vai para reeleição, SE a esquerda vai optar pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), formando chapa com Nenel Pinheiro. A Federação Partidária SERÁ o balizador.

A Federação entre as siglas partidárias tem tudo a ver com as disputas na Terra de Rondon.

O cacique número 1 do União Brasil (UB), o nosso “AMIGO”, o Homem de Ferro, o governador Mauro Mendes Ferreira, tem o controle absoluto do poder político, com uma base municipal robustecida nas eleições passadas, assim como a maioria parlamentar sustentando suas realizações.

Mauro Mendes está bem articulado com o setor empresarial, além de um programa de ações que alcança tanto o combate à pobreza e a fome com a agricultura familiar e agro quebrando recordes de produção no estado, quanto a melhoria nos empregos e na renda.

Os avanços nos setores econômicos inegavelmente produzem um cenário facilitador das eleições majoritária e parlamentar em 2026.

Como os fatos mais recentes apontam para uma ruptura entre Mauro Mendes e alguns partidos com as novas Federações que estarão sendo montadas para 2026, a eleição em Mato Grosso entrará num novo patamar político-eleitoral.

Mauro Mendes não vai mergulhar de cabeça num projeto de definição política antecipada, sabendo que dois anos é muito tempo tanto para desgastar uma administração quanto para construir a imagem positiva de governança.

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Portanto, unido ou rompido com algumas siglas partidárias, pouco altera o cenário das eleições de 2026.

Se Mauro Mendes for candidato a Senador, o sucessor natural é o vice Otaviano Pivetta, candidato a reeleição. Se ficar no cargo até o último dia do mandato, a engenharia política muda totalmente o organograma.

Segue o fluxo!

Peças tentando se encaixar

Tudo que está acontecendo nos bastidores da política mato-grossense, faz parte do tabuleiro de xadrez que já sendo montado para a grande jogada, porque a meta de todos os partidos e os postulantes ao cargo eletivo é o Governo do Estado (prêmio maior); da eleição para a bancada federal e para uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) em 2026.

Só para ter uma pequena noção do que está por vir: Otaviano Pivetta deve ESTAR como candidato ao Palácio Paiaguás, que teria o apoio de Mauro Mendes que, poderá ir para a Casa Alta.

Aparece então Cidinho Santos, porém, ele e Otaviano Pivetta só confetes, resumindo: caminha para consenso; Carlos Fávaro, será candidato de Lula, dependendo da posição de Jayme Campos.

Agora pega essa: Nenel Pinheiro pode ir para o sacrifício (já que tem possibilidade de se eleger deputado estadual), e disputar o Palácio Paiaguás. Não se elege, mas faz um estrago.

O Senador pelo Partido Liberal (PL), Wellton Fagundes, o grande sonho seria ser governador do Estado de Mato Grosso. Ele se for candidato em 2026 ao governo e em caso de derrota, teria mais quatro anos de mandato como Senador até 2030.

Eis que surge José Carlos do Pátio, o menino maluquinho, ex-prefeito da cidade de Rondonópolis.

Para o Senado os nomes pipocam: Mulher Maravilha”, José Medeiros, Antônio Galvan, Mauro Mendes, Margareth Buzetti, etc.…etc.…etera.

Neste caso, como ficará o quadro? Ou seja, faltando 596 dias para o pleito eleitoral, as peças começam a se mexer no tabuleiro eleitoral, buscando novos espaços.

Obviamente que tudo está ainda muito distante dos fechamentos de acordos e fusões, mas já se pode ter uma noção que o xadrez político começa a movimentar suas peças, algumas com mais rapidez, outras mais lentas.

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O Boteco vai falar

Neste momento temos três campos políticos se organizando para a disputa. Eles não são formados por três partidos, ou três figuras proeminentes.

São três aglomerados de agentes políticos (que podem ser pessoas, partidos ou movimentos), representando diferentes visões.

O primeiro é Otaviano Pivetta, a direita liberal, ou direita “democrática”, apresenta suas cartas para o pleito de 2026.

São representados, pelo chamado “núcleo duro do Palácio Paiaguás”, liderados por Mauro Mendes, Jayme Campos, Otaviano Pivetta e outras figuras como os deputados estaduais Max Russi, Júlio Campos.

Após perderem terreno para o bolsonarismo, tentam recuperar o apoio de parte da população se apresentando como “moderados” em meio a polarização e atrair setores da extrema e centro direita.

Há o campo da esquerda, ou mais precisamente, um campo “Progressista”, que enfrenta um processo de reorganização depois de sucessivas derrotas políticas e eleitorais.

Em 2026, o desafio da esquerda vai além da via eleitoral. O objetivo deve ser recuperar o apoio e a confiança da população, em especial dos setores populares.

Para isso, é preciso mostrar que é à esquerda que se preocupa com combate à desigualdade, a geração de empregos e as garantias de direito. E nessas bases, reconstruir um programa político.

Enfim, o jogo já começou. Mas só saberemos quais peças restarão no tabuleiro eleitoral em julho de 2026. Até lá, muitas jogadas serão feitas e é nossa tarefa é analisar, refletir e imaginar as próximas cartas do jogo.

Por isso, o Boteco da Alameda, irá escrever sobre cada uma desses campos e seus movimentos e suas jogadas.

Segue o fluxo!

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