PERDIDINHO NESTA ELEIÇÃO
Sem nome para Cuiabá, DEM tenta uma jogada de “Mestre”
Uns amigos tentam um empréstimo bancário e fracassam. Diante disto, planejam um sequestro que terá um custo financeiro. Para cobrir esse custo, resolvem praticar um assalto. Ocorre que depois do plano realizado, começam as tensões ficando por um fio a amizade e o próprio plano.
É assim o filme “Jogada de Mestre“. É na derrota que surge um grande plano, contudo, ele tem um custo e no final, o próprio plano pode não dar certo quando se precisa satisfazer um grupo de aliados.
Recentemente o presidente do Partido Democrata em Cuiabá se viu num “Xeque-Mate“. Ser ou não ser!
Em fevereiro deste ano, o assunto dentro do DEM era:
“Teremos candidato em Cuiabá e acreditamos que vamos eleger de 3 a 4 vereadores para a Câmara Municipal e o nosso partido vai ser protagonista nas eleições deste ano, e vamos fazer o sucessor do prefeito Emanuel Pinheiro e este é um assunto já deliberado pelo partido. O partido é qualificado, tem bons nomes, temos três, quatro possíveis candidatos a prefeito”.
Era o que dizia na época o presidente do Partido Democrata (DEM) de Cuiabá, o secretário de Governo do Estado, Alberto Machado, mais conhecido como o “Beto Dois a Um” que não vê nenhuma possibilidade da sigla apoiar o emedebista Emanuel Pinheiro, caso seja candidato à reeleição.
O presidente da sigla diz que a chapa que vem sendo montada já conta com 38 pré-candidatos para a Câmara de Vereadores.
“Além do reforço do vereador Marcelo Bussiki, temos na chapa vários nomes com capilaridade de fazer mil e até dois mil votos nas eleições de outubro. Daí nossa expectativa de fazer de três a quatro vereadores em Cuiabá”.
Bom…, não é bem isso que vem acontecendo dentro do Democrata, uma é que ate o momento não surgiu nenhum nome oficial para que a sigla comece a trabalhar já que as convenções já estão próximas de acontecerem.
Os rumores dos nomes que surgiram como o presidente da Casa de Leis, José Eduardo Botelho, o Secretario Chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho Junior, Gilberto Gomes de Figueiredo, secretario de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT), e do próprio presidente estadual do DEM, Fabio Paulino Garcia e ate mesmo do novato na sigla, o vereador Marcelo Bussick não foi oficializado pelos “Caciques” do Democrata. Afundou como uma pedra. “Xeque-Mate”.
Todos os acontecimentos mostram que o partido esta prestes a levar um “Xeque-Mate”, já que não tem nenhuma “Jogada de Mestre“ ate o momento, que seria o de apresentar um nome para a disputa pela cadeira Numero 1 de Cuiabá tão desejada por todos os partidos.
O presidente estadual do DEM em Mato Grosso, Fábio Garcia, chegou de registrar o Diretório Municipal de Cuiabá na Justiça Eleitoral, apenas com filiados ligados ao grupo do governador Mauro Mendes Ferreira, que defende uma candidatura própria.
O registro do Diretório do DEM acabou gerando uma polêmica e novos nomes precisaram ser incluídos na direção municipal do partido após reclamações do grupo liderado pelos irmãos Jayme e Júlio Campos.
Nesta semana, o Senador do Partido Democrata (DEM), Jayme Veríssimo de Campos, um dos “Caciques” da sigla partidária em Mato Grosso, chegou ate mesmo de fazer um apelo para que o DEM apresente um nome e tenha candidato em Cuiabá.
“Eu espero que o partido tenha candidato a prefeito na cidade de Cuiabá. O DEM saiu muito bem avaliado da última eleição e isso precisa ser levado em consideração. É uma força que temos. Nosso partido tem desejo de ter candidato. Todavia, até agora não tem nada resolvido. Imagino que haverá uma reunião do Diretório Municipal e Regional para fazermos uma conversa e, de fato, escolher o nosso candidato”.
Para o Senador do Partido Democrata por Mato Grosso, Jayme Campos, a sigla deve ter uma posição oficial sobre a candidatura o mais brevemente possível.
Política
“Todos os dias aparece gente apontando o “dedo sujo” para nós aqui no Brasil”
O Senador mato-grossense, Jayme Veríssimo de Campos (UB), relator do Projeto de Lei 2951/24, que trata da modernização do Seguro Rural, chamou de “deputado meia tigela”, o parlamentar francês Vincent Trébuchet, que comparou a carne brasileira a lixo durante uma sessão na Assembleia Nacional da França, no imbróglio diplomático aberto pelo Grupo Carrefour. O parlamentar criticava o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), rejeitado pelos legisladores franceses.
Durante uma votação simbólica sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), no Parlamento francês, o deputado Vincent Trébuchet, do partido de direita União dos Direitos pela República, comparou a carne exportada pelo Brasil a lixo.
A fala do parlamentar acompanha a discordância de outros políticos em relação à proposta UE-Mercosul.
“A realidade é que os nossos agricultores não querem morrer e que os nossos pratos não são lixos. Por não conseguirmos preservar nossa soberania nos últimos 25 anos, os governos franceses se mostraram distantes, tímidos, receosos em relação a esse acordo”, expressou Trébuchet.
O deputado se referiu aos protestos de fazendeiros franceses que são contra as medidas do acordo, que visam a importação de carne do Brasil e outros países do bloco regional, alegando que a ação tornaria o mercado desleal e “quebraria” os negócios da agricultura francesa, pois “não poderiam competir justamente, uma vez que os exportadores não respeitam as mesmas leis ambientais”.
A fala do deputado foi feita após o CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, também questionar “qualidade e respeito às normas da carne brasileira” e afirmar que as lojas da rede varejista francesa não iriam mais a comercializar. Após retaliação de produtores brasileiros, Bompard publicou uma carta de desculpas.
Jayme Campos chama deputado francês de “meia tigela” em debate sobre Seguro Rural
Jayme Campos exaltou a excelência da produção nacional e destacou que o Brasil vem dando exemplo ao mundo, trabalhando no campo de forma sustentável, com uso de tecnologia. Todavia, segundo ele, “todos os dias aparece gente apontando o ‘dedo sujo’ para nós aqui no Brasil“, referindo-se ao conflito com a política protecionista da França.
Ele também criticou a falta de respeito do próprio governo brasileiro para com quem produz, citando como exemplo a carga tributária excessiva e também o aperto na política ambiental.
“Muitas vezes somos perseguidos, sobretudo quem está nessa vasta região amazônica; acima do paralelo 16, somos muito perseguidos“.
Para Campos, “falta consciência sobre aquilo que estamos contribuindo“, referindo-se, principalmente, a segurança alimentar.
Durante audiência pública na Comissão de Agricultura, o senador mato-grossense agradeceu a participação dos convidados que, segundo ele, deram importante contribuição para o aperfeiçoamento do Projeto, de autoria da Senadora Tereza Cristina (PL/MS).
Da audiência participaram representantes do Ministério da Fazenda, Ministério da Agricultura e Pecuária; da Superintendência de Seguros Privados (Susep); Confederação da Agricultura (CNA); Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg); Instituto Pensar Agropecuária (IPA); e da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
Todos foram unânimes em afirmar que a modernização do seguro rural é fundamental para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. Eles enfatizaram que o seguro rural atua como uma ferramenta essencial para mitigar riscos, evitar renegociações de dívidas onerosas e incentivar o investimento em inovação.
Jayme Campos disse acreditar que o projeto deverá ser votado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça antes do dia 15 deste mês. Uma vez aprovado, a matéria seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados.
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