DE OLHO NA CASA ALTA DE 2026
Preste atenção aos sinais de Mauro Mendes

É da natureza deste espaço tratar de política, atividade principal no jornalismo. Mas, preste atenção aos sinais do Boteco da Alameda e não se arrependerá. Todos os sinais são evidentes, o problema consiste em quem os observa.
Segue o fluxo!
Mato Grosso tem um governador que, em 2018, apenas um aliado apostava as fichas em sua vitória. De improvável, virou o jogo e, agora, da sua decisão, será a provável formação do trio vitorioso para o Governo e da Casa Alta.
Mauro Mendes tem feito o dever de casa e um dos temas da eleição de 2026, será a escalada do domínio das facções criminosas no país.
Em Mato Grosso não será diferente. Por isso, chegou a hora do “ZERO” no plano contra a criminalidade.
Não basta jogar a culpa do avanço das facções na lógica rasa da “a polícia prende a justiça solta”. É preciso dar respostas, efetivas e práticas de que há uma Política de Segurança Pública em Mato Grosso, e que está dando resultados contra as facções.
O Programa Tolerância Zero, uma das bandeiras do “combate ao crime organizado” é um plano inteligente para enfrentar o crescente domínio do crime organizado em Cuiabá e Mato Grosso.
Com plano de ação como livro de cabeceira, é o primeiro sinal de guerra nas urnas.
Vamos para o próximo sinal, a Prefeitura de Cuiabá tem um prefeito outsider (pela livre tradução do Boteco “fora da curva”).
Em 2024 venceu todas as forças antagônicas, quando os analistas cravavam a vitória de Zé Edu Botelho, com a força máxima do União Brasil (UB), apoiado pelo governador Mauro Mendes, 17 deputados estaduais e Cia.. Depois, o deputado estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Ludio Cabral o trucidou, amassou, passou na maquina de fazer pastel, nas urnas, a segunda bala perdida.
Com seu plano de metas guardado a 7 chaves e perto da cabeceira da sua cama, será o prefeito cuiabano Abílio Brunini (PL), o segundo sinal para a coalizão ou guerra nas urnas?
Neste contexto entra Mauro Mendes decisivo para o União Brasil (UB) em Mato Grosso esteja, hoje, festejando a maior vitória nas eleições municipais.
Tem mais, o fortalecimento do Legislativo Estadual tem garantido a governabilidade desde o governo de Blairo Maggi. Esses sinais de governabilidade só os atentos percebem.
O “gigante” do MDB de hoje tem na “Mulher Maravilha“, a nossa atuante parlamentar, Janaina Greice Riva, a carta na manga para manter uma nova coalizão. Já o também emedebista Nenel Pinheiro, ao se reinventar, sendo o único protagonista em Cuiabá, chegará na próxima eleição com a importância que a torcida do Feijoada Futebol Clube, o time do Blog do Valdemir, tem (eleitoralmente falando).
O deputado federal José Medeiros do Partido Liberal (PL), a Senadora Margareth Buzetti, que ensaiam o balé para o Senado e o empresário Odílio Balbinotti que sonha em ser candidato, precisam acompanhar os sinais dos nomes que ainda não caíram na “armadilha da vaidade”.
Querem saberem do Senador Jayme Campos né? Atenção Mato Grosso! Preste atenção aos sinais! Se Jayme Campos dar sinais até 30 de novembro e seus correligionários perceberem que o cavalo selado está se aproximando, sai da frente que o homem vem com as esporas tinindo.
Já o liberal Wellton Fagundes, acredite, terá, 4 anos depois, a mesma dor de cabeça para aceitar o que a coalizão precisa: que todos (do grupo) sejam vencedores.
Ele manda no fortalecido Partido Liberal (PL), mas não comanda, nem comandará, os sinais e as decisões de quem também precisa mostrar força, vencer e continuar na novela das 21 horas (como protagonista).
PS: o Partido Liberal (PL), conquistou 22 Prefeituras mato-grossenses, governando para cerca de 1,7 milhão de pessoas, que representa quase 50% da população do nosso querido Estado de Mato Grosso.
Só que vai caminhar com o cacique número 1 do União Brasil (UB), Mauro Mendes em 2026, formando uma dobradinha com o deputado federal José Medeiros para a Casa Alta.
Pega a visão
O ano de 2025, mal começou, muitos parlamentares e lideranças políticas ainda estão de férias, porém, o debate já está quente no círculo dos partidos e militantes de “esquerda”.
A sinalização dos nomes para o Palácio Paiaguás de José Carlos do Pátio com apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) e da corrente majoritária do partido, cria polarização com as correntes da sigla e com movimentos que exigem uma candidatura ligada as pautas populares.
No interior da Federação Partidária, o PCdoB sinaliza apoiar a decisão da frente ampla, embora o debate ainda esteja aberto nesse primeiro semestre do ano.
O Partido Verde (PV), fala em aprofundar o assunto ainda este ano. No âmbito do centro, o primeiro partido a definir a candidatura própria e apontar um nome é o Repúblicanos, cuja corrente mato-grossense indica o governador Otaviano Pivetta e novos nomes podem surgir até abril de 2026.
Bom…, alguns caciques políticos recusam a apoiarem a candidatura do Republicanos Otaviano Olavo Pivetta, embora fale em possível unidade no caso de outro nome.
No restante das organizações, o debate interno deve ser dar até junho 2026. A questão é, haverá espaço para uma frente popular, refletindo as principais lutas e pautas do Estado?
Dificilmente teremos algo diferente, por conta da governabilidade. Os acordos estão bem costurados. Trata-se do término da amarração ainda de 2018, na sustentação da candidatura Mauro Mendes.
É consolidada o apoio do Palácio Paiaguás ao vice Otaviano Pivetta, embora, que alguns nomes se apresentem, mas são candidaturas que não estão ganhando terreno.
O desafio agora é fazer com que o vice mato-grossense Otaviano Pivetta defenda explicitamente o governo Mauro Mendes nas eleições de 2026 e também pautas essenciais para o Estado de Mato Grosso. Seria necessária uma candidatura com “compromisso”.
Segue o fluxo!
O Boteco vai falar
Mauro Mendes irá renunciar a cadeira de Chefe do Executivo Estadual em março de 2026 para disputar o Senado (Casa Alta), abrindo espaço para o vice-governador do partido Repúblicanos, Otaviano Pivetta assumir o comando do Estado e, no cargo de governador, buscar a reeleição com o apoio do núcleo duro do Palácio Paiaguás.
A definição para o “número dois” da chapa para o Senado, no entanto, ocorrerá apenas em 2026.

Política
Tabuleiro Eleitoral: tem peça que não encaixa no jogo

Sabadão! O jogo eleitoral, mesmo faltando cerca de 20 meses (mais ou menos 590 dias) já está começando a esquentar. Que ninguém se engane: todas as peças estão se mexendo!
Entretanto, contudo, todavia, tudo que se imaginar hoje sobre o que vai acontecer em 2026 na política mato-grossense é puro exercício de lucubração em relação a sucessão governamental.
SE o vice Otaviano Pivetta, do partido Republicanos, SERÁ candidato a reeleição (já que provavelmente assume em definitivo o governo em março de 2026), SE Jayme Campos SERÁ candidato pelo PSD ou vai para reeleição, SE a esquerda vai optar pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), formando chapa com Nenel Pinheiro. A Federação Partidária SERÁ o balizador.
A Federação entre as siglas partidárias tem tudo a ver com as disputas na Terra de Rondon.
O cacique número 1 do União Brasil (UB), o nosso “AMIGO”, o “Homem de Ferro”, o governador Mauro Mendes Ferreira, tem o controle absoluto do poder político, com uma base municipal robustecida nas eleições passadas, assim como a maioria parlamentar sustentando suas realizações.
Mauro Mendes está bem articulado com o setor empresarial, além de um programa de ações que alcança tanto o combate à pobreza e a fome com a agricultura familiar e agro quebrando recordes de produção no estado, quanto a melhoria nos empregos e na renda.
Os avanços nos setores econômicos inegavelmente produzem um cenário facilitador das eleições majoritária e parlamentar em 2026.
Como os fatos mais recentes apontam para uma ruptura entre Mauro Mendes e alguns partidos com as novas Federações que estarão sendo montadas para 2026, a eleição em Mato Grosso entrará num novo patamar político-eleitoral.
Mauro Mendes não vai mergulhar de cabeça num projeto de definição política antecipada, sabendo que dois anos é muito tempo tanto para desgastar uma administração quanto para construir a imagem positiva de governança.
Portanto, unido ou rompido com algumas siglas partidárias, pouco altera o cenário das eleições de 2026.
Se Mauro Mendes for candidato a Senador, o sucessor natural é o vice Otaviano Pivetta, candidato a reeleição. Se ficar no cargo até o último dia do mandato, a engenharia política muda totalmente o organograma.
Segue o fluxo!
Peças tentando se encaixar
Tudo que está acontecendo nos bastidores da política mato-grossense, faz parte do tabuleiro de xadrez que já sendo montado para a grande jogada, porque a meta de todos os partidos e os postulantes ao cargo eletivo é o Governo do Estado (prêmio maior); da eleição para a bancada federal e para uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) em 2026.
Só para ter uma pequena noção do que está por vir: Otaviano Pivetta deve ESTAR como candidato ao Palácio Paiaguás, que teria o apoio de Mauro Mendes que, poderá ir para a Casa Alta.
Aparece então Cidinho Santos, porém, ele e Otaviano Pivetta só confetes, resumindo: caminha para consenso; Carlos Fávaro, será candidato de Lula, dependendo da posição de Jayme Campos.
Agora pega essa: Nenel Pinheiro pode ir para o sacrifício (já que tem possibilidade de se eleger deputado estadual), e disputar o Palácio Paiaguás. Não se elege, mas faz um estrago.
O Senador pelo Partido Liberal (PL), Wellton Fagundes, o grande sonho seria ser governador do Estado de Mato Grosso. Ele se for candidato em 2026 ao governo e em caso de derrota, teria mais quatro anos de mandato como Senador até 2030.
Eis que surge José Carlos do Pátio, o menino maluquinho, ex-prefeito da cidade de Rondonópolis.
Para o Senado os nomes pipocam: “Mulher Maravilha”, José Medeiros, Antônio Galvan, Mauro Mendes, Margareth Buzetti, etc.…etc.…etera.
Neste caso, como ficará o quadro? Ou seja, faltando 596 dias para o pleito eleitoral, as peças começam a se mexer no tabuleiro eleitoral, buscando novos espaços.
Obviamente que tudo está ainda muito distante dos fechamentos de acordos e fusões, mas já se pode ter uma noção que o xadrez político começa a movimentar suas peças, algumas com mais rapidez, outras mais lentas.
O Boteco vai falar
Neste momento temos três campos políticos se organizando para a disputa. Eles não são formados por três partidos, ou três figuras proeminentes.
São três aglomerados de agentes políticos (que podem ser pessoas, partidos ou movimentos), representando diferentes visões.
O primeiro é Otaviano Pivetta, a direita liberal, ou direita “democrática”, apresenta suas cartas para o pleito de 2026.
São representados, pelo chamado “núcleo duro do Palácio Paiaguás”, liderados por Mauro Mendes, Jayme Campos, Otaviano Pivetta e outras figuras como os deputados estaduais Max Russi, Júlio Campos.
Após perderem terreno para o bolsonarismo, tentam recuperar o apoio de parte da população se apresentando como “moderados” em meio a polarização e atrair setores da extrema e centro direita.
Há o campo da esquerda, ou mais precisamente, um campo “Progressista”, que enfrenta um processo de reorganização depois de sucessivas derrotas políticas e eleitorais.
Em 2026, o desafio da esquerda vai além da via eleitoral. O objetivo deve ser recuperar o apoio e a confiança da população, em especial dos setores populares.
Para isso, é preciso mostrar que é à esquerda que se preocupa com combate à desigualdade, a geração de empregos e as garantias de direito. E nessas bases, reconstruir um programa político.
Enfim, o jogo já começou. Mas só saberemos quais peças restarão no tabuleiro eleitoral em julho de 2026. Até lá, muitas jogadas serão feitas e é nossa tarefa é analisar, refletir e imaginar as próximas cartas do jogo.
Por isso, o Boteco da Alameda, irá escrever sobre cada uma desses campos e seus movimentos e suas jogadas.
Segue o fluxo!
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