NOVO COMANDANTE
Plenário elege Max Russi e nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro Alexandre de Moraes anular a posse do deputado estadual José Eduardo Botelho (DEM) a pedido do partido Rede Sustentabilidade, sob o argumento de que a recondução dele ao cargo pela terceira vez era inconstitucional.
O ministro Alexandre de Moraes determinou que fosse realizado uma nova eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), e em sua decisão teria que ser sem a participação dos parlamentares que compuseram a Mesa Diretora da Casa de Leis nos Biênios 2017/2018 e 2019/2020.
Com isso, o deputado estadual Max Joel Russi (PSB), foi proclamado na noite de ontem terça-feira (23) no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) para o Biênio 2021/2023.
Aplaudido de pé pelos parlamentares ele passou a direção ao deputado estadual do Partido Democrata (DEM), Dilmar Dal’Bosco vice-presidente, para proferir, emocionado seu discurso inicial compromissado com o compartilhamento das decisões, a abertura do gabinete da presidência aos seus pares e com austeridade.
Foi uma transição transparente, que observou a proporcionalidade na distribuição dos cargos:
– Max Joel Russi (PSB) na presidência
– Dilmar Dal Bosco (DEM) na 1ª vice-presidência
– Wilson Pereira dos Santos (PSDB), 2ª vice-presidência
– José Eduardo Botelho (DEM), na 1ª secretaria
– Janaína Greyce Riva (MDB) na 2ª secretaria
– Claudinei de Souza Lopes (PSL) na 3ª secretaria
– Allan Kardec Pinto Acosta Benitez (PDT) na 4ª secretaria
Precauções sanitárias severas limitaram o acesso ao local.
O tom de fala do presidente Max Russi foi igualmente cordial em relação ao antecessor, bem como da defesa da ciência como mecanismo para o combate a Pandemia.
Elogiou a postura responsável do governador Mauro Mendes Ferreira (DEM), que vem deixando divergências de lado e trabalha com os 141 prefeitos em prol dos municípios.
Max Russi elogiou e agradeceu os trabalhos dos profissionais de Saúde e assumiu o compromisso de compartilhar o poder com os pares evitando as decisões monocráticas.
Emocionado, analisou as dificuldades econômicas geradas pela pandemia, bem como a perda de milhares de empregos com o novo Coronavírus, bem como também pediu o apoio dos servidores da Assembleia Legislativa “certo de contar com o melhor empenho de todos“.
Chapa Valdir Barranco
“Às 16:55 protocolamos a chapa. Conversamos com todos os parlamentares e chegamos a uma composição muito boa para comandar a Assembleia Legislativa nos próximos 22 meses“, disse o deputado Max.
A chapa denominada “deputado Valdir Barranco”, foi a única inscrita. A decisão em homenagear Valdir se deu porque neste momento está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tratando da Covid-19 no hospital Incor em São Paulo. Barranco era o nome de consenso da chapa para ocupar o posto que agora é de Allan Kardec.
Tão logo assumiu a cadeira, o presidente Max Russi (PSB), abriu a palavra para os demais pares. O primeiro a se pronunciar foi o deputado Eduardo Botelho (DEM), ex-presidente, agora na condição de primeiro-secretário da Casa de Leis.
“Quero falar da minha alegria com a forma de como construímos essa mesa, com a confiança que vocês colocaram em minha pessoa. Isso é construído com confiança”, disse.
“O que mais fiz na presidência foi dizer não para todos os deputados, mas era um não sério, honesto, sem enrolação. Nunca teve imposições nesta Casa depois que assumi a presidência”, reforçou o parlamentar.
Conforme Botelho, “tudo aqui construído com muito diálogo. Fizemos muitas mudanças e tenho certeza que doravante os rumos dessa Casa serão outros. Não estou saindo do campo de batalha, vou contribuir em outro setor”, declarou.
“Nós mudamos a Assembleia, nunca se devolveu tanto dinheiro para o governo como nós fizemos”, completou.
O deputado Wilson Santos (PSDB), na condição de 2º vice-presidente, disse que a responsabilidade do deputado Max Russi aumenta com a eleição.
“Que o senhor possa trabalhar no estilo colegiado, valorizando toda a mesa diretora que foi eleita nesta noite. Sete cabeças podem construir soluções mais democráticas e assertivas”, afirmou o parlamentar.
Segundo Wilson Santos, o ex-presidente, Eduardo Botelho, “deixa um legado importante nesta casa, um legado de transparência, quando fez o portal transparência funcionar de verdade. O Fiplan funciona pra valer na Assembleia. Também fomos a Casa de Leis que liderou, em nível nacional, a produção de matérias durante a pandemia no Brasil”.
A ex-vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Janaína Riva (MDB), agora na condição segunda secretária, agradeceu a confiança dos demais pares na eleição da nova mesa.
“Obrigado pela confiança na nova mesa que tivemos que construir num prazo de 24 horas. Só nós sabemos o quanto isso é complexo, como é difícil chegar ao entendimento”.
Janaína Riva fez uma deferência direta ao ex-presidente, deputado Eduardo Botelho.
“Realmente, com o Botelho, participei das decisões da Mesa Diretora, jamais fui preterida em qualquer assunto”, destacou.
O presidente da Casa de Leis, deputado Max Russi, iniciou sua fala na tribuna falando da sua satisfação em presidir o Parlamento.
“Confesso que hoje é um dia feliz da minha vida, não esperava ser presidente nesse biênio. Confesso que tinha esse sonho e as coisas aconteceram rapidamente. Com certeza foi a eleição mais fácil que já disputei. Foi uma eleição bastante tranquila”, observou.
“Há 30 anos cheguei em Jaciara, lá tive a oportunidade de construir a minha família, de começar a militar politicamente. Fui eleito prefeito, reeleito. Fiquei dois anos fora da política e fui candidato a deputado estadual, em 2014, ocasião que fui o 16º mais votado. Fui secretário de Cidades, chefe da Casa Civil. Disputei em 2018, fui o terceiro mais votado e fui para a mesa com o deputado Botelho, na condição de primeiro-secretário. Fizemos um trabalho de economia nesta casa de leis”, disse.
“Tenho a oportunidade de chegar à presidência e confesso que sou um homem abençoado. Faço aquilo que gosto, eu gosto de fazer política, a política que resolve. Quero agradecer a Deus pela oportunidade e fazer dois pedidos, um, que ele me dê sabedoria, que eu possa tomar as decisões para o bem do próximo, o segundo, que a gente possa ter o Barranco de volta com a gente”, destacou Max Russi.
Conforme o presidente da Assembleia Legislativa, “o deputado Botelho sai da presidência de cabeça erguida, foi um grande presidente, ninguém ganha três eleições dessa forma, liderando com maestria, sem ter tido nada que desabonasse a sua passagem pela presidência. Vou me expirar muito em sua forma de gerir. Vai ser continuidade sem continuísmo. Fizemos muito e queremos fazer mais”, completou.

Política
Lúdio faz representação ao MPF para garantir vacinação contra Covid-19 de indígenas

O deputado estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Lúdio Frank Mendes Cabral fez, uma representação ao procurador da República Gustavo Nogami para que o Ministério Público Federal (MPF) tome medidas administrativas e judiciais para garantir a vacinação contra Covid-19 dos 28.758 indígenas que vivem em territórios indígenas em Mato Grosso.
Apesar desse grupo fazer parte da fase 1 de vacinação e todas as doses terem sido enviadas ao estado na primeira remessa, apenas 59,5% dos indígenas receberam a 1ª dose (17.116 pessoas) e 39,3% receberam a 2ª dose (11.291 pessoas).
O levantamento foi feito por Lúdio Cabral, que é médico sanitarista, com base nas resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), comparadas com o painel de vacinação do Ministério da Saúde. Ele destacou ainda que a imunidade contra a Covid-19 só é completa 14 dias após a aplicação da 2ª dose de vacina, de modo que o baixo índice de vacinação coloca essas populações em risco.
“Isso é inadmissível, considerando que os indígenas fazem parte do grupo prioritário de vacinação, e a entrega das doses destinadas a esse público ocorreu há três meses, em 19 de janeiro. Os indígenas têm prioridade na vacinação por terem imunidade mais baixa a infecções e epidemias que outras populações. Por isso, é tão preocupante a vacinação não ter sido concluída, o que deixa esses povos expostos à Covid-19“, afirmou Lúdio, que já atuou como médico em aldeias em Mato Grosso.
Na representação, o parlamentar do Partido dos Trabalhadores (PT), Lúdio Cabral, solicitou que o MPF investigue as razões pelas quais a cobertura vacinal alcançada é de apenas 59,5% na 1ª dose e de 39,3% na 2ª dose, já que 100% das doses necessárias para vacinar os indígenas que residem em terras indígenas de Mato Grosso foram recebidas pelo estado em janeiro de 2021, bem como identificar o que houve com as doses que ainda não foram aplicadas. Lúdio recomenda que o Estado de Mato Grosso demonstre com documentos como essas vacinas foram distribuídas aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).
Lúdio requereu também que o MPF acione a União, por intermédio do DSEI, vinculado à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde, para que providencie a regular, imediata e integral vacinação dos indígenas de Mato Grosso.
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