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UMA NOVA FÓRMULA NA POLÍTICA

Nenel surpreende e consegue juntar “azeite” e “água” na política

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Mesmo havendo respeito às diversidades e as divergências ideológicas, é sabido que o homem político, nada mais busca a não ser o “poder”. E essa é a talvez a principal barreira para uma aliança da “oposição”.

Nenhum dos grupos políticos se veem com chances de ir para um eventual segundo turno. E essa perspectiva de poder cria o principal entrave entre o Senador pelo Partido Social Democrático (PSD), Carlos Henrique Baqueta Favaro e o prefeito cuiabano, o menino da Rua Joaquim Murtinho, o emedebista Nenel Pinheiro.

Ambos querem sair fortalecido no pleito eleitoral de 2022 e medir o real potencial para se firmar na liderança política mato-grossense. Em razão disso…

A “Federação Partidária” composta pelos partidos do PT, PV e PCdoB não demonstram qualquer pressa em definir as indicações na chapa majoritária. Petistas são unânimes em afirmar que a definição dos nomes será fechada pelas alianças na data limite das convenções.

A “Federação Partidária” mantém disposição para aliança com o PSB, mas há resistência no partido pelo deputado estadual Max Joel Russi, que ainda considera amplas possibilidades de aliança com o governador Mauro Mendes Ferreira do União Brasil (UB).

Tudo bem, que as eleições em Mato Grosso estão se desenvolvendo na mais perfeita bagunça com todo mundo dando seus pareceres, por mais malucos que pareçam.

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Senão vejamos e convenhamos: a aliança do PT, PV, PCdoB, PSD, PP, e PDT. Conheço alguns líderes desses partidos, o polêmico e conhecido inimigo político de Mauro Mendes, conseguiu unir essas forças, ou criar um novo marketing para se manter junto a mídia.

Agora o cuiabano Nenel Pinheiro vai tentar derrubar a força de reeleição do atual governador Mauro Mendes do União Brasil (UB), que neste momento está seguro na imagem do seu primeiro mandato no Palácio Paiaguas e tem o respaldo da população. Mauro não está dando asas ao prefeito cuiabano Nenel Pinheiro.

Contudo, porém, entretanto, é surpreendente as movimentações do emedebista Nenel Pinheiro, ele conseguiu colocar novamente o Senador Carlos Favaro no centro dos acontecimentos. Uma estratégica política muito interessante. Não dá para dizer que Nenel não tem talento na política. O menino da Rua Joaquim Murtinho consegue juntar “azeite” e “água” em uma mistura interessante.

É sabido que a “água” e o “azeite” não são grandes amigos e não se misturam. Em uma resposta científica, a “água” e “azeite” não se misturam devido a diminuição de entropia quando estão misturados. Para mantê-los misturados tem-se que colocar energia na mistura permanentemente na forma de agitação.

“Misturar água e azeite” é uma expressão popular que define a impossibilidade de juntar dois compostos. Mais aqui, na Terra de Rondon, parece que o emedebista está dando uma de cientista, juntando o “azeite” e a “água” na política.

Importante neste momento é que eles olham para as eleições do Governo do Estado. E, em seguida para a presidência da República Federativa do Brasil.

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De qualquer forma até dia 15 de agosto a chapa dos Nenelzitos e Carlitos terá que ser oficializada. Caso se concretize, poderá ser uma opção, mas não será suficiente para levar ao segundo turno contra Mauro Mendes. E a população mato-grossense…. Bem, esse é o cardápio oferecido aos eleitores, afinal viver na Terra de Rondon é ter de enfrentar essas situações políticas.

Enquanto isso…

Apesar de ter anunciado o nome de Otaviano Olavo Pivetta para a vaga de vice, a chapa do atual chefe do Executivo Estadual, Mauro Mendes, continua no impasse para definir o candidato a Senador.

Com os nomes do Senador do Partido Liberal (PL), Wellton Antonio Fagundes, e a “Pequena Grande Mulher”, a Dr. Natasha Slhessarenko do Partido Socialista Brasileiro (PSB), no páreo, o governador do União Brasil (UB), aguarda a convenção partidária para definir os rumos.

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Política

Sem noção e sem proposta: besteirol sem limites em busca de votos

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Discretamente começam a surgir adesivos em carros lançando pré-candidatos a vereador. É claro que ninguém se assume por enquanto, até porque a legislação não permite, mas já se vê por aí “Fulana pela Educação” ou “Beltrano da Justiça Social”, “Sicrano eu apoio”. Quem olha distraidamente se entusiasma: as questões que afligem a população estão aí, contempladas, há quem se ocupe com elas.

Muita gente não sabe, mas as novas regras eleitorais estão afunilando essa coisa de candidaturas. Antigamente cada partido lançava chapa completa, era uma festa, chovia candidato nos programas eleitorais. Agora, não. Segundo as novas regras, cada partido pode lançar só 100% mais um candidato do total de vagas disponíveis nas Câmaras Municipais.

Aqui na capital de todos os mato-grossenses, por exemplo, cada partido pode lançar de 1 a 40 candidatos a vereador. Antes, a regra cravava 150%, ou 33 postulantes. Uma farra em que nomes inexpressivos, folclóricos ou histriônicos, divertiam o eleitor na tela da tevê. Tudo indica que parte da diversão vai acabar. Afinal, o número de candidaturas vai encolher.

Folclóricos e o uso de nomes de famosos

Alguns são folclóricos e outros buscam confundir com nomes semelhantes a artistas, jogadores ou políticos. De tudo, tem um pouco de profissões e outras atividades. São candidatos padre, reverendo, apóstolo, bispo, pastor, motoboy, bombeiro, lava rápido, cabo, coronel, sargento, tenente, capitão, policial, corretor, repórter, podóloga e muitos outros.

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Mas quem ganha disparado são os classificados como Prof., Profª e Professor(a) em suas aparições. Em seguida, os advogados registrados com as siglas de Dr. e Dra. também aparecem. De um modo ou de outro, esses candidatos tentam marcar os nomes e números na memória dos eleitores. Usam até a linguagem subliminar para ser lembrado na hora do voto. Sem noção e sem proposta: besteirol sem limites em busca de votos.

Tem vereador candidato a reeleição e aqueles que estão pretendendo sentar em uma das 27 cadeiras da Câmara Municipal de Cuiabá, que já empunharam suas bandeiras em busca de votos, como é o caso do buracos na Capital de todos os mato-grossenses que são muitos, outros usam de sua bandeira ligado a Saúde Municipal, já para alguns, sua bandeira é a cassação do Prefeito de Cuiabá, o emedebista Emanuel Pinheiro, alguns já cassados e voltaram a sentar na cadeira da Casa de Leis, por força da Justiça, querem se aparecer diante de seus eleitores pedindo cassação do presidente da Casa de Leis.

Bom…, agora fica a escolha direta do eleitor cuiabano. Será que esses vereadores assim como os demais não sabem para que vieram na Câmara de Cuiabá merecem seu voto? E a proposta de seu vereador, você conhece? já leu? já viu?

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Isso, no entanto, não vem inibindo quem já distribui seus adesivos entre amigos, ou cabos eleitorais tentando firmar-se desde já na memória do eleitor. O fato é que a fantasia da vereança, com todos os seus privilégios ainda faz a cabeça de muita gente.

A maioria sai das eleições endividada e frustrada, enganada por eleitores ardilosos. Há quem prometa voto para qualquer postulante que aparecer.

Daqui da minha casa ninguém sai triste. Prometo voto pra todo mundo”, confidenciou-me, certa vez, um eleitor.

Nesta semana, as redes sociais estavam cheias de vídeos e fotos de candidatos interessados na cadeira da Câmara de Cuiabá fazendo visitas, comendo pastel, abraços, beijos e aperto de mão depois de 4 anos sumidos.

Muito aspirante a político acredita nessas conversas. Político matreiro, porém, costuma desconfiar dessas manifestações de amizade mais exaltadas. Quase sempre o sorriso e o aperto de mão, firme, são ciladas. Convém ter atenção, não se entusiasmar nem mesmo com o sucesso dos adesivos nos vidros dos carros.

Aqui em Cuiabá, em 2020, alguns inconformados foram procurar a Polícia Federal, reclamar que seus votos “sumiram”. O gesto, patético, incorporou-se ao anedotário político local. Era ano de pandemia, a Covid-19 matando a torto e a direito.

Em 2024 o País ensaia uma normalidade e, talvez, gestos do gênero, caso se repitam, divirtam mais que no passado recente, denso e pesado.

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