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Política

Movimentos agrários pedem a intervenção nacional

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A audiência pública realizada neste final de semana que tratou da agricultura familiar, contou com aproximadamente 300 trabalhadores rurais que protestaram contra a falta de apoio do governo nos assentamentos. Diante do descaso, inclusive, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que não compareceu ao evento, os movimentos em prol da luta pela terra decidiram organizar uma comissão para pedir intervenção em Brasília, ainda neste mês de maio.

zepatio-movimentoagrarioA audiência que foi realizada pela Assembleia Legislativa (AL), teve como representante o deputado estadual, Zé Carlos do Pátio (SD), que ressaltou a falta de investimento que a agricultura familiar vem tendo nos últimos anos, devido à ausência do governo federal atual.

"Tem anos que não sai reforma agrária e nem linha de crédito para os trabalhadores. Para piorar a situação, o Incra ainda fala que não tem compromisso conosco, por isso temos que tomar uma posição diante dessa falta de consideração. O governo federal atual pouco fez pela nossa região, e quando vem ao nosso Estado só fica ao lado dos plantadores de soja", disse Pátio.

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O encontro que contou com mais de oito movimentos agrários, entre eles o Movimento Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados (MTA), o Movimento de Luta pela Terra (MLT), o Movimento 13 outubro e outros, decidiram fazer um documento pedindo a intervenção do Incra Nacional para que seja realizada uma restruturação no Incra Estadual, devido ao descaso que os trabalhadores vem enfrentando dentro da secretaria nos últimos anos.

Para isso, os oito movimentos criaram uma comissão que irá fazer uma pauta de reivindicação para ser apresentada em Brasília, ainda em maio. De acordo com os movimentos, o objetivo principal será exigir a restruturação do Incra Estadual para que possa ser dado encaminhamentos em projetos parados.

A reunião contou ainda com a presença de representantes do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), do Banco do Brasil, da Policia Rodoviária Federal (PRF), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

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Política

Vereadores começam a fazer as contas para a eleição de 2024

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As conversas sobre o futuro político dos vereadores da Capital de todos os mato-grossenses, que começaram nos bastidores da Câmara Municipal no fim do ano passado, devem acelerar ainda mais nestes últimos momentos até o dia 6 de outubro. A costura para voltar ao Legislativo Municipal envolve diversos fatores, como o fim das coligações para as eleições proporcionais, criação de Federações Partidárias, e os critérios impostos por alguns partidos para a filiação, o que na prática deve limitar as alternativas de quem pretendia mudar de legenda.

Após a abertura e encerramento da “Janela Partidária“. As tratativas visavam escolher o partido que ofereça melhor chance para a reeleição. A “Janela Partidária” foi de 30 dias, que começou a poucos meses antes da eleição, época em que os políticos poderiam trocar de partido, sem correr risco de perder o mandato.

Renovação?

Sim. O Blog do Valdemir diz que teremos um numero expressivo de novos eleitos na Casa de Leis, até porque, muitos que ali estão não sabem até o momento pra que vieram. Trabalho pífio de alguns deles, e a ampla base aliada ao Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), espera ainda por conversas com o mandatário antes de bater o martelo para qual caminho seguir nesta eleição de 2024.

A seu favor, esses parlamentares contam com a tendência de obter uma quantidade maior de votos em comparação ao total registrado nas últimas eleições municipais. Contra eles, pesa a aposta de alta renovação entre os futuros eleitos, a exemplo do fenômeno que ocorreu na Câmara dos Deputados.

A bem da verdade, no centro das preocupações, está o fim das coligações para as eleições proporcionais. Quem pretende chegar a uma cadeira no Legislativo Municipal terá que concorrer em uma “chapa pura”, sem a possibilidade de formar uma coligação com dois ou mais partidos.

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A mudança deve alterar quantos partidos conseguem, sozinhos, alcançar o número mínimo de votos necessários para obter uma vaga, neste caso, na Câmara Municipal. Esse número mínimo é obtido por meio do cálculo do quociente eleitoral, ou seja, a divisão do número total de votos válidos para o cargo pelo número de vagas a serem preenchidas, em Cuiabá, serão 27 cadeiras para o próximo ano.

Estratégias

O cálculo não muda com o fim das coligações para eleições proporcionais, mas a “chapa pura” pode ter mais dificuldades de alcançar a vaga.

Por conta disso, pré-candidatos a vereador de alguns partidos políticos, que estão fora da Câmara Municipal de Cuiabá, têm rejeitado a presença de parlamentares com mandato nas chapas montadas para disputar uma cadeira no Legislativo. O entendimento desses interessados em conseguir a cadeira na Casa de Leis é que com a perspectiva de cada sigla conquistar um número menor de vagas do que, anteriormente, as coligações obtinham, estar na mesma chapa de um parlamentar com mandato é diminuir as próprias chances de ser eleito.

A dificuldade deve ser maior entre os vereadores, mas mesmo quem teve uma votação expressiva na eleição passada, apesar de não ter conquistado mandato, deve ter obstáculos em 2024. Algumas das legendas têm estabelecido, inclusive, “tetos de votos”: aceitam apenas aqueles que tenham uma projeção de um numero superior a 3 mil ou de 5 mil votos.

Atrair os pré-candidatos com votação menor é importante porque estes representam ampla maioria dentre os que devem disputar uma vaga como vereador. Pelo menos, é o que apontam os números das eleições passadas. Dentre os candidatos a vereador, um grande numero deles conquistam menos votos. Enquanto isso, apenas pouco mais dos candidatos obtiveram votação superior a 3 mil votos.

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Chapas

A costura estão começando, então, pelo fortalecimento das chapas de vereadores. Para isto, com exceção outros candidatos a vereador interessado na cadeira municipal, devem ter uma projeção de votos de, no máximo, 3 mil votos. A estratégia passa também pela desfiliação de alguns dos vereadores que mudaram de partido durante a “Janela Partidária”.

Com essa limitação de possibilidades, os vereadores enfrentam uma encruzilhada. Uma das alternativas foi buscar partidos maiores na Capital. Contudo, nesse caso, é necessária uma votação expressiva para viabilizar a reeleição.

Eleição 2024 para vereador em Cuiabá deve ser recheada de surpresa. Dos mais votados em 2020, muitos deles podem estar fora em 2024, a esquerda está sem os seus mais votados, a direita que estava espalhada agora se concentra no Partido Liberal (PL), aproveitando a onda de Jair Messias Bolsonaro, o União Brasil (UB), com aprovação maciça de Mauro Mendes, cacique numero 1 da sigla em Mato Grosso, Partido Progressista (PP), e o grupo de Carlos Favaro que pode crescer no PSD, e o MDB do cacique Carlos Bezerra e a “Mulher Maravilha”, Janaina Greyce Riva, que também pretende se fortalecer na Câmara Municipal de Cuiabá.

Do dia 7 de março ao dia 5 de abril, aconteceu a salvação de muitos dos parlamentares cuiabanos, a “Janela Partidária” para os vereadores, o que significou o início do troca-troca partidário. Mas, não será diferente na Câmara de Vereadores. Nossos edis começam a fazer as contas para uma eleição de 2024 que deverá trazer muitas surpresas, especialmente porque a eleição de 2020 ocorreu durante a Pandemia do Coronavírus.

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