APOSENTADOS DO INSS ASSALTADOS
Jayme Campos assina requerimento que pede criação de CPMI para investigar “roubalheira” no INSS

Uma operação da Polícia Federal revelou uma fraude que resultou num prejuízo de até R$ 6 bilhões e 300 milhões de reais, referentes a descontos indevidos em aposentadorias. O então presidente do INSS, foi afastado. A fraude envolvia entidades sem estrutura e assinaturas falsificadas. Sindicatos e associações faziam descontos ilegais nos benefícios.
Carrões como Rolls Royce, Ferrari e Porsches. Motos de corrida, joias, obras de arte, dólares e euros. Uma parte do que foi apreendido pela Polícia Federal com suspeitos de integrar uma quadrilha acusada de desviar mais de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas.
Durante anos, os sindicatos ou associações cobravam de R$ 5 a R$ 50 por mês de aposentados e pensionistas. Para isso, conseguiam autorização do INSS para os chamados “descontos associativos”. Só que os pagamentos precisavam ser autorizados pelos contribuintes, o que não aconteceu.
Criação da CPMI do INSS
Nesta quarta-feira, 7, o Senador pelo União Brasil (UB), do Estado de Mato Grosso, Jayme Campos, assinou o requerimento que pede a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar fraudes bilionárias ocorridas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o Senador mato-grossense, é papel do Congresso Nacional também dar resposta as fraudes que lesaram os aposentados e pensionistas, com o acionamento de seus mecanismos de investigação.
O Senador frisou que estava convencido de que é preciso aprofundar nas investigações, paralelo ao trabalho que vem sendo feito pela Policia Federal e Controladoria Geral da União (CGU)..
“É um escárnio que estão praticando contra milhões de brasileiros, que precisam desses recursos, que parecem insignificantes mas muito importante para a sobrevivência dessa parcela da população“.
Uma operação realizada no último mês indica um esquema bilionário de desvio de recursos de aposentados do INSS entre 2019 e 2024. Há denúncias, porém, de que os desvios começaram antes de 2019. Segundo as investigações, associações e sindicatos suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontados dos benefícios, sem autorização das pessoas.
Ao assinar o requerimento, Jayme Campos afirmou taxativamente a necessidade de combater a organização das quadrilhas montadas “para assaltar milhões de brasileiros“. Ele disse esperar que essa CPMI traga bons resultados, sobretudo, “penalizando na forma da lei, aqueles que roubaram a grande maioria dos nossos aposentados e aqueles que têm vínculo com o INSS“.
Jayme Campos ainda desejou que o Congresso Nacional “passe a limpo e penalize todos aqueles que estão envolvidos nessa fraude, nesse roubo, que praticaram contra milhões de brasileiros“. O próprio Senador foi uma das vítimas desses descontos ilegais. Há 8 meses estavam sendo descontados R$ 89,00 do seu benefício.
O pedido para a instalação da CPMI do INSS deverá ser apresentado na próxima semana. Havia a expectativa de ser protocolado na terça-feira, 6. No entanto, o prazo foi ampliado para se conquistar mais assinaturas.

Política
Eleições 2026: quais os rumos de Mauro Mendes e Jayme Campos?

Com expectativa de um clima inflamado nesta semana na política na Terra de Rondon, o núcleo duro do grupo político do Boteco da Alameda armou uma estratégia para tentar driblar a insatisfação de alguns de nossos políticos.
O plano é buscar relação mais diretas com os líderes partidários, intensificando a participação do governo na articulação e de integrantes do núcleo duro do Palácio Paiaguás, que se mantiveram mais distantes de negociações.
Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, o Legislativo já costuma ser tenso no penúltimo ano de mandato do governador mato-grossense, (estão se preparando para pular do barco. É de praxe), porque a máquina de liberação de recursos, fica parada.
A situação, agora, seria pior em função do desgaste entre a deputada estadual emedebista, “Mulher Maravilha”, com sangue nos olhos, e o menino Fabinho Garcia, secretário Chefe da Casa Civil, que não se falam em razão da insatisfação da parlamentar com as regras de liberação de “EMENDAS”.
Bom…, o Blog do Valdemir faz um questionamento: Será que é só as EMENDAS mesmo ou……….
Além desta crise, há outros fatores contribuindo para tensão na “MARAVILHOSA” Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), como os vetos as emendas das Comissões do Legislativo, fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, com 300 leitos, 430 pacientes em tratamento contra o câncer, 30 crianças na oncologia, pediatria e serviços de radioterapia e quimioterapia e as Federações Partidárias que miram mudanças de estratégia no pleito eleitoral de 2026, inflamando os ânimos dos nobres políticos mato-grossenses.
É, Mauro Mendes além de lidar com os “descontentes”, terá que contornar as divergências internas dentro do próprio partido, como a pré-candidatura do Senador pelo União Brasil (UB), Jayme Campos e a saída de aliados da base.
Quais são os rumos…
De Mauro Mendes e Jayme Campos nas eleições gerais de 2026? Essa é uma pergunta central que não será decidida agora. Até porque, uma decisão definitiva não será tomada neste momento. Essa é uma fase de construção.
Partindo do básico das possibilidades: eles podem optar por uma campanha de retaliação eleitoral um contra o outro.
Essa possibilidade pode resultar em uma eleição polarizada entre os dois? Sinceramente…, não parece factível, dado tudo que foi dito anteriormente. É mais plausível que ambos dividam o mesmo eleitorado, em geral, firmado por aqueles que reconhecem o avanço experimentado pelo Estado nos últimos anos e optam por não mudar o rumo, podendo votar tanto em um quanto ao outro para a Casa Alta.
No patamar mais alto dessas possibilidades eleitorais, está uma composição. Isso mesmo, nobre eleitor, Mauro e Jayme juntos. É impossível que isso ocorra?
Não é bastante improvável, para dizer o mínimo. Há um legado e conquistas construídas por eles, os quais ambos desejam proteger e que, somados ao pragmatismo político, poderiam conceber uma união que abalaria e alteraria todo o cenário político, criando um dos casos mais interessantes da política mato-grossense.
Contudo, para chegar a tal ponto, a confiança mútua é o grande limitador; seriam necessários garantia de ambos os lados, que talvez eles não possam oferecer.
Sem contar, que o tempo corre contra essa possibilidade, já que seria necessária uma construção de caminho, narrativa, argumento e motivos que explicassem essa hipotética desistência do vice-governador, o Republicanos, Otaviano Olavo Pivetta.
Mas pode acontecer, com maior probabilidade de Otaviano Pivetta desistir do jogo, hipoteticamente falando.
O cenário político…
Em Mato Grosso está passando por uma verdadeira reconfiguração com a movimentação de lideranças estaduais rumo as novas legendas, mirando as eleições de 2026, destacam-se a saída de Max Joel Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (UB), Alberto Machado, o Beto 2 a 1 (UB), Juarez Costa (MDB), Nininho (PSD), Emanuelzinho Pinheiro (MDB), entres outros.
Essas movimentações indicam um cenário político dinâmico em Mato Grosso, com novas alianças e estratégias sendo desenhadas para 2026.
A migração de partidos e a formação de novas Federações Partidárias devem influenciar significativamente o equilíbrio de forças políticas no Estado de Mato Grosso.
Partido na Terra de Rondon…
Que, caminha para extinção virou “banco particular” e Fusão ou Incorporação vai deixar caititu de fora para chamar de seu.
Assim, preocupação com as conversas sobre Fusão ou Incorporação nem é garantir legenda para quem quer (e precisa) concorrer nas próximas eleições.
Medo é perder acesso e controle irrestrito ao caixa do Diretório. Eitaaa lasqueiraaa!
O Boteco vai falar
– Atualmente, alguns políticos baseiam seu discurso nas emoções. São mais convincentes com mensagens de medo ou promessas de segurança do que com programas ou projetos razoáveis para resolver problemas específicos.
– Da mesma forma, os eleitores querem propostas que possam ser soluções para suas dificuldades, mas também querem propostas que transmitam paixão e entusiasmo;
– Na Terra de Rondon, cada político escolhe um inimigo e lança toda sua artilharia contra ele. Tal inimigo pode ser o desemprego, segurança, saúde, a esquerda, a direita ou qualquer coisa. A questão é construir um discurso em torno de propósito de conter uma ameaça. Vê-se que em muitos lugares isso funciona:
– As emoções, como raiva, frustração e medo, podem estar intensificando o conflito, tornando mais difícil a busca por soluções racionais e construtivos.
Segue o fluxo!
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